sábado, 31 de dezembro de 2011

Considerações de ano velho!



Genteeeee! Não aguento mais ler posts de balanços de final de ano e tantas felicitações. Olha que eu gosto dessa época, mas quando vai chegando dias 29, 30, a gente já tá de saco cheio de tanta gente querendo te abraçar! Pessoas que mal falam contigo o ano inteiro, acham que a gente tem que estar disponível para abraçar e beijar. E todos vocês já sabem que não lido bem com semi-estranhos que querem muito contato.

E no virtual? Gente que abandonou o blog volta pra fazer post de balanço de final de ano. Gente que nunca falou contigo, nunca comentou seu blog, entra aqui só pra desejar feliz ano novo. Sinceramente não entendo esse comportamento quando vem de gente com quem não tenho contato algum.

Adoro falar com quem gosto de verdade, com quem estava ao meu lado o ano todo, mesmo que só virtualmente, com essas pessoas tenho todo saco do mundo e adoro um abraço e um beijo, mas do resto, sinceramente eu dispenso. Me dá agonia.

E quando a gente entra num lugar que costuma ir, por exemplo, no salão de beleza habitual. Aí na saída tem que ficar dando beijo em pessoas que não tão nem aí pra tua cara. Olha! Cansa!

E os balanços de final de ano. Normalmente a gente lê e ouve que as pessoas querem ver o ano velho pelas costas, que tudo foi ruim e blá blá blá.

E ler e ouvir as metas das pessoas para o próximo ano? Geralmente emagrecer encabeça as listas de desejos... rs.

Bem, pessoal, pode ser que eu esteja sendo chata e parecendo mal-humorada, mas não estou, não. Até termino esse ano bem, achando que o saldo foi positivo, estou de bom-humor hoje! E já tracei as minhas poucas metas pra 2012, que normalmente cumpro, porque não faço listas intermináveis de desejos inúteis, normalmente traço de 1 a 3 desejos concretos para batalhar por eles. E uma das minhas metas é fazer os vídeos do canal Confissões Ácidas funcionarem e bem... rs.

Sou uma pessoa que tem esperança no futuro, mesmo que não seja uma otimista de plantão. Mas sempre tendo a achar que o próximo ano vai ser melhor. Que mais na frente, não importa se é final de ano ou não, existem coisas boas para acontecer e gosto de pensar assim.

Um excelente 2012 para todos que estiveram comigo durante todo o ano! E para os que não estiveram também... rsrs

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Escolha o assunto do meu próximo vídeo!!


Gente! Gostei do retorno que me deram no meu primeiro vídeo. Já sabem que estava mega nervosa com a forma como iriam receber. E farei minhas considerações no próximo vídeo. Aproveito para agradecer as críticas e sugestões, estou analisando todas com cuidado.

Estou bem animada com essa nova fase vlog! E por isso venho aqui pedir a opinião de vocês. O Vinicius Valente, um rapaz fofo, que gosto muito, me deu a sugestão de fazer uma enquete para que vocês escolham o assunto do próximo vídeo. Achei a idéia ótima, porque algumas pessoas já fazem isso na net.

Então vou sugerir 5 assuntos para que vocês escolham o que mais interessar, ou podem deixar a sugestão do assunto que desejam que eu aborde no próximo, ou próximos vídeos. O mais votado será o primeiro, o segundo mais votado será o assunto do segundo vídeo, isso até o terceiro. Daí em diante eu reavalio se está dando certo.

Assuntos:

- Blog

- Família

- Superação

- Bom humor

- Relacionamento

Enquanto isso visitem o meu canal no Youtube, inscreva-se nele, cliquem em "Gostei" se curtirem o vídeo.

CANAL CONFISSÕES ÁCIDAS

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

1º vídeo da série Confissões Ácidas por Dama de Cinzas

Bem, pessoal, como havia dito a um tempo atrás, tinha intenção de fazer vídeos no estilo Vlog. Mas esbarrava num grande empecilho que era a minha voz, que estava muito ruim e mesmo depois da segunda cirurgia, não ficou grande coisa, apesar de bem melhor.

Fazer vídeos não é algo fácil, embora possa parecer. Principalmente quando a criatura é lesada igual a mim e não sabe editar, fazendo os cortes necessário para deixar a coisa mais ágil e menos cansativa de se assistir. Então o recurso que vou usar é fazer vídeos pequenos assim não fica tããão arrastado... rs.

Nesse primeiro fiquei bastante nervosa, errei concordâncias verbais, usei "o óculos", quando o certo era "os óculos". Comi alguns "s" e "r" de finais de palavras. Isso sem contar o visú poluído que serve como fundo. Mas com o tempo espero ir melhorando. Porque se não ficar melhor também eu paro... rs.

Não vou ficar me desculpando pelo que falhou nessa primeira tentativa, senão o post vai ficar quilométrico. Melhor deixar que vocês vejam e façam as críticas construtivas necessárias, assim vou me ajustando.

Só digo uma coisa, se fazer o vídeo é difícil, mostrar o primeiro vídeo é 10 vezes mais difícil, porque não sabemos como as pessoas vão receber. Se do jeito que esperamos, ou de uma forma totalmente diferente. E tem a tal quebra da idealização, pois a grande maioria sempre te imagina melhor do que você realmente é... rs.

Vamos lá, medo de clicar em publicar postagem... rs... mas sou brasileira e não desisto.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mais um vídeo de performance da Amy

ALMA DE ARTISTA

o improviso é meu chão
e a ilusão o oxigênio
minha faixa de segurança
se estende entre dois abismos
faço do medo meu cãozinho de estimação
para lamber minha solidão
meu tempo é o do vento
agora e já é o que resta para me salvar
amanhã é como tudo que morreu ontem
se não fosse minha insanidade
o que seria dessa tênue chama de lucidez
a iluminar meu confinamento no fundo
sem fim de mim
tomo dois goles de desespero
pra relaxar
antes de ser injetado nas artérias chapadas
da grande cidade
de um mundo feito para o dinheiro
lucrar eternamente sobre o couro
arrancado dos loucos sonhadores
e vagabundos por mérito e opção
uma caixa registradora solta no infinito
que coisa mais sem sentido

O poema acima foi feito pelo meu querido e talentoso Angelo Alfonsin, a pedido meu, para poder colocar junto com o esse vídeo, que foi gravado na festa a fantasia que fui. O vídeo ficou muito escuro, foi gravado com luz ambiente de boate. Tentei usar programas de clareamento de vídeo, mas consegui pouco resultado, de qualquer maneira fica aí pra quem tiver vontade de ver mais da minha performance de Amy Winehouse e também para quem não viu no Facebook o outro vídeo.




No próximo post uma supresinha também relacionada a vídeos, aguardem!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Como passei nos concursos públicos... (PARTE FINAL)


A cada prova que fazia, um desgaste emocional tomava conta de mim. Porque sabia, intimamente, que meu caminho era aquele, que era aquilo que queria para minha vida profissional naquele momento, e pesava demais o fato de estar desempregada e ter que me submeter a todas as vontades da minha família e também ouvir coisas bem desagradáveis e engolir calada.

Em algumas provas tive febre emocional logo depois, tamanho era meu nervosismo e tamanha era a minha expectativa

Fiz concurso para o Tribunal de Justiça, Tribunal de Alçada Criminal, Tribunal de Contas do Município, Tribunal Regional Federal, dentre outros concursos menores que pagavam menos.

A cada prova que fazia e via que não tinha obtido a pontuação máxima, chorava e achava que não ia conseguir, mas depois enxugava as lágrimas e continuava. Em todos fiquei classificada muito próxima das vagas oferecidas, então não era chamada inicialmente. E isso me matava por dentro, porque não aceitava fazer tanto esforço e não conseguir. Mesmo assim continuava. É a minha determinação e gosto disso em mim, me ajuda muito, porque fraquejo, mas não desisto, quando realmente quero algo.

Um dia chegou uma carta na minha casa me chamando para um desses tribunais que listei acima. Lembro da minha felicidade nesse dia. Chorava e ria ao mesmo tempo. Finalmente depois de tanto esforço, via um retorno, algo de concreto acontecendo.

Fui tomar posse do cargo e quando a moça colocou no quadro o salário que iria ganhar, quase não acreditei. Era muito para mim naquela época. A satisfação íntima que senti foi algo que não posso descrever e por isso aconselho a quem quer seguir esse caminho, que o faça, mas com muita vontade e não desista nos primeiros fracassos.

Logo depois todos os tribunais que listei acima me chamaram. Mas o primeiro para onde tinha ido pagava mais e desisti dos outros concursos.

Para minha família continue sendo a mesma fracassada de antes, mas com o fortalecimento da minha autoestima pude neutralizar a influencia negativa deles. Não foi um processo fácil. No ínico tentei provar de todas as formas que tinha mudado, como eles não quiseram enxergar, eu me mudei pra longe... rs. Mas "recompensei" financeiramente o que gastaram comigo e até hoje ainda faço isso.

Ter sido chamada para quase todos os lugares que fiz prova, foi algo que deu um impulso novo na minha vida. Finalmente, senti que era capaz de conseguir o que queria colocando a minha determinação para funcionar. E foi assim que mudei muito, mas muito mais coisas da minha vida e hoje em dia posso dizer que não me sinto mais aquela derrotada do início da minha vida adulta.

-.-.-.-.-.-.-.-.-

Dicas para quem quer realmente passar num concurso público:

- O foco é importante. Tem que ser a prioridade na sua vida, mesmo que tenha outras responsabilidades. Esse tem que ser um desejo verdadeiro e não algo importado dos outros. Algo do tipo "meus pais acham que isso é bom", ou "Fulano fez e passou vou tentar pra ver o que acontece". Você tem que acreditar que é o seu caminho. Você precisa acreditar que é capaz e que vai conseguir.

- Não desista nas primeiras derrotas. Lembrem-se de que nunca passei dentro do número de vagas oferecidas, mas é importante ficar bem classificado, pois muitos órgãos chamam bem mais do que o número de vagas oferecida e é aí que você entra. Foi aí que entrei! Então tentar um, dois, cinco, dez concursos até se classificar bem.

- Claro que essa nem precisava dizer. Mas é importante estudar. Não só ir ao cursinho e fazer os exercícios em aula. Isso raramente faz alguém passar, só se a pessoa tiver uma brutal capacidade de assimilação. Os exercícios são fundamentais, pegue as provas dos concursos anteriores, adquira caderno de exercícios. Foi fazendo muitos exercícios que consegui fixar a matéria na minha mente.

- Faça grupo de estudos. Isso incentiva demais, primeiro porque você percebe a força de vontade do outro e isso te estimula. Rola sempre uma competição e isso pode ser usado ao seu favor também como estímulo. Um ajuda o outro na parte que domina mais. Foi super positivo para mim.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como passei nos concursos públicos... (PARTE 2)


Não tinha credibilidade alguma junto a minha família, estava saindo de mais uma queda no vício de drogas e álcool, que se misturava com um quase permanente estado de depressão. Mesmo assim resolvi arriscar pedir ajuda, porque estava mais uma vez desempregada.

Cheguei até minha mãe, que sempre foi a pessoa que mais tive acesso, mesmo sendo pouco e contei da minha vontade de tentar realmente os concursos públicos. Senti que inicialmente ninguém acreditou muito em mim, porque todos me viam sempre desistindo de tudo e em deprê. Então disse que se eles me ajudassem dando, apenas, casa e comida, me empenharia de verdade em passar num concurso público e assim deixar de ser um peso para a família.

Eles já não me davam mesmo nada além de casa e comida, mas na minha situação, naquela época, isso já era muito. E assim ficou combinado. Peguei um dinheiro que tinha de uma rescisão e me matriculei num cursinho para o concurso do TRE. E a partir daí a minha melhor qualidade, a que me é mais útil, entrou em ação. A minha determinação em atingir um objetivo quando realmente quero no fundo da alma.

Estudava de domingo a domingo. Só parando para fazer as tarefas domésticas que me cabiam, era uma forma de pagar pela ajuda deles. Então eu faxinava a casa, mantia tudo sempre em ordem e estudava. Essa foi a minha vida durante um ano e meio. Não saía, não me divertia, só estudava, trabalhava em casa e estudava...

Passei no concurso do TRE, mas não fiquei entre as cento e vinte vagas oferecidas. Fiquei em 152º lugar. Nunca fui chamada para esse concurso, mesmo tendo uma boa colocação. No entanto foi ele que me abriu essa porta. A partir dele comecei a comprar a Folha Dirigida e me inteirar de todos os concuros existentes. E fiquei obcecada pela idéia de passar.

Nos cursinhos comecei a fazer amizade com a galera que queria o mesmo que eu e fazíamos grupos de estudo. Muito bom isso e indico, porque um estimulava o outro, sem contar que alguns são melhores em algumas matérias que outros e assim suprem as deficiências de cada um. Fiz amizades que me seguiram por um bom tempo da minha vida.

Ter descoberto esse caminho foi o que ajudou no meu processo de deixar de ser a ovelha negra da família. Passei a ter uma atitude mais positiva perante a vida, larguei as drogas definitivamente e nem bebida alcoólica consumia, porque nada poderia me atrapalhar no objetivo que tinha traçado.

Minha família percebendo minha obstinação, até ficou mais amistosa, mas nunca perdi totalmente o estigma de anti-modelo. Sempre fui vista como o peso da família, mas naquele momento de forma mais amena.

Isso não me importava, porque sabia que uma hora chegaria onde queria.

(TERMINA NO PRÓXIMO POST)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Como passei nos concursos públicos... (PARTE 1)


A LALY me escreveu sugerindo que eu contasse minha história de como passei nos concursos públicos. Achei a idéia super legal, porque queiram ou não, esse ainda é um caminho profissional seguro e que muitas vezes oferece salários que não ganharíamos na iniciativa privada.

Bem, tudo começou com meu primeiro emprego, que como já contei aqui era um lugar onde não me respeitavam, não gostavam de mim e muito menos eu deles. Era um trabalho que me fazia muito mal, me levava à depressão constantemente porque as tarefas realizadas eram idiotas, as pessoas mal humoradas, o chefe tinha preferências escancaradas e eu não fazia parte delas. Muito pelo contrário, houve uma época que todas as pessoas com a mesma função que eu receberam um aumento gordo e fui a única que recebi uns trocados, uma quantia quase que simbólica, que me deixou com muita raiva ao ponto de começar a forçar uma demissão.

Comecei a chegar atrasada, a não fazer o trabalho porque queria de verdade que me mandassem embora. E foi o que aconteceu, com o fundo de garantia pude me manter por uns meses procurando outro emprego.

Mas a coisa foi bem mais difícil do que imaginava, não fiz faculdade, até tentei umas cinco vezes (quatro vezes depois que passei no concurso público), em três carreiras diferentes, mas como meu sonho sempre foi medicina ou algo na área e nunca pude fazer, porque precisava trabalhar para me sustentar, acho que acabei não conseguindo me animar a levar as outras carreiras nada a ver com área da saúde.

Bem, sem uma faculdade, sem saber línguas e sem um curso profissionalizante, o que me aguardava no campo profissional era sombrio. Havia dias que chorava muito por não saber o que fazer, tanto da minha vida pessoal, que estava um completo caos, como da minha vida profissional. Vivia em um processo autodestrutivo brabo.

Comecei a buscar emprego de forma obssessiva. Mas o que conseguia, era sempre bem ruim, pagando pouco e exigindo muito. E ia me desmotivando por perceber que não tinha futuro, isso me desanimava e entrava em deprê. Virou um ciclo vicioso de desânimo, depressão, vícios, empregos ruins, salários péssimos e uma alta rotatividade em empresas pequenas sem nenhum futuro.

Um dia uma amiga me mostrou um anúncio de jornal que informava sobre um concurso para o TRE. Na mesma hora algo clicou dentro de mim. Vi o salário que era bom, vi a possibilidade de uma carreira segura. Senti intimamente que aquilo era o que queria tentar de verdade.

(CONTINUA NO PRÓXIMO POST. Parte 2 na terça, parte final na quinta)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nesse final de ano tem faxina de blogs!


Acompanho os blog dos amigos blogueiros pelo Google Reader que é um agregador de feeds que gosto muito. Mas o problema de ler blogs por esses agregadores, é que a gente coloca o blog de alguém ali e as atualizações vão chegando automaticamente. E vamos comentando, comentando e comentando sem perceber, às vezes, que a aquela pessoa já virou as costas para você faz tempo. E eu como tenho centenas de blogs na minha lista, isso acontece direto. Então de tempos em tempos é necessário fazer uma faxina, para ver quem encerrou seu blog, quem não atualiza mais e quem não tá nem aí pra tua cara!

Não é uma questão de barganhar, do tipo "se você me comentar eu te comento". Eu não sigo isso fielmente como vejo muitos blogueiros fazendo. Mas um mínimo de retorno a pessoa tem que dar. Se você comenta a pessoa, se você deixa de fazer algo na sua vida para dar atenção ao que alguém escreveu, é justo que essa pessoa faça isso de vez em quando contigo. Senão é a mesma coisa de você ligar sempre para um amigo, ir sempre na casa dele, procurar sempre e ele nunca te procurar. A gente para e pensa se aquela pessoa quer manter contato. Se ela está interessada no que temos a dizer, se ainda vale a pena ter um vínculo com a pessoa.

Então esse final de ano vou fazer uma mega faxina na minha lista. Vai ficar quem interage comigo, quem não interage pode até ficar na minha lista se eu gostar muito do que a pessoa escreve, mas não vou interagir. Porque tenho muito pouco tempo para net. Enquanto a maioria das pessoas tem acesso o dia todo a net. No meu trabalho a internet é bloqueada, então só posso acessar um pouquinho pela manhã, outro pouco a noite e nos finais de semana. Então vou escolher bem em que vou gastar esse tempo e a quem vou dar a minha atenção. Na verdade já tenho feito isso de uns tempos pra cá. Mas vou intensificar esse processo.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vídeo imitando a Amy Winehouse...


Fui a uma festa a fantasia, na sexta, dia 02/12. A primeira festa desse tipo na minha vida. E escolhi como fantasia a cantora que adoro, Amy Winehouse.

Esbarrei em duas dificuldades. A primeira era como fazer o cabelo dela, e para ficar legal usando o próprio, a pessoa tem que ter muito volume de cabelo e que ele seja longo, o que não é meu caso, então optei por comprar uma peruca. Cacei pela internet e encontrei. A segunda dificuldade era fazer o olho dela. Aquele "gatinho" bem marcado e grosso. Não saberia se conseguia, até perguntei em salões se saberiam fazer, mas não me convenceram muito, então eu como boa brasileira que sou não desisto jamais. Assumi que eu mesma faria. Busquei tutoriais na internet e peguei o jeito de como fazer.

A festa era do meu trabalho, não só da minha sala, mas de todo o prédio. E foi num salão de festa muito legal. Pessoas da minha sala que não iam, até foram, porque bati o pé dizendo que iria fazer a performance da Amy. E quando coloco uma coisa na cabeça é fogo. E o povo já me conhece e sabe que nunca me importo em pagar micos, diria que tenho uma alma artista, que gosta de aparecer... rs.

Sinceramente não pensei que a fantasia faria tanto sucesso. Tirei foto com muita gente, as pessoas todas me paravam dizendo que iam votar em mim, mesmo assim estava mais preocupada em dançar e beber uns drinks maravilhosos que o barman fazia.

Lá pelas tantas foi anunciado no alto falante que já tinham escolhido os três finalistas. Que foram eu, um rapaz caracterizado de Michael Jackson e um garotinho de uns sete anos que dançava muito. Acabou que os classificados mesclavam fantasia e performance. Então soltou um pedacinho de cada música dos selecionados e a gente fez o que sabia.

Na hora da votação foi demais de bom! Quando disseram que seria votação por aplausos, não restou dúvidas, porque o salão inteiro gritava: - Amy! Já ganhou! - Num coro só. Foi demais, porque realmente eu não esperava tanto. Tinham fantasias muito legais.

Então o primeiro lugar foi dado para mim, o segundo para o rapaz de Michael e o terceiro para o menino. Soltaram a música Rehab e fiz a apresentação. Finalmente consegui fazer a minha performance com todos assistindo, me senti A AMY.... rsrs.

Antes de sair de casa, e o povo que me acompanha no Facebook sabe, fiz um vídeo imitando a Amy, que vai fazer parte do programa que gravo para meu trabalho. Pensei muito em um modo de mostrar para vocês do blog, sem que ficasse algo muito aberto na internet. Então resolvi colocar lá no Facebook, fechados para os amigos. Então se alguém quiser ver, é só me adicionar como amiga no Facebook, que o vídeo está lá, o link segue abaixo. Claro, gente, que é uma brincadeira, nada rebuscado, nem treinado, foi um vídeo gravado de primeira porque estava em cima da hora de eu sair.

Vídeo imitando a Amy Winehouse

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

8 coisas estranhas sobre mim!


Criei uma listinha aqui na minha cabeça. Não sei se existe algo similar que já rodou por aí, mas não me importo se não for inédita. Se alguém que lê meu blog, quiser fazer, fique à vontade.

Oito coisas estranhas que faço e que muitas vezes gostaria de mudar:

- Tenho várias sandálias novinhas que nunca foram usadas, mas quando cismo com uma, uso ela todos os dias até a bendita arrebentar. Então ficam todas as outras na caixa e eu usando aquela velha como se fosse a extensão do meu pé. Isso realmente é alto tosco. Hoje, resolvi colocar uma outra, para ver se vou me desapegando da velha...rs.

- Odeio experimentar e vestir roupa. Quando vou comprar roupas isso me atrapalha muito. Toda vez que me vou me arrumar solto um palavrão mental e também a cada vez que a calça demora a passar pela perna, ou a blusa pela cabeça. E quando visto a roupa pelo avesso, sou capaz de ter um ataque de pelanca. Adoro vestidos porque vestem fáceis. Sempre fui assim, desde criança.

- Gosto de gravar os programas e filme para ver depois, porque paro a exibição a cada, mais ou menos, 15 minutos para tomar um café, ou para dar uma volta pelo apartamento, ou para ver a internet, ou só para parar mesmo. E sempre no início, assim que vou começar a assistir, paro e vou pegar um café.

- Toda vez que o telefone toca, eu xingo alto se tiver sozinha, ou mentalmente se tiver acompanhada. Mas dependendo da pessoa, depois que atendo até gosto. Mas quando a pessoa é chata continuo xingando mentalmente.

- Sou totalmente viciada em café. E quanto mais nervosa ou ansiosa estiver, mais café tomo e mais nervosa vou ficando por conta da cafeína. Tenho consciência e mesmo assim continuo tomando um café atrás do outro. Doideira total.

- Detesto quando algo caí no chão. Toda vez eu digo: - Quem te mandou cair? - E é normal algo ficar caído e eu olhando para o objeto que caiu sem vontade de pegá-lo, uns ficam horas caído, como se quisesse me vingar. Tá! Já sei que enlouqueci faz tempo... rs.

- Me tire o relógio e fico completamente perdida! Preciso ver as horas constantemente, mesmo que não tenha nada pra fazer. Tenho três relógios espalhados pela casa e mais o do meu pulso. Uso relógio no pulso desde meus 12 anos de idade. Queria ser menos dependente do relógio.

- Quando escrevo posts, cartas, ou qualquer texto, os encho de pronomes, principalmente o "eu", "ele" e "ela". Depois que escrevo tenho que fazer a primeria revisão tirando todos os que estão excedendo. E, às vezes, mesmo depois de um post publicado, ainda corto outros que percebo que estão demais. Isso é bem chato!

E você? Qual a coisa estranha que faz, talvez queira mudar e não consegue? Conte uma pelo menos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desabafo on : Quando não se tem sorte com a família...


Fiz um post falando sobre ponto forte e ponto fraco da minha vida e disse que o ponto fraco da minha vida era a vida sentimental. Mas creio que a relação com a família onde nasci compete ali juntinho.

Às vezes leio posts, ouço relatos de pessoas conhecidas e até amigos meus, em que descrevem a relação com a família de forma tão aconchegante. Sabemos que todas as famílias tem seus problemas, seu desafetos, seus atritos. Mas existe uma balança imaginária que pende mais para o negativo ou positivo. E vejo no relato dessas pessoas, sinto que apesar de todas os problemas, a relação com suas famílias é algo gratificante.

Tenho um irmão mais velho que sempre foi o exemplo dentro de casa. Tudo que ele fazia era o caminho que eu deveria seguir. A escola que escolheu, a carreira, o jeito como se portava, tudo era imposto a mim como regra a ser seguida. E eu sempre contestadora, não aceitava isso e boicotava tudo, simplesmente me recusando a fazer. Dessa maneira cresci uma criança assustada e reprimida, e fui uma adolescente mais assustada e reprimida ainda.

Sentia que era uma pessoa errada em tudo! E como errada, trilhei por caminhos tortos, me tornei uma verdadeira ovelha negra. No início da fase adulta, tinha prazer de fazer tudo ao contrário. Acho que numa forma de protesto, ou para reafirmar o que minha família achava de mim. Já que diziam que não prestava, que tudo que fazia era menor. Então passei a confirmar tudo. Isso se tornou um traço na minha personalidade. Sempre que muita gente achava uma coisa de mim, não negava, reforçava, que era pra quebrar a força dos argumentos alheios. Às vezes dava certo, e na maioria das vezes dava muito errado... rs. Por isso que a partir de um determinado momento, deixei essa forma de proceder de lado. Mas ainda faço um pouco isso, mas de maneira bem seletiva e com maturidade.

Por ter me tornado uma ovelha negra. Minha família que já me tratava mal, passou simplesmente a desacreditar totalmente que tinha algum futuro. Meu irmão finalmente sentou no trono de queridinho da família e tudo ficou como sempre, só que dessa vez cristalizado.

A partir de um determinado momento, percebi que ser uma ovelha negra, estava me prejudicando mais do que agredindo minha família, que nem se importava com o que fazia. Então refiz toda a minha história. Tentei modificar totalmente minha vida e consegui.

Mas os estragos estava feitos. Minha família que sempre me viu como anti-modelo, nunca mudou a opinião, mesmo com minhas mudanças para melhor. Meu irmão aproveitou para conquistar de vez meus pais para o lado dele e me isolou da família. Claro que meus pais são tão culpados quanto ele, quanto eu fui em todo esse processo doido. Porque meus pais poderiam ter se recusado a me excluir, poderiam ter aceitado o fato de que sou filha deles tanto quanto meu irmão. Mas isso não aconteceu e me afastei emocionalmente e fisicamente de todos.

Ainda mantenho um vínculo com minha mãe, porque ela me ajudou na época dos concursos públicos e na reabilitação do vício de drogas. E por eu não ser uma pessoa ingrata, ainda cuido como posso dela e pago as coisas para ela, mas dizer que tenho um vínculo forte emocional, isso não tenho e cada dia parece que isso se dilui mais e mais.

Minha família hoje em dia, por saber que tenho um emprego razoável, sempre me procura, na hora que surgem problemas e sempre através da minha cunhada, uma mulher falsa e cara de pau, com quem já discuti várias vezes, mas que continua ligando para minha casa.

Hoje em dia eles são incapazes de qualquer gesto de ajuda, ou me chamar para os momentos em bons em família, por mínimo que seja, mas totalmente capazes de me ligarem para me aborrecer com problemas.

Ainda bem que Deus, justo e bom como é, me deu uma família de alma, são meus amigos que me ajudam bastante nos momentos difíceis. Tenho uma amiga que tem uma família que adoro. E eu adotei essa família como minha e eles também me adotaram.

Enfim, no final as coisas se ajeitam, se é que já chegou ao final. Nem sei! Só sei que essa situação as vezes me incomoda bastante e outras vezes me deixa entediada.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não administro carência alheia!!


Fazia tempo que não destilava minha acidez, mas esse assunto merece. Não suporto gente que despeja sua carência para que o outro resolva, dê conta do que está errado ou faltando na vida dela. Simplesmente me dá total angústia, me sinto sufocada, aborrecida e sem paciência!

Isso quer dizer que não tenho meu lado carente?! Que minhas amizades mais chegadas não são carente? Não!! Claro que não. Tenho sim muitas carências, mas busco não atirá-las como pedras nos outros. Se estou carente, vou ver um filme, encher a cara de cerveja, vou chorar até as lágrimas secarem, mas não vou ficar sufocando os outros, nem me jogando em cima das pessoas como se fossem tábuas de salvação.

Sempre digo que se uma pessoa quer me prender, me deixe livre! Claro que esse "deixar livre" não é me ignorar... rs... mas não ficar indagando se fiz isso ou aquilo, porque estou agindo desse ou daquele jeito, nem ficar pedindo para que eu faça declaração de amor. Certamente se a pessoa não ficar me pressionando, cobrando atitudes e palavras, na hora certa eu vou dizer tudo. Darei satisfação naturalmente, direi o quanto gosto da pessoa naturalmente. Mas se me imprensar na parede, aí eu me fecho como uma ostra. Sim! eu nunca disse que era uma pessoa fácil! Mas sou parceira quando gosto de alguém!

Vamos as minhas analogias. Tem gente que anda com suas carências, frustrações e angústia, como quem anda com bolsas grandes e pesadas; assim que encontra alguém joga o peso nas mãos do outro sem nem perguntar se a pessoa pode ou tá a fim de segurar aquilo. Repouse suas bolsas no chão e quando alguém se oferecer para segurar, aí sim entregue.

Em relacionamento amoroso o tipo de homem que me atraí é o objetivo/prático e bem humorado. O tipo que raramente apareceu na minha vida. Homens românticos demais, melosos demais, melancólicos, pegajosos demais, ciumentos demais, quase sempre me levam à angústia, justamente porque no pacote quase sempre vem incluída uma grande carência. Não sei muito bem lidar com excessos sentimentais. Isso se deve ao fato de que precisei me tornar menos passional e mais prática/racional, para fazer minha vida funcionar do jeito que queria. Claro que sou sensível, tenho meu lado romântico, sim. Mas certamente não excedo nesse ponto. Peco até pela falta, mas dificilmente pelo excesso.

Não estou confessando que sou uma pessoa morna. Isso não sou! Sou enfática e bem intensa na forma de me expressar, como em momentos que me deixam alegre, ou com raiva! Mas certamente o que rege a minha vida na maior parte do tempo, é meu racional, é ele que me dá chão, segurança, firmeza.

Nos relacionamentos em geral, seja ele romântico ou de amizade, o meu lema é o velho: "Viva e deixe viver!". É pré-requisito para me ter ao lado. Caso contrário eu escorrego feito sabonete molhado... rs.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Qual o ponto forte e o ponto fraco da sua vida?


Por muitas vezes me fiz essa pergunta. Aliás essa minha alma questionadora, não para de se perguntar sobre tudo a todo momento. Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que o ponto forte da minha vida atualmente é o lado profissional e o ponto fraco sempre foi e continua sendo o lado amoroso.

Por muitos anos tive empregos bem ruins. Ralei muito nessa vida, ganhava muito pouco e morava muito longe do trabalho. Nas duas horas que levava todos os dias para ir e voltar do meu primeiro emprego, sempre tinha uma vontade imensa de pedir demissão daquele lugar, onde era maltratada pelo chefe e colegas, não era valorizada nem como ser humano e nem como profissional. Fiquei 6 anos da minha vida naquela empresa, tentando sair, sem encontrar uma chance. Um dia realmente cansada, pedi demissão. Não aguentava mais tantos maus tratos e um salário tão baixo.

Depois dessa empresa tive uma série de outros empregos curtos e ruins, até um dia bem cansada de tudo, pedir minha família que me desse casa e comida, que eu ia me dedicar 24 horas a passar num concurso público. Estranhamente, eles que nunca acreditaram em mim, concordaram, e por conta disso, depois, sustentei a casa por um longo período até sair de lá e hoje em dia ainda pago as contas da casa da minha mãe.


Passei em vários concursos, mas escolhi ficar no que me pagava melhor na época. Os primeiros anos nesse emprego não foram tranquilos, tive que lidar com muita gente mal caráter e caí num setor muito ruim. Continuei lutando para sair dali porque sabia que existiam setores melhores. Depois de passar por alguns, estou nesse atual há cinco anos. E posso dizer que minha vida profissional se acalmou. Meu chefe é muito legal, gosta de mim. O pessoal do setor também gosta de mim. Eles me ajudaram muito nessa fase difícil que passei. Enfim, hoje ganho razoável para me sustentar, meu ambiente de trabalho é tranquilo e perto de onde moro. Acho que Deus me deu um presente que agradeço todos os dias. Mesmo não sendo um emprego na área de medicina que sempre foi meu sonho, é um lugar que me faz muito bem.

Já no setor amoroso. Esse sempre foi um desastre total, muitos "pé na bunda". Um dedo podre pra escolher homem que vou te contar. Ninguém merece! Hoje em dia ando até com medo de tentar, porque minha vida toda foram cabeçadas atrás de cabeçadas. Tive uns poucos relacionamentos gratificantes, mas que terminaram, alguns de forma bem desagradável.

Não se pode ter tudo na vida!! E se era para ter um lado bom, prefiro mil vezes que seja o profissional, porque depende mais de mim para continuar dando certo e a partir dele posso concretizar outros projetos.

E você? Qual o ponto forte e qual o ponto fraco da sua vida? Vamos lá, anime-se e conte aí na seção dos comentários!!

domingo, 13 de novembro de 2011

Retomando a vida de onde parou...


Finalmente um post no domingo. Adoro postar aos domingos, mesmo que não tenha mais essa obrigação imposta por mim mesma.

Tenho me sentido estranha nesses últimos dias. Uma espécie de ressaca moral, misturada com uma leve deprê. É estranho quando nossa vida vai indo na rotina normal, com os problemas normais e de repente acontece um monte de coisa ruim e a gente deixa de se preocupar com os problemas quase que permanentes da nossa vida, para tipo entrar numa guerra contra as situações novas e difíceis que apareceram.

Mas depois que a gente resolve, se dá conta de que voltamos ao lugar que paramos, não andamos, não resolvemos o que a gente ia resolver antes de tudo virar de perna pro ar. Aí é que bate um sentimento estranho. Porque a gente tá saíndo de uma fase difícil, e entrando numa mais calma, era para a gente está muito feliz por ter resolvido tudo! Mas a sensação que fica é que voltamos para a batalha que foi paralisada. Voltamos para a velha guerra de sempre, para as velhas questões de sempre, para os velhos medos de sempre. Mesmo que isso tenha um lado muito bom, que é ir retornando à tranquilidade.

Daí é que vem o desânimo. A sensação de que perdemos tempo, ou o fio da meada. Acho mais que a impressão maior é que perdemos o fio da meada, não sabemos bem de que ponto retomar tudo. Era como se a gente viesse correndo numa boa, de repente levamos um tombo, todos te ultrapassaram e a gente tem que voltar a correr, tentar recuperar a nossa posição com a perna doendo pelo tombo.

Não, gente, não quero os problemas de antes de volta, estou realmente satisfeita por estar resolvendo as questões urgentes. Mas a mente humana é tão estranha, por mais que a gente se conheça, sempre nos deparamos com sentimentos inexplicáveis, questões sem muito sentido lógico e que nos incomodam tanto.

Quando faço analogias e posts como esse, sempre tenho a impressão que ninguém vai entender nada, mas sempre muitos entendem. Então minha esperança dessa vez é que leiam o texto mais com o sentimento e menos com a razão. Porque de racional, isso que expus não tem absolutamente nada...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sites de relacionamento...


Chega de falar de doença e computador quebrado, acho que ninguém aguenta mais... rs. Então dia desses nas minhas férias de setembro, tava em casa, dia chuvoso, tédio, resolvi tentar um site de relacionamento, mesmo já tendo tido péssimas experiências com eles em 2003 e mesmo não acreditando muito em relacionamentos amorosos virtuais. Mas tava com tédio, fui lá, prenchi tudo e coloquei uma foto.

Eu sempre acho que em matéria de relacionamentos, o que tiver que ser vai ser, algo assim meio predestinado. Porque eu conheci os caras que foram mais importantes na minha vida, de forma totalmente bizarra. E como acredito que site de relacionamento é uma forma bizarra de se conhecer alguém, achei melhor deixar meu perfil lá. Do tipo "Eu não acredito nas bruxas, mas que elas existem, existem"... rs.

Antes de aprovarem minha foto, quase nenhum email, depois da foto aprovada, choveu email. Não, gente! Não sou linda, sou uma mulher bem comum. Mas a gente sempre escolhe as melhores fotos para colocar lá. Aquela que tem a iluminação e o ângulo certo... rs.

Descobri que os clichês continuam exatamente os mesmo. Interessante que tem o questionário/perfil que a gente preenche, mas os caras olham só a foto, se gostam, mandam o email com os contatos. Adiciono no msn e aí vem os clichezões: "Onde mora?", "Fale um pouco de você", " Você é carinhosa?".

Antes que os homens me crucifiquem pelo que vou dizer aqui. Devo dizer que sei que as mulheres também tem seus clichês, talvez eu mesma fale algum deles. Mas não converso com mulheres em sites de relacionamento, então só posso falar dos homens. Se algum homem quiser desabafar, a sessão de comentários está aberta.

Putz!! Como detesto "fale um pouco de você". Não estou numa entrevista de emprego, estou conversando com alguém supostamente para um relacionamento, então o papo não pode ter um tom de questionário, mas de papo bom, uma troca. E o "Você é carinhosa?". Queria muito saber porque a maioria dos homens mandam essa. Na verdade a pergunta implícita é: "Você é boa de cama?".

Confesso que adicionei até agora uns 10 caras no msn. A maioria dos emails tenho ignorado porque o perfil ou a foto não me agradaram. Aí aqueles que me chamam a atenção, adiciono. Mas de todos que adicionei, somente com um consegui bater um papo realmente, apesar de achar que o cara viaja um pouco, mas ele é legal. Até conversei com ele mais duas vezes. O problema é que ele diz que eu sou a mulher da vida dele. Tem frases que não fazem nenhum efeito, essa é uma delas. O cara mal me conhece, eu não posso ser a mulher da vida dele, então é algo que fica solto, sem sentido, soando falso. Mas no geral ele é legalzinho e pretendo continuar papeando com ele.

Mas confesso que se relacionamento cara a cara já é difícil, virtual tem o grande inconveniente da idealização. Você começa a conversar com a pessoa e imediatamente se cria uma imagem dela, que normalmente está baseada em suas expectativas, mas que dificilmente correspondem à realidade, ao que a pessoa é.

Seja como for, meu perfil vai ficar lá. Vai que a vida me surpreende! rsrs. Mas confesso que não conto muito com isso. Acho que é meio que como jogar na Mega Sena, a chance existe, mas melhor não ficar contando com ela... rs.

sábado, 5 de novembro de 2011

Gente que vale a pena!!


Beeeemmm! Espero do fundo da minha alma que agora esteja realmente resolvendo meus problemas com computador. Comprei um novo! O antigo tava pior que carro velho, toda hora era um problema numa peça diferente. Agora falta só o meu novo técnico resolver os problemas dos HDs e recuperar meus arquivos.

Quanto a voz, graças a Deus e a médica que me operou, acho que agora vai!! A voz melhorou bastante e melhora um pouco mais a cada dia. Nem se compara com antes da cirurgia. O que me deixa muito feliz e quero dividir isso com vocês!

Agora, o que me faz escrever esse post, além de dar as boas notícias, é um desabafo. Como tem gente imprestável no mundo e que se acha a última pedra de crack da favela, a bala que matou John Lennon, a última Coca-Cola gelada do planeta!!! Mas não é beeeem assim que a banda toca!

O primeiro técnico que consertou meu computador antigo, é aquele tipo de pessoa que me irrita profundamente. Além de ser um ser sem iniciativa, é de uma má vontade total, mas é aquela má vontade disfarçada de pessoa boazinha, que diz sim pra tudo que você pede, mas não faz nada, não dá retorno. Fiquei tão aborrecida com ele que saí em busca de um novo técnico, mesmo já tendo pago 100 reais para a criatura.

Isso me fez pensar em quantas pessoas na nossa vida se fingem de amiguinhas, dizem que gostam da gente, se colocam mais ou menos disponível, mas tudo da boca pra fora! São pessoas imprestáveis, não para mim, mas para a vida. São pessoas que não acrescentam no mundo, não dizem a que vieram, simplesmente existem, uma existência inferior a dos animais, com o objetivo maior de comer, dormir e fazer sexo.

Em compensação tem outras pessoas que fazem a vida valer a pena! São criaturas que se oferecem para ajudar mesmo quando não são solicitadas. Eu sou o tipo de pessoa que simplesmente detesto pedir favor a alguém, sempre me sinto mal, como se tivesse incomodando muito a pessoa. E quando peço é porque realmente já pensei antes em alternativas. Então ter ao nosso lado pessoas que se oferecem, é uma benção divina e tive várias nesse meu momento difícil de cirurgia e problemas com o PC.

No dia que tive a crise no pós-cirúrgico e precisei ser internada novamente no hospital, uma colega de trabalho, que nem é uma amiga tão chegada, me socorreu prontamente, me levou de carro para todos os lugares que precisei, ficou ao meu lado dando apoio. Algo assim incrível, que vou ser eternamente grata a ela. Isso sem contar todas as outras pessoas que me ajudaram. Realmente vi que não estou sozinha nesse mundo.

Em relação aos meus problemas com o computador, tive a Jade, que veio aqui e me ajudou o tempo todo. Foi ela quem me indicou esse novo técnico, veio aqui em casa, tentou resolver os problemas, não conseguindo voltou para pegar os HDS e levar para o técnico. Veio com ele trazer o PC novo. Olha é algo que merece que eu venha aqui no blog e agradeça em público. Porque pessoas prestativas são raras e eu as tenho em minha vida! Obrigada, Jade, por tudo! Pelo apoio de sempre e o apoio nesses momentos difíceis! Espero saber retribuir quando precisar, porque gente ingrata é o que há de pior no mundo!

Aproveito também para agradecer a todos que vieram aqui durante esse período e me deixaram uma palavra de carinho, uma força! Também às pessoas que escreveram emails. É muito bom nessa hora saber que o pessoal não te esqueceu, que de alguma forma estão torcendo, dando o apoio que podem!

Agora vou tentar colocar minha leitura dos blogs amigos em dia...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Volto logo!

Infelizment meu PC foi infectado por um vírus brabo, 4 dias depois do técnico me devolver. Cansada dessa saga, já estou providenciado a melhor saída para tudo isso. Em breve retorno ao blog, redes sociais e coloco as minhas visitas em dia.

Quero agradecer a força que todos tem deixado aqui, as palavras carinhosas que me fazem tão bem! E aproveito para avisar ao pessoal que tem entrado aqui pela primeira vez e tem comentado tão gentilmente, que retornarei a visita assim que as coisas se normalizarem, que estiver com acesso a net novamente. Por enquanto só entro pela lan house para responder emails.

Até breve!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Renascendo das cinzas...


Depois de 12 dias sem computador, uma cirurgia, uma complicação no pós-cirúrgico, minha família não me ajudando e me atormentando com problemas e outras coisitas, me sinto realmente a Dama de Cinzas, renascendo das cinzas, porque parece que um terremoto, um incêndio, ou algo assim passou pela minha vida.

Vou contar a história do início e de forma bem resumida para não cansar. Em maio de 2010, fiz uma cirurgia nas cordas vocais, que não foi bem sucedida, ao invés de ficar melhor do problema, a minha voz piorou muito, porque o médico utilizou procedimentos que não autorizei e que sabia que eram arriscados. Evidentemente estou processando esse médico.

Devido a isso, de maio de 2010, até agora, travo uma batalha com fonoaudiólogo e pesquisando saídas que fizessem minha voz voltar. Nem preciso dizer o quanto faz falta ter voz. A voz é a nossa expressão, é como nos relacionamos com o mundo, é o que marca e reafirma nossa personalidade, é o que movimenta sua vida social, profissional e etc. E eu vi tudo isso indo pelo ralo nesse período. Por isso muitas vezes eu vinha aqui reclamar que a vida não tava legal, mas não abria o problema, porque não me sentia preparada para isso.

Depois de muito procurar, achei uma médica maravilhosa. Um ser humano incrível que tem me dado a maior força e que me sugeriu uma nova cirurgia, que foi a que fiz no dia 11/10. Só que como não vim ao mundo a passeio, a coisa não poderia ser simples...rs. Tive uma complicação no pós-cirúrgico, um grande edema, que causou uma produção excessiva de muco que foi aspirada para o pulmão, provocando uma bronquite aguda. Corria até risco de vida, caso a passagem do ar para os pulmões fosse bloqueada. Mas fui socorrida a tempo e agora está tudo bem melhor.

Mas toda essa complicação modificou o andamento do resultado final da cirurgia. Minha voz ainda está rouca e baixa. Mas a médica disse que está andando bem. O bom é que por essa técnica, se precisar de um retoque ela pode fazer. Algo que me deixou mais animada.

Mas no dia que cheguei de volta do hospital, pela segunda vez, com muitas dores, sem poder falar nada e com muita falta de ar. Ligo meu pc e deu tela azul. Meu HD pifou e levou com ele anos da minha vida que estava ali. A sorte é que tinha um backup no HD externo, mas este está infectado por um vírus que o técnico não consegue eliminar. Ainda vou procurar outros técnicos para ver se consigo resgatar esse backup.

Impressionante que quando pifa o computador dessa maneira, a gente percebe o quanto a gente estruturou nossa vida em cima do PC. Eram minhas planilhas de gastos, tanto com as contas, como com salário e cartão de crédito. Tudo isso perdi o acesso. Fiquei perdida com minhas finanças e tudo isso numa hora em que tava ainda me sentindo muito mal fisicamente e pior, sem poder falar. O computador seria a minha voz nesse período e fiquei sem ele. Teve dias que minha única comunicação com o mundo era mensagem no celular, e até esse bendito achou de perder o sinal. Eu ficava rodando dentro de casa em busca de um sinal.

O bom é que o que não mata nos fortalece!rsrs. E agora acho que o pior passou, e ficam as conclusões, a experiência para ser usada em outras situações semelhantes. A voz não sei ainda como vai ficar, mas prometo que quando ela tiver boa eu divido isso aqui, porque certamente será uma vitória e uma grande alegria!

P.S. No meu Google Reader, tem 613 posts novos dos blogs que sigo, de vocês que me prestigiam aqui. Vou pedir um pouco de paciência, porque estou trabalhando no resgate do que perdi no pc, mas paralelo a isso vou me atualizando e lendo os blogs que sigo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Desativada...

É assim que tenho me sentido. Desativada. Depois de um procedimento cirúrgico no dia 11/10, houve uma complicação no pós-cirúrgico, que foi se agravando até eu voltar a ser internada no hospital.

De volta para casa, me deparou com meu PC pifado, HD totalmente corrompido, sem que eu saiba o que aconteceu, se foi vírus, se queimou. Enfim, até esse momento perdi o que tinha no meu HD, sem PC, máquina com o técnico, digitando agora de uma lan house.

Ainda me sentindo mal, sem internet, meu celular que insiste em ficar sem sinal. Enfim, me sinto desativada. Quando as coisas melhorarem retorno e dou notícias. Por enquanto longe de tudo...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Meio fora da net por um tempo...

Ando meio doente e sem poder ficar muito na frente do pc por conta de dores. Então estarei ausente de redes sociais, blogs e etc. Quando estiver bem explico melhor o que aconteceu...

sábado, 8 de outubro de 2011

Na internet todos são corajosos!!


O ser humano é uma criatura insatisfeita por natureza. Se tem cabelo liso, quer crespo, se está casado quer ficar solteiro, se tá desempregado quer um emprego, quando arruma um, ele não presta, e por aí vai. O que se precisa é reclamar, é dizer que não gosta, que não está legal. Quando transferimos isso para internet, essa característica se intensifica muito. Porque internet é terra de ninguém!!

Essa semana que passou, um alguém inventou que todos deveriam mudar suas fotos no Facebook, até o dia 12/10, por uma de um persongem infantil, numa forma de protesto contra a violência infantil. E percebi que a maioria das pessoas adereriram. Muitos curtiram muito. Eu gostei, até coloquei a imagem acima. Mas sempre tem a turma do "vamos falar mal disso". Impressionante que foi uma atitude que não faz mal a ninguém. Absolutamente nenhuma pessoa vai sair prejudicada com isso. Se não ajudar, com certeza não vai atrapalhar! Então me pergunto: - Para que falar mal disso? - Obviamente não estou fazendo o post por causa desse exemplo, ele serve só para ilustrar o quanto as pessoas tem facilidade, na net, de se posisionar contra a absolutamente tudo!

Reconheço que muitas vezes fiz posts bem irritantes em que reclamava de blogs, de tipos de posts e de muitas outras coisas. Mas sinceramente com o tempo a reclamação excessiva dos outros, começou a me incomodar e passei a me policiar mais, porque percebi que estava agindo da mesma forma chatinha que recriminava nos outros e de uns tempos para cá estou pegando mais leve e "peneirando" minhas reclamações!

Acho que o grande barato da vida não é você ser sempre certinho, ou seguir a opinião da maioria, ou mesmo querer ter sempre razão. O grande barato da vida é aprender com seus erros e é o que menos fazemos na vida. Estamos sempre em busca de provar que estamos certo e nunca de ver a situação por outros ângulos.

Na internet fica fácil demais discordar, reclamar, agredir, transgredir, xingar, ser aquele que fala a verdade doa a quem doer! É muito fácil ser tudo isso por trás de um teclado, sabendo que a imensa maioria não sabe seu endereço, telefone, nem onde você trabalha. Então a pessoa senta em frente ao computador, detona tudo e todos, desliga o PC e sai tranquilamente achando que é a pessoa mais corajosa do mundo. A pergunta que fica é: - Será que faria o mesmo estando todos cara a cara dentro de uma sala? - A maioria iria se calar!!

Ultimamente tenho pensado antes de me posicionar contra algo. Primeiro me pergunto se ao me posicionar contra, estarei realmente colaborando para alguma coisa. Depois me pergunto se faria o mesmo se tivesse pessoalmente. Se as duas respostas forem positivas eu dou a minha opinião discordando. E olha que digo isso escrevendo atrávés de um pseudônimo. Porque acho que tanto faz a pessoa assinar o que diz e colocar uma foto sua embaixo. A verdade é que ainda assim ela estará protegida em sua casa, podendo escolher quem tem acesso a sua vida e quem não tem. Muitas pessoas tem blogs que assinam seu nome e ainda assim ninguém do seu cotidiano sabe da existência dele.

Com isso o que quero dizer é que se a pessoa não tem uma coisa boa para falar, se o que ela vai dizer não acrescenta em nada, se é só para detonar, fingir que é fodão e diz tudo na cara, melhor silenciar! A pergunta a ser fazer é: - Minha coragem ultrapassaria o teclado, o conforto do meu meio, ou total anonimato? - Se cara a cara você faria a mesma coisa, então vai fundo! Esse é o meu filtro atual para escrever, seja no blog ou nas redes sociais.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Estou no blog Coisas de Patrrícia...

A Patrrícia me convidou para escrever sobre um tema específico, homossexualidade. Aceitei, primeiro porque gosto dela e adorei o convite. Também é um assunto que já abordei algumas vezes no meu blog, tenho uma opinião formada. Não deixem de conferir e prestigiar o blog da Patrrícia. O post está aqui.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As minhas fobias...


Volta e meia toco nesse assunto nos meus posts. Que tenho várias fobias idiotas que me incomodam bastante. A fobia por si só já é algo muito ridículo, porque racionalmente sabemos que não tem motivo para a gente temer exageradamente aquilo, mas emocionalmente ficamos totalmente descontrolados. No geral, tendo a enfrentar minhas fobias, mas muitas vezes falho e recuo na última hora.

Vou listar aqui algumas das minhas tolas, mas não menos angustiantes fobias:

- Fobia de me perder num lugar desconhecido - Bem essa todos já sabem, porque comentei no post que fiz da minha viagem à Paraty. O que as pessoas não sabem é que tenho medo de me perder em qualquer lugar que nunca tenha ido, pode ser num bairro aqui dentro da minha cidade mesmo. Só de pensar em ir num lugar que não conheço o coração já dispara e eu fico morta de ódio de mim mesma, porque sei que se me perder, vou perguntar e acabar achando o caminho, mas mesmo assim lá vou eu suando, descontrolada. Essa fobia me atrapalha bastante em viagens a passeio.

- Fobia de insetos - Todos, de qualquer natureza. Por isso odeio roça, mato, fazenda, qualquer coisa assim. Do mosquito a aranha, da barata a lacraia, tudo que me lembre esses seres, saí dos cantinhos e não é mamífero, para mim é inseto. Portanto alguns que listei aí não são insetos, mas estão no mesmo patamar. Se encontro algum dentro do meu apartamento fico descontrolada achando que ele tá todo infestado de insetos. Se entrar qualquer inseto voando dentro do meu apartamento, não sossego enquanto não matar, pode ser o mais inofensivo, aquilo me descontrola completamente. Nessa classe de bichos rastejantes, só não tenho medo de lagartixa, porque ela come insetos... rs.

- Fobia de dirigir - Total e absoluta! Não sei se começou depois que acabei com a traseira de um taxi parado, ou se já era assim antes. A verdade é que se entrar num carro para dirigir, a impressão que tenho é que vou sair do meu corpo. Se passar um ônibus do meu lado, perco o controle e já aconteceu de encostar, fechar o carro na rua e voltar de ônibus.

- Fobia de falar em público - Essa me fez desistir de Letras na universidade. Porque toda hora tinha um trabalho para apresentar e quanto mais apresentava os trabalhos, pior me sentia. Meu rosto esquenta, meu coração dispara, parece que tiram meu chão. No entanto se for para dançar para uma platéia, ou representar uma personagem para muita gente, ou gravar um vídeo, ou qualquer coisa que não seja uma oratória para um público, faço tranquilamente e gosto. Até tenho vontade de ser atriz... rs.

- Fobia de envelhecer - Não sei se pode ser classificada como uma fobia, mas esse sentimento me incomoda como um grande medo. Tenho pânico da velhice e de tudo que vem com ela, rugas e flacidez, doenças, limitações de movimento, abandono e falta de respeito. Os ocidentais desprezam completamente a pessoa idosa, é como algo que quebrou e não tem mais utilidade. Então velhice para mim representa ser encostada, ser preterida, se esquecida. Mesmo que nada disse aconteça quando ficar velha, a sensação persiste e me tortura como um medo irracional.

Bem, tenho outras fobias, que ficarão para um próximo post. Algumas dessas fobias atrapalham minha vida, outras nem tanto. O que mais me deixa com ódio de mim, é que coisas que deixam outras pessoas com medo, eu não tenho. Hospital não tenho medo, de sangue, de fazer cirurgia não muito, de avião não tenho. Adoro viajar de avião, não tenho medo de morrer, não temo elevador, não tenho medo de uma série de coisas que a maioria teme. No entanto tenho esse medos tolos. Queria muito que medo fosse algo puramente racional, mas nem sempre é.

E você? Tem alguma fobia? Conta aí!

domingo, 25 de setembro de 2011

Sobre amar quem nos maltrata...


Esse é um tema que tenho pensado bastante. Porque é constante aparecer na minha frente caso de mulheres que se dizem apaixonadas por homens que as maltratam (no caso não tanto fisicamente, mas psicologicamente), desprezam e/ou desvalorizam direto. Então fico pensando: - Que amor é esse que alguém, homem ou mulher, dedica a outra pessoa, se o objeto dessa paixão só te trata mal, te diminui, te põe para baixo?

Essa situação aqui no Brasil é mais vista com mulheres. Porque mulher tem uma tendência natural para idealizar relacionamentos. Uma tendência de pegar um homem nada a ver e encaixar no sonho romântico dela. Ou seja, ela vive com um sapo, querendo acreditar que é um príncipe. E com alguns homens acontece isso também, se bem que acredito que a proporção seja bem menor, mas pode ser que esteja enganada.

De tudo que tenho analisado na vida, creio ser improvável que alguém ame quem lhe maltrata, quem não lhe dá atenção, carinho, quem não te valoriza. Para mim quando chega nesse ponto, o relacionamento já se tornou algo patológico, que não depende de um desfecho romântico, mas de esforço enérgico da "vítima" em se libertar de algo que beira uma doença.

Não, eu não sou fodona! Sempre repito isso aqui. Já tive a minha fase de andar atrás de migalhas de homens, mas isso já faz um tempo. Acho que foi todo um processo de "quebrar a cara" e sofrer muito até chegar um ponto que precisei peneirar, me valorizar, para parar de sofrer tanto com relacionamentos.

Então, atualmente, quando vejo pessoas nessa situação, tenho vontade de sacudi-las, de dizer para elas o quanto tudo isso é doentio e nada tem a ver com romance, mas com dependência psicológica, falta de autoestima, desvalorização de si mesmo. Não pode existir relacionamento amoroso se existe um algoz e uma vítima, isso é apenas co-dependência, em que um precisa do outro estabelecendo uma espécie de vício, como o das drogas, em que a pessoa fica eternamente buscando o prazer da primeira "viagem" sem nunca conseguir.

Atualmente meu processo nesse setor tem sido no campo das amizades, e mais uma vez retorno a esse assunto...rs. Mas é verdade! Eu venho me cansando de migalhas amigas, nesse caso não é nem o caso de me tratar mal, mas de meio que ignorar minha existência. Então entrei na fase de peneirar. Acho que esse é meu segundo estágio em relacionamentos humanos, já que nos relacionamentos amorosos obtive algum progresso.

Acho, realmente, que a missão que nos cabe na vida, é a nossa valorização. Tudo vem a partir disso. Uma pessoa que se deprecia o tempo todo, não tem o respeito, nem o carinho, nem a admiração das pessoas, mas somente uma espécie de sentimento de pena.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fase de mudanças e valorização de quem merece.


Todos nós temos nossos períodos de dificuldades, de solidão, de desencontros, de aborrecimentos. Mas a vida nos ensina que assim como as fases boas são quebradas por maus acontecimentos, as fases ruins também chegam ao seu fim. E espero sinceramente que a minha fase ruim, que já dura mais de um ano esteja para ter um fim. E de uma certa maneira sinto que isso vai acontecer, uma intuição me diz.

Então para agilizar meu processo de mudança de fase, tomei algumas decisões que acho importante, que é parar de deixar que medos idiotas me vençam. Eu tive tanta força na minha vida para mudar situações bem difíceis, porque ficaria congelada por medos idiotas? Nisso entrou a minha decisão de fazer a viagem sozinha (post anterior) e enfrentei tal fobia de me perder no destino da viagem. E parece que quando enfrentamos nossos medos o monstro parece tão mais fraco, tão menor do que imaginávamos...

Outro ponto que sempre esteve presente na minha vida, mas que ficou abandonado nessa minha fase ruim, foi colocar planos, sonhos, metas em andamento. Preciso disso para meu espírito, tanto quando preciso de alimento para o corpo. E alguns projetos já estão sendo traçados. Um deles é o vídeo ligado ao blog Confissões Ácidas, que continuo planejando como vai ser.

E a questão das mais importantes nesse momento é passar a valorizar quem me valoriza. Sim, às vezes somos tolerantes demais com algumas pessoas, relevamos um pouco aqui, um tanto ali, dizendo para nós mesmos: - Temos que aceitar fulano do jeito que é... - Mas tudo tem o limite do bom senso. Tá certo que não podemos querer que as pessoas a estejam sempre disponíveis para a gente, mas pessoas que estão sempre ocupadas, sempre sem tempo, sempre com outro compromisso e te jogam migalhas de atenção, realmente não é alguém para quem a gente deva disperdiçar nosso afeto. Sim, tenho tocado muito nesse assunto de relações de amizade e tal, mas é que estou querendo mesmo expurgar isso através do blog.

De qualquer maneira não posso ser ingrata com a vida. Deus colocou algumas boas almas no meu caminho. E quero falar das almas virtuais, os amigos virtuais, que tem me ajudado bastante. Em especial uma delas que é a . No início estranhei um tanto o jeito totalmente passional da Fernanda, tive um desentendimento com ela, mas a Jade, uma outra amiga, essa não mais só virtual, intercedeu e fez com que eu visse que estava sendo dura demais com a Fê. Voltamos ao contato e posso dizer que ela tem me feito muito bem, é uma pessoa que torce por mim, que está sempre disponível, sempre com uma palavra amiga, mesmo nos momentos difíceis dela. Me deu força para fazer a viagem, sabendo da minha fobia, e a ela devo em parte ter ultrapassado essa barreira. Espero estar sabendo retribuir tudo isso, Fê! Sabe que já te considero uma amiga, independente de ser virtual ou não.

Chato quando a gente cita o nome de uma pessoa que as outras acham que foram preteridas, mas não é bem assim. Tem outras duas boas almas que passaram do virtual para real, como Fábio, grande amigo e ser humano e o Pai do Coração, um cara de bom coração, gentil, interessante e que volta e meia se faz presente. Tem a Tatiana que sempre tem uma palavra doce e incentivadora. Tem o Alexandre com seus comentários fantásticos. Tem a Jack, que já me ajudou bastante. E vários outros que trazem sempre uma palavra positiva, como a Pandora, Roderick, enfim certamente não dá para citar todos. Acho mesmo que não sei o que seria de mim em alguns períodos se não fosse esse canal que a internet cria com as pessoas, a ajuda que vem delas é muito gratificante.

E acabei mesmo num momento agradecimento, não só aos nomes que citei aqui, como a todos que sempre comentam meus posts, que sempre deixam uma visão diferente, acrescentam um detalhe que não estava vendo. Obrigada! E vamos em frente que a vida reserva coisas boas...

domingo, 18 de setembro de 2011

Viagem à Paraty...

Chegando hoje de uma viagem que fiz à Paraty. Adorei a cidade, muito fofa! Apesar de não não ligar muito para coisas antigas e nem gostar de História, adoro cidades históricas. Acho que elas tem um clima gostoso, como se a gente saísse um pouco da nossa realidade.

Não sou muito de viajar, porque tenho uma fobia ridícula quando viajo, que é medo de me perder no local onde estou indo. Não tenho medo de avião, de nada, só de me perder e não achar o lugar onde estou indo, seja um hotel, ou que for. É uma fobia, porque é um medo irracional. Aliás meus piores pesadelos são sempre eu perdida numa cidade de onde não consigo voltar. E sempre acordo super agitada. Freud deve explicar isso... rs.

Fiquei na Pousada do Príncipe, que super indico, pela localização, pelo conforto, pelo bom tratamento dado aos hóspedes. Ela fica na rua princial, Roberto da Silveira. Tem todo o comércio ali, e fica a uma quadra da rodoviária e do Centro Histórico, mais bem localizada que isso impossível.

Quando cheguei o tempo tava nublado e fazia bastante frio, mesmo assim fui dar uma volta no Centro Histórico. No sábado o sol saiu assim entre as nuvens e ainda fazia frio, mas o local já estava bem cheio de turistas. No sábado mesmo, fui fazer o passeio de escuna, que a gente conhece umas ilhas bem legais, mas nesse eu esqueci a máquina na pousada, então não pude tirar fotos. Mas o passeio não foi tão legal para mim, porque já estava meio ruim do estômago e passei mal de enjoo quase o tempo todo. Mas valeu pela beleza dos lugares visitados.

De tudo que vi lá, o lugar que mais fiquei e que me senti assim mais atraída foi pelo Centro Histórico. Acho que conheci cada pedacinho do lugar de tanto que andei. Ainda tem o passeio de charrete pelo local e o rapaz que leva vai mostrando os pontos históricos e explicando cada um. Também aconselho o passeio de charrete, é bem lagalzinho.

No sábado da tardinha pra noite me joguei na night, bebi todas, conheci uma menina da região que acabou me apresentando outras pessoas e acabei até ficando com um carinha. Foi bem legal. A noite a coisa ferve. É um lugar interessante tanto de dia quanto à noite.


Pousada do Príncipe vista do meu quarto.



Centro Histórico, muito legal, muitas lojinha de todos os tipo, e muitos restaurante e bares.



A charrete que fiz o passeio.



Essa sou em em frente a uma igreja. A foto foi tirada contra a luz e o flash não funcionou, achei perfeita para colocar aqui no blog, bem enigmática... rs

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fase de solidão...


Há mais ou menos 1 ano e meio, venho enfrentando uma das minhas piores fases de solidão, isolamento e falta de lazer. Tudo isso tem um porquê, claro. Espero em breve sanar e poder abrir aqui...

Por outro lado fico sempre me perguntando o motivo de que quando estou em fases difíceis os amigos socorrem, mas não os tenho com a mesma facilidade na hora da diversão. Faz muita falta ter amigos, para ir a um cinema, para receber uma visita, para bater um papo, enfim, faz falta contato humano. Fico sempre me perguntando até onde "cavei" toda essa situação para mim e até onde tudo isso independe da minha vontade. E simplesmente não chego a resposta alguma...

E continuo seguindo a vida numa solidão absurda. Não, não estou aqui reclamando de que está faltando um homem na minha vida, até sinto essa falta, mas não espero por homem para viver a vida. A falta maior que sinto mesmo é de gente com quem tenha sintonia, gente com quem possa apenas sentar, sair, rir, beber uma cerveja. Por que é bom fazer programas sozinha, mas é muito melhor ter a opção de fazê-los acompanhada ou sozinha.

Sei que já fiz um post semelhante a esse, mas agora volto ao assunto porque simplesmente cansei de pensar a respeito disso e deixar que isso me paralise, ao contrário estou tentando buscar saídas. Se não tenho com quem tomar uma cerveja, saio sento num bar e tomo umas. Se não tem alguém para viajar, eu programo uma viagem sozinha mesmo. Ou seja, estou cansada de tentar entender os motivos da vida, das pessoas, e até os meus próprios motivos. Quero apenas mudar o rumo de tudo isso e tenho esperanças de que vou conseguir, porque quando quero sou determinada.

Fui a um cartomante há uns dois meses atrás e ele disse que eu ligaria o botão do "foda-se" em breve. E acho que é mais ou menos isso que está acontecendo. Influenciada pela previsão dele? Sugestionada? Não sei, nem quero saber, quero apenas resultados, não quero saber de onde as soluções estão vindo, apenas quero que venham.

domingo, 11 de setembro de 2011

Raquel de Mulheres de Areia...







Sou noveleira e já sabem disso... rs. Então, amanhã volta a ser reprisada, na Rede Globo, Mulheres de Areia, a novela que mais gostei, não por conta da história em si, mas porque tem a vilã que mais adoro dentre todas as vilãs.

Raquel é cínica, irônica e destemida. Ao contrário da maioria das vilãs que agem por trás, na hipocrisia, Raquel fazia suas maldades e quando era descoberta não se intimidava, uma vilã que não tinha medo do confronto. Sempre foi isso que me fascinou nela.

Eu vi a novela quando passou em 94, vi depois a reprise. Tenho um compacto que comprei. E agora vou acompanhar de novo, gravando para ver à noite. Nunca me canso de assistir essa magnífica interpretação da Glória Pires, que para mim foi uma de suas melhores atuações. Porque na verdade fez quatro papéis, que ficavam distintos, que era Ruth, Raquel e uma se passando pela outra.

Quando Ruth tomou o lugar de Raquel na trama, me identifiquei muito com ela no sentindo de que precisei, numa fase da minha vida, inventar uma Raquel para que pudesse enfrentar as situações. Me sentia bobinha e sempre a mercê da vontade das pessoas. Num determinado momento tive que dar meu grito de independência e tirar uma mulher mais forte de dentro de mim, senão seria engolida pela vida.

Fora a falta de caráter da personagem Raquel, que é algo que não tenho, de resto me identifico demais com ela. Porque normalmente tendo a assumir minha posições, minhas vontades e não sou nada politicamente correta. Sem contar que ela sempre parece não temer nada, nem ninguém. E que bom se a gente pudesse ser assim! Sem medos, sem culpas!! rs.

Aconselho que quem não viu e gosta de novela, assista. E quem já viu e gostou, como a Globo diz, vale a pena ver de novo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sou uma atriz frustrada!


De um modo em geral acho que sou mesmo é uma artista frustrada...rs. Gosto de criar, inventar, representar, cantar, dançar. A arte é algo muito forte dentro de mim, talvez daí venha essa vontade de escrever sempre e sempre.

Quando era bem novinha, dançava muito. Quando ia nas festas, era aquela que dava o show de dança no meio da rodinha. As pessoas gostavam de me convidar para festas e eu amava esses momentos. Depois fui ficando mais velha e me distanciando um pouco da dança, sem nunca abandonar. Danço direto dentro de casa. Quando chego do trabalho, minha terapia é colocar músicas e dançar para relaxar.

Depois que passou a fase da dança veio a de cantar. Um desastre total... rs. Eu não tenho voz para tal e realmente é algo que me frustra bastante. Daí vem a minha admiração por cantoras, porque me projeto nelas, é como se vivesse através delas essa minha paixão.

De uns anos pra cá, eu dei para representar. Pareço uma louca mesmo. Eu paro do nada e começo a recitar um texto como se tivesse atuando. E faço aquilo com seriedade, tanta, que depois que acabo, começo a rir de mim mesma.

No ano de 2008, surgiu a idéia, no meu trabalho, de eu fazer um vídeo, uma espécie de programa falando das fofocas do ambiente de trabalho,uma brindeira mesmo. E foi criada uma apresentadora sem noção e sem ética, que faz e fala tudo que não deveria em frente à câmera. O pessoal gostava muito e era meu ex-marido na época que gravava e editava. Quando me separei dele o programa deu uma parada, voltando agora de um jeito diferente. E novamente o povo fica me dizendo que levo jeito para interpretação e tal.

A verdade é que não sei se levo jeito ou não. Só sei que gosto e muito. Quando liga uma câmera para gravar, já incorporo logo uma personagem. É algo que realmente me faz bem. E ter voltado a fazer os tais vídeos para o pessoal do trabalho, foi uma alavanca que ajudou a me puxar de uma fase muito ruim que vinha enfrentando.

Bem, estou contando tudo isso porque pensei. Se gosto tanto de vídeos, porque não faço vídeos voltados voltados para o blog Confissões Ácidas? Eu, como Dama de Cinzas, falando sobre assuntos gerais. Sinceramente a idéia me agrada bastante, só não me agrada perder o anonimato. Então ainda não defini ao certo como faria isso. Uma espécie de disfarce seria interessante, só para que o anonimato não fosse completamente quebrado. A verdade é que virou um projeto que quero colocar em prática. E normalmente quando quero uma coisa, saí de baixo, que não sossego enquanto não faço... rs.

Então, vem novidades nessa área... rs.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ansiedade para postar...


Li um post entitulado "Ansiedade bloguística", esqueci de guardar a fonte, mas o tema me estimulou. Lembrei-me de quando criei meu primeiro blog, publicava três posts por dia. Tinha uma imensidão de temas para abordar, um número infinito de argumentos a serem desenvolvidos. Não demorou muito para perceber que as pessoas, na maioria das vezes, só liam o último post. E aquilo me frustrou. Queria que lessem todos os posts, que comentassem tudo. Enfim, vi que não funcionava assim e passei a publicar um post por dia.

Não demorou muito para as idéias se esgotarem. Porque quando a gente publica todo dia, chega uma hora que dá um branco, e surge a tal ansiedade. Você deseja ardentemente atualizar seu blog, mas o tema não aparece. E ficamos numa espécie de síndrome de abstinência. Nos sentimos ínuteis por não ter idéia para mais um post, ao contrário do início, que ficava difícil escolher entre tantos assuntos a serem abordados.

A verdade é que os temas esgotam, queira você ou não. Para uns mais rápido e para outros demora mais um pouco. Algumas pessoas levam anos postando regularmente numa boa. Mas o "dia do branco" chega para todos. Atire a primeira pedra aquele blogueiro que nunca sentou em frente ao PC para digitar algo e nada saiu.

Demorei muito para aceitar que quando os blogs são criados, no início é a "lua de mel", quanto mais postamos, mais temos assuntos. Depois vem a fase boa, em que a gente publica textos mais elaborados. E logo em seguida vem a fase morna, quando sentimos um esgotamento de assuntos. Muitos blogs são deletados e abandonados nessa fase. Só existe um porém, se tivermos maturidade para lidar com ela, passamos a ter uma relação saudável com o blog. Que é respeitar o nosso tempo de idéias e assuntos. Definitamente eles não brotam como mato, brotam como flores, precisam ser cultivados, precisam receber o cuidado necessário.

Nessa fase de amadurecimento percebemos que podemos voltar a temas já abordados, com um novo enfoque. Porque a gente muda com o tempo, o jeito como sentíamos uma certa situação há um tempo atrás, pode ser totalmente diverso de como percebemos agora.

Confesso que levei muitos anos para ter uma relação mais saudável com o blog, e como tenho uma personalidade compulsiva, em algumas épocas caio em algumas armadilhas. Mas acho que o tempo sempre nos traz a medida certa, a nossa maneira melhor de postar, a regularidade que nos satisfaz, e se não nos completa plenamente, pelo menos sabemos que temos o nosso limite.

Tudo se resume no tal limite. Cada um tem o seu, não adianta se espelhar em blogueiro A ou B. Você tem que descobrir seu ritmo e se isso não acontecer, fatalmente o blog será abandonado ou deletado.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estou de volta, quase refeita!


No dia 17 de agosto de 2007 criei este blog. Nunca tive um blog por tanto tempo assim. Dos outros que tive o que mais durou, foi 1 ano. Aqui para o Confissões Ácidas trouxe as experiências negativas e positivas dos outros blogs e aprendi mais um tanto nesses quatro anos. Não tenho vontade de abandoná-lo, até porque aqui tem registros de fases felizes e tristes desses anos, sem contar que é o blog que mais me expressou de todos os que tive.

No entanto, no dia 22/11/2009, criei o "Um blog pra relaxar, ou não!" que depois mudei o título para "A menina por trás da Dama". Achei que esse segundo título me daria liberdade para mostrar meu lado menos polêmico e mais frágil. Realmente com o tempo consegui isso e gostei muito. Principalmente nessa última parada que dei no Confissões Ácidas e fiquei só lá, publicando posts sobre qualquer coisa que quisesse, pequenos e grandes desabafos, coisas que via pela internet.

Gostei tanto, me senti tão a vontade nessa fase em que fiquei lá no "Menina por trás da Dama", que percebi que o que preciso nesse momento é um blog nessa linha. Não quero ter a obrigação de ser polêmica, não quero mais fazer posts com datas semanais fixas, não quero mais ficar revisando várias vezes um texto, não quero esse compromisso pesado com o blog. Não ganho para esquentar cabeça com isso aqui. Para mim blog é laser, é um lugar onde a gente vem desabafar, trocar, informar, mas de forma alguma é um lugar para se cobrar atitudes de si mesma, não é um lugar para se aborrecer, é um espaço para esvaziar a mente. Porque, ratifico, não sou paga para isso, tudo aqui é gratuito e esse é o lance que acho legal no blog, o descompromisso que entrelaça pessoas.

Então a partir de hoje volto a escrever aqui e fecho o "Menina por trás da Dama", porque aquele blog já teve sua finalidade cumprida, que era me mostrar um novo caminho, uma nova linha de postagem. Tudo que publicava lá, passarei a postar aqui.

Isso não quer dizer que abandonei meus textos polêmicos. Até porque parece que polêmica é meu sobrenome... rs. Só não quero ter a obrigação de ser polêmica, não quero ser a voz que grita as mazelas do mundo. Posso até ser em alguns momentos, mas não quero mais a obrigação disso.

Esse blog a partir de hoje é sobre qualquer assunto a qualquer dia. Desde o mais fútil, passando por coisas interessantes que vejo na net, desabafos, e textos polêmicos também. A partir de hoje me liberto do rótulo de polêmica, para ser simplesmente a Cristina, mas continuando a usar o pseudônimo de Dama de Cinzas, que tanto gosto. Afinal Dama de Cinzas não é um fake, é apenas uma parte de mim.