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domingo, 25 de setembro de 2011

Sobre amar quem nos maltrata...


Esse é um tema que tenho pensado bastante. Porque é constante aparecer na minha frente caso de mulheres que se dizem apaixonadas por homens que as maltratam (no caso não tanto fisicamente, mas psicologicamente), desprezam e/ou desvalorizam direto. Então fico pensando: - Que amor é esse que alguém, homem ou mulher, dedica a outra pessoa, se o objeto dessa paixão só te trata mal, te diminui, te põe para baixo?

Essa situação aqui no Brasil é mais vista com mulheres. Porque mulher tem uma tendência natural para idealizar relacionamentos. Uma tendência de pegar um homem nada a ver e encaixar no sonho romântico dela. Ou seja, ela vive com um sapo, querendo acreditar que é um príncipe. E com alguns homens acontece isso também, se bem que acredito que a proporção seja bem menor, mas pode ser que esteja enganada.

De tudo que tenho analisado na vida, creio ser improvável que alguém ame quem lhe maltrata, quem não lhe dá atenção, carinho, quem não te valoriza. Para mim quando chega nesse ponto, o relacionamento já se tornou algo patológico, que não depende de um desfecho romântico, mas de esforço enérgico da "vítima" em se libertar de algo que beira uma doença.

Não, eu não sou fodona! Sempre repito isso aqui. Já tive a minha fase de andar atrás de migalhas de homens, mas isso já faz um tempo. Acho que foi todo um processo de "quebrar a cara" e sofrer muito até chegar um ponto que precisei peneirar, me valorizar, para parar de sofrer tanto com relacionamentos.

Então, atualmente, quando vejo pessoas nessa situação, tenho vontade de sacudi-las, de dizer para elas o quanto tudo isso é doentio e nada tem a ver com romance, mas com dependência psicológica, falta de autoestima, desvalorização de si mesmo. Não pode existir relacionamento amoroso se existe um algoz e uma vítima, isso é apenas co-dependência, em que um precisa do outro estabelecendo uma espécie de vício, como o das drogas, em que a pessoa fica eternamente buscando o prazer da primeira "viagem" sem nunca conseguir.

Atualmente meu processo nesse setor tem sido no campo das amizades, e mais uma vez retorno a esse assunto...rs. Mas é verdade! Eu venho me cansando de migalhas amigas, nesse caso não é nem o caso de me tratar mal, mas de meio que ignorar minha existência. Então entrei na fase de peneirar. Acho que esse é meu segundo estágio em relacionamentos humanos, já que nos relacionamentos amorosos obtive algum progresso.

Acho, realmente, que a missão que nos cabe na vida, é a nossa valorização. Tudo vem a partir disso. Uma pessoa que se deprecia o tempo todo, não tem o respeito, nem o carinho, nem a admiração das pessoas, mas somente uma espécie de sentimento de pena.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sobre interesse e romantismo...


Eu me interessei por um cara! Não, não estou apaixonada, amando, nada do gênero. Para mim o que importa é o fato em si, de me interessar.

Sabe quando você está há anos sem que um cara te encante, te arranque um brilho no olhar, um sorriso, algo assim, pequeno que seja? Acho que pouca gente é tão difícil de se interessar por alguém quanto eu. Então o fato de surgir um interesse contínuo é algo legal nesse período tão chato, difícil que ando passando. É meio como que beber uns goles de água no deserto...


Então, sinto uma leve brisa do desejo batendo no meu rosto e gosto disso, porque me faz sentir viva! Não importa que não tenho chance, que ele nem me perceba como mulher, somente como amiga. O importante é o fato de desejá-lo, de passar pela minha mente que ele poderia ser um cara legal para mim.

Em outras épocas, já estaria loucamente apaixonada, sofrendo, com a imaginação funcionando a mil. Hoje me sinto serena, sabendo exatamente como é a situação, sem sofrimentos.

Em homenagem a isso vou republicar um post meu, de 2008, sobre a minha descrença no romantismo. Sim, porque gosto muito do jeito que estou hoje em dia, gosto de ter meus dois pés no chão, mesmo que de vez em quando meu sentimento passeie pelo mundo dos desejos e dos encantamentos...



Romantismo idealizado...

O romantismo em excesso é uma praga que destrói relacionamentos, faz com que pessoas, principalmente as mulheres, fiquem sozinhas esperando um ser idealizado que nunca vai chegar! Calma! Não me atirem ovos podres, nem xinguem minha mãe! Mas convenhamos! O que o romantismo exagerado traz de positivo para a vida de alguém?

Eu fui uma romântica melosa quase a minha vida inteira, achava que ia encontrar o homem certo, aquele perfeito, amoroso, gentil, fiel, protetor, bonito e que iríamos descobrir que nascemos um para o outro. E que durante toda a vida nos perseguiu a intuição de termos nos buscado e enfim houve o grande encontro!

Acreditando nisso eu dei tanta cabeçada, fui explorada sentimentalmente, usada, enganada das formas mais infantis! E porque? Porque via naqueles homens que não valiam nada, um homem maravilhoso! Eu não via de verdade com quem estava, claro! Eram uns canalhas! Poderiam ser caras legais, mas minha forma de pensar atraía um tipo de homem que só queria ter alguns momentos de prazer! Eu distorcia a realidade para ver o que queria, tudo isso gerado pelo excesso de romantismo!

Gente! Eu não me tornei uma máquina sem sentimentos! Mas acho que na fase que me encontro só poderia me relacionar com um homem que também achasse que o romantismo idealizado estraga a realidade de um casal! Não falo daquele carinho entre o casal, nem do respeito, nem das coisas que realmente constroem um relacionamento, o romance é saudável e bom. O que estraga é quando você idealiza seu parceiro baseado no romantismo novelesco, esse que as gente lê nos livros e vê nos filmes! Principalmente as comédias românticas, essas são uma desgraça, quando vistas como uma realidade possível!!

No sábado estava conversado com uma amiga que está casada há seis meses. Ela disse para mim que o marido é cuidadoso, amigo, divertido, um parceiro de todas as horas, no entanto ela tá sentindo falta de algo, da paixão louca que tinham no início do relacionamento, de amanhecer o dia fazendo juras de amor, das mensagens no celular que ele mandava a cada meia hora, de como era quando eles se encontravam no final de semana. Ela queria que todo o romantismo dos primeiros dias de paixão durasse pra sempre! Qualquer pessoa madura sabe que isso é impossível! Ela sabe que isso é impossível e continua querendo, em nome do maldito romantismo idealizado! Ela está perdendo a possibilidade de curtir o marido legal que tem, porque ele não é mais o namorado encantador dos primeiro dias.

Querer que alguém seja perfeitamente romântico com o passar dos anos, é tão impossível quanto desejar ser jovem para sempre. O relacionamento não envelhece, mas amadurece, assim como o ser humano passa por etapas que precisam ser aceitas e assimiladas, sob pena de acabar seus dias sonhando, sonhando e sonhando com o parceiro(a) que só existe em sua mente...

Bem... Nesse clima de desejo que permeou meu post... rs... Desejo a todos um 2011 melhor que 2010, com paz e saúde. O meu 2011 precisa ser melhor e há de ser! Beijocas para todos!