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domingo, 9 de dezembro de 2012

Insatisfação no nível máximo!


Em alguns momentos realmente me pergunto porque ainda volto a fazer posts do tipo desabafo, se não curto conselhos, se acho que nossos problemas só nós temos a solução. Mas por outro lado, como não costumo falar o que se passa comigo com as pessoas que estão a minha volta e como não faço terapia, só me resta fazer o blog de divã e deixar os sentimentos correrem soltos, assumindo o lado bom e lado mal disso. O lado bom é o desabafo em si, só isso já parece ter um efeito benéfico e é por isso que continuo fazendo posts desse tipo. O lado ruim é ter que lidar com as opiniões duras, de pessoas que curtem chutar cachorro morto. E até mesmo as pessoas de boa vontade que tentam nos ajudar, fica difícil, porque realmente só a gente tem a chave das nossas saídas.

O meu grau de insatisfação com a minha vida atual está muito alto, está tão alto que tem dias que a deprê aparece, mesmo que não tenha mais crises de depressões como há anos atrás. Tenho tido momentos em que a vontade que a vida já estivesse no fim é grande, não que eu pense em me matar, nada disso! Mas sabe quando bate aquele cansaço de tudo, como se nada tivesse adiantando, não valesse a pena lutar, como se a gente tivesse sempre andando em círculos e num espiral que leva para o fundo sempre.? Volto a afirmar que não é depressão, essa eu conheço bem. Até porque ninguém que está a minha volta percebe que estou assim, continuo agindo como se tudo tivesse ótimo, mas não está...

A pior coisa da vida é a gente ter que lidar com o que não temos controle. Quando o problema depende de uma atitude nossa, de uma decisão, de um redirecionamento, quando sabemos que ao tomar uma decisão, mais a frente veremos algum resultado acho mais fácil de suportar. Já as questões que a vida joga no seu colo, os seus fracassos, aquela parte da vida que a gente batalha, batalha, e quando olha não demos um passo adiante, estamos estagnados no mesmo lugar, essa é dura de aguentar.

Parte da minha vida que batalhei, vi um resultado bem positivo, não estou dizendo que a minha vida é uma droga, porque não é mesmo. Conquistei muitas coisas legais, tenho uma vida estável e até confortável. Mas tem o outro lado, que batalhei com igual intensidade e empenho e simplesmente não consegui nada, nada. Em algumas coisas a minha batalha teve o efeito reverso, se virou totalmente contra mim, e acho que essa é a parte que está me detonando. Estou ficando com medo de agir, porque parece que minhas atitudes estão se voltando contra mim. Então acho melhor meio que desistir, me fingir de morta, deixar a vida passar. Mas agir dessa maneira vai totalmente contra a tudo que sou. Sou uma pessoa da ação, então parar significa a  morte da minha alma.

Claro que quanto pior estamos com a gente, pior estão os nossos relacionamentos, e nem preciso dizer que estou me isolando cada vez mais. Cada vez mais estar com as pessoas me irrita. As incoerência alheias parecem pesar toneladas, já que não estou aguentando nem as minhas. Então sempre que posso e a todo tempo, me isolo. Isso já transbordou até para as relações virtuais, que estão cada vez mais escassas. 

Não está em mim desistir da vida. Acho que isso não farei, não posso garantir... rs... mas não tenho isso como solução. Por mais neutralizada que esteja pelo desânimo, lá dentro de mim tem uma usina de força que volta a alimentar minha vontade e faz com que continue batalhando, mesmo em total desânimo. E espero que essa força estranha que habita em mim esteja sempre presente. Acho que minha fé em Deus tem muito a ver com isso...

domingo, 27 de julho de 2008

Do que você tem medo?

Putz, eu ouvi essa pergunta num programa de TV essa semana e na mesma hora mil respostas vieram a minha mente! Eu tenho tantos medos, uns racionais e bem objetivos, outros irracionais e difusos.

Tenho medos irracionais como de salão de cabeleireiro (não riam de mim!!!), de aranha, de falar em público, de dirigir e tantos outros. Esses medos podem ser classificados como fobias porque o motivo real do medo está escondido no inconsciente.

O pior, creio que são os medos reais, objetivos, aquele que o objeto do medo está claro em sua mente e por muitas vezes você nada pode fazer!

Quem não tem medo, por exemplo, da solidão? Eu sou um bicho anti-social que fujo de gente e mesmo assim a solidão não escolhida é terrível de suportar. Aquela hora em que você pensa em uma pessoa para ligar e ninguém vem à mente, uma pessoa para sair e ninguém tá disponível, uma pessoa para desabafar e ninguém tem ouvidos para te dar. Parece dramático da minha parte! Mas quem nunca passou por uma fase dessa? Pequena que fosse?

Eu tenho medo de relacionamentos mornos, daqueles que as pessoas estão juntas como que para cumprir uma obrigação, por interesses materiais, meio que para realizar um não sei lá o que! Sempre tive pavor desse tipo de relacionamento, até porque meus pais tem uma relação desgastada, que passou de morna para uma praça de guerra. Porque o próximo estágio da relação morna é sempre a briga e o desentedimento. O tédio enlouquece as pessoas.

Ao mesmo tempo, tenho medo de términos de relacionamentos porque eles sempre trazem consigo muita dor, muita dor, seja você dando um pé na bunda de alguém, ou alguém dando um na sua. Claro que sempre é melhor você dá um pé na bunda quando já se tem um colo que te console, ou seja, outro relacionamento. Mas nem sempre os términos são assim. Eu só tive esse "privilégio" uma única vez na minha vida, todos os outros términos envolveram muitas dor e solidão... Enfim... Eles são arrastados e cheios de sofrimentos e desse sofrimento eu tenho medo. Entretanto mais medo ainda tenho de ficar estagnada como água parada que apodrece. Não sonhei pra minha vida ser água podre! Eu não mereço ser água podre!

Claro que os dois parágrafos acima tem muito de dasabafo mas de qualquer modo serve para exemplificar um medo constante em minha vida.

Bem... isso foi uma pincelada dos medos que povoam a minha mente! Todos temos medos confessáveis e inconfessáveis. Por isso pergunto: Do que você tem medo?