domingo, 30 de dezembro de 2012

Fim de ano, Reveillon, layout novo e etc...


Bem, chegamos ao final de mais um ano. Todo final de ano é epoca de balanços, saber se o ano foi mais positivo do que negativo e tal. Mas esse ano simplesmente pulei essa parte. No fundo isso acaba sendo uma besteirada, porque dia 1º, vai estar tudo igual ao dia 31, que por sinal estava assim faz tempo... rs. 

No entanto, amo Reveillon, porque gosto de festas em geral. Quando entro no modo festa, viro outra pessoa, quero dançar com todo mundo, abraçar todo mundo, fico simpática e social, é certo que sempre tem uma bebidinha para impulsionar isso, mas na época que não bebia, e isso faz tempo, era a mesma coisa, as pessoas achavam até que estava bêbada e não tinha bebido nada. Acho que em festas é onde coloco as minhas personagens para funcionar, é meio que um palco para mim.

Adoro os reveillons que passei em Copacabana, quase todos na verdade, porque dois não foram tão bons. Um foi quando tinha me separado do meu primeiro marido, e foi muito triste, fiquei bebendo a noite toda, sentada na areia, olhando as ondas, numa deprê só. E teve um outro que acabei dando umas pernadas num cara que queria furar a fila do Metrô, justo na minha frente, já tava cansada e com sede e não prestou, já que ele achou que estava no direito dele furar a fila de duas horas que enfrentei.

Mas esse ano estou com uma vontade danada de ir para Copacabana. É bem possível que se eu for me arrependa depois, porque a hora de voltar é um terror só. Mas ainda não decidi se vou ou se fico. Adoro o clima de Copacabana no dia 31, mesmo que atualmente esteja muito comercial. Sou quase nada saudosista, mas nesse ponto devo admitir que há uns 10 anos atrás era bem melhor. Não era tão comercial como da última vez que fui. Os quiosques fechados, totalmente inacessíveis, sem vendedores ambulante, ou seja a festa está cada vez mais voltada para quem tem grana. Não é mais aquela coisa descontraída, que todos participavam igualmente, que todos sentavam misturados num quiosque como qualquer pobre mortal. Gosto das coisas mais simples, quando fica muito sofisticado meio que perde a graça para mim. 

Seja como for, em Copa ou onde estiver, espero só passar com saúde, porque o resto a gente corre atrás. Para vocês leitores do blog, desejo que o ano de 2013 seja repleto de realizações, com muita saúde e harmonia!!

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Metas para 2013:

- Mudar o piso do meu apartamento, detesto taco, acho cafona, dá trabalho e não embeleza o ambiente. Quero colocar porcelanato. E como odeio obra, tenho que colocar isso como meta, para poder encarar...

- Escrever um livro, na verdade seria a continuação de outro livro que escrevi, que está engavetado e que algumas pessoas leram. Vamos ver se esse ano me animo para escrever a continuação, tem que ser meta para poder vencer a preguiça...

- Mudar a cor do cabelo pelo menos umas 10 vezes. Tá, gente! Essa foi brincadeira, mas tem mais algumas outras metas que vou manter dentro da minha mente e ver no que dá.

OBS.: Repararam o layout novo do meu blog?!! Estava precisando, né?! Porque o anterior já estava fazendo bodas de ouro... rs. Então pedi a Izabel Brum para me ajudar e ela mais que depressa, gentilmente e com toda a paciência do mundo, ajeitou tudo para mim e me deu de presente. Sim, pessoal! Ainda tem muita gente legal nesse mundo que faz as coisas só por amizade e a Iza é uma delas. Obrigada Iza, por sua amizade, pelo seu carinho e pelo seu trabalho, que ficou lindoooo!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Então é Natal...


Bem, nessa época do ano parece que as pessoas ficam tomadas por algo inexplicável e só se fala,  se come e se veste Natal. Nada mais parece existir, tudo fica suspenso e só o que se pensa é em presentes e comemorações. Eu já fui mais animada nessa época, mas acho que conforme a gente vai ficando mais velha,  vai vendo que as coisas não tem um tamanho tão grande quanto parecem e que o Natal é mais uma data festiva do calendário.

Não estou aqui para falar mal do Natal, até gosto dessa época, das decorações, do clima festivo, mas tem uma coisa que me incomoda demais; que é gente que claramente não nos suporta, gente que mal fala contigo o ano todo e que nessa época quer abraçar, beijar e desejar boas festas. Nooooossa! Se eu pudesse eu falava : - Pode parar, que tu mal me cumprimenta o resto do ano!! - Mas a educação, boas maneiras, blá blá blá, não nos deixa fazer isso e a gente segue com um sorriso falso aguentando isso. Quando é alguém que eu gosto, que curto mesmo, adoro abraçar e desejar tudo de bom, mas semi-estranhos poderiam bem nos dispensar desse exercício chatinho.

No mais nem vou me alongar muito, porque não tenho mesmo muito o que falar dessa época... rs. Passarei o Natal sozinha,  na minha casa, porque minha relação com a família é das piores. Faço as comidas que gosto, nada a ver com essas de natal, durmo a hora que quero, vejo o que quero. Então acaba mesmo sendo um dia como outro qualquer. Antes, até passava na casa da minha família de alma, mas as coisas lá andam complicadas entre eles, e prefiro passar por aqui mesmo porque eu amooooo minha casa, é o melhor lugar do mundo... rs.

Aproveito para desejar um excelente natal a todos que estão junto comigo aqui no blog o ano inteiro! Que tenham muita paz e saúde na casa e na vida de vocês!

domingo, 16 de dezembro de 2012

O mundo é dividido entre formigas e cigarras...


Para quem não conhece essa lenda, essa histórinha infantil, pode ler aqui, mas existe uma versão atualizada bem interessante que é essa, cada pessoa vai se identificar mais com uma. E é claro que nas duas versões temos os prós e os contras, nada é tão absolutamente bom ou mal, certo ou errado. Mas o que me fez escrever esse post, é acreditar fortemente que o mundo é dividido entre formigas e cigarras.

Engana-se quem pensa que todas as pessoas formigas são sovinas e todas as pessoas cigarras são perdulárias, existe uma gama de "tons" entre uma forma de ser formiga e a de ser cigarra. Mas obviamente nunca encontraremos uma formiga gastadora compulsiva, ou uma cigarra econômica. É da natureza de cada uma seguir uma linha de comportamento.

Já posso afirmar com toda convicção do meu ser, que sou uma formiga. Sempre fui ponderada na hora de gastar dinheiro, sempre analisei todos os riscos, até mesmo quando faço uma loucura financeira, essa loucura já foi muito bem calculada lá atrás. De uma certa forma me sinto segura emocionalmente se souber que tenho uma reserva financeira para os dias difíceis. E nem precisa ser uma grande reserva, basta eu saber que tenho algum para me salvar de um sufoco.  Já pensei que isso acontecesse porque quase sempre só pude contar comigo mesma e não ter a quem recorrer. Mas conheço gente como eu, que é cigarra e não está nem aí para o dia de amanhã, então acho que essa linha de raciocínio não procede.

Já convivi com pessoas cigarras e é extremamente desgastante para mim. Meu maior exemplo nesse sentido foi meu pai. Uma pessoa altamente descontrolada financeiramente, sempre viveu atolado em dívidas e fazendo cada vez mais dívidas, até o dia que ele não tinha mais linha de crédito em lugar algum. Hoje em dia vive em uma situação difícil, sempre recebendo ajuda de outros. Nunca pensou que poderia ficar velho e nunca se preparou para isso. Ele é uma pessoa que me causa extrema agonia e sempre causou.

Mas de todo a pessoa cigarra não é só gastadora. Ela me parece que arrisca mais, vive mais, experimenta mais, exatamente porque não tem esse medo do amanhã, que as pessoas formigas tem. Então normalmente são pessoas que vivem mais intensamente no geral. Já as pessoas formigas, como eu, tem dias mais tranquilos, um futuro talvez um pouco mais garantido, mas certamente se arriscaram menos em tudo que envolve dinheiro e por isso perdem algumas oportunidades.

Já a pessoa formiga estrutura melhor a sua vida material. Parece que as bases seguem mais sólidas, mesmo a médio e longo prazo. No entanto, sendo eu uma pessoa formiga, sinto falta dos grandes riscos financeiros. Arrisquei muito em outros setores da vida, mas nesse fui sempre muito medrosa e comedida. Acho que nesse ponto deixei de viver algumas coisas.

O que percebo é que quando uma pessoa formiga tem que conviver muito próximo de uma pessoa cigarra, tipo na mesma casa, a pessoa formiga se incomoda mais com o comportamento da pessoa cigarra do que o contrário, pode ser que esteja enganada, mas é o que observo. Seja como for se você é uma  formiga, jamais se tornará uma cigarra e vice-versa, cada uma vai agir sempre no seu estilo, apesar de todos os esforços que possa fazer para ser diferente.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Insatisfação no nível máximo!


Em alguns momentos realmente me pergunto porque ainda volto a fazer posts do tipo desabafo, se não curto conselhos, se acho que nossos problemas só nós temos a solução. Mas por outro lado, como não costumo falar o que se passa comigo com as pessoas que estão a minha volta e como não faço terapia, só me resta fazer o blog de divã e deixar os sentimentos correrem soltos, assumindo o lado bom e lado mal disso. O lado bom é o desabafo em si, só isso já parece ter um efeito benéfico e é por isso que continuo fazendo posts desse tipo. O lado ruim é ter que lidar com as opiniões duras, de pessoas que curtem chutar cachorro morto. E até mesmo as pessoas de boa vontade que tentam nos ajudar, fica difícil, porque realmente só a gente tem a chave das nossas saídas.

O meu grau de insatisfação com a minha vida atual está muito alto, está tão alto que tem dias que a deprê aparece, mesmo que não tenha mais crises de depressões como há anos atrás. Tenho tido momentos em que a vontade que a vida já estivesse no fim é grande, não que eu pense em me matar, nada disso! Mas sabe quando bate aquele cansaço de tudo, como se nada tivesse adiantando, não valesse a pena lutar, como se a gente tivesse sempre andando em círculos e num espiral que leva para o fundo sempre.? Volto a afirmar que não é depressão, essa eu conheço bem. Até porque ninguém que está a minha volta percebe que estou assim, continuo agindo como se tudo tivesse ótimo, mas não está...

A pior coisa da vida é a gente ter que lidar com o que não temos controle. Quando o problema depende de uma atitude nossa, de uma decisão, de um redirecionamento, quando sabemos que ao tomar uma decisão, mais a frente veremos algum resultado acho mais fácil de suportar. Já as questões que a vida joga no seu colo, os seus fracassos, aquela parte da vida que a gente batalha, batalha, e quando olha não demos um passo adiante, estamos estagnados no mesmo lugar, essa é dura de aguentar.

Parte da minha vida que batalhei, vi um resultado bem positivo, não estou dizendo que a minha vida é uma droga, porque não é mesmo. Conquistei muitas coisas legais, tenho uma vida estável e até confortável. Mas tem o outro lado, que batalhei com igual intensidade e empenho e simplesmente não consegui nada, nada. Em algumas coisas a minha batalha teve o efeito reverso, se virou totalmente contra mim, e acho que essa é a parte que está me detonando. Estou ficando com medo de agir, porque parece que minhas atitudes estão se voltando contra mim. Então acho melhor meio que desistir, me fingir de morta, deixar a vida passar. Mas agir dessa maneira vai totalmente contra a tudo que sou. Sou uma pessoa da ação, então parar significa a  morte da minha alma.

Claro que quanto pior estamos com a gente, pior estão os nossos relacionamentos, e nem preciso dizer que estou me isolando cada vez mais. Cada vez mais estar com as pessoas me irrita. As incoerência alheias parecem pesar toneladas, já que não estou aguentando nem as minhas. Então sempre que posso e a todo tempo, me isolo. Isso já transbordou até para as relações virtuais, que estão cada vez mais escassas. 

Não está em mim desistir da vida. Acho que isso não farei, não posso garantir... rs... mas não tenho isso como solução. Por mais neutralizada que esteja pelo desânimo, lá dentro de mim tem uma usina de força que volta a alimentar minha vontade e faz com que continue batalhando, mesmo em total desânimo. E espero que essa força estranha que habita em mim esteja sempre presente. Acho que minha fé em Deus tem muito a ver com isso...

domingo, 2 de dezembro de 2012

4 coisas que as pessoas adoram e eu nem tanto...


Às vezes, ou quase sempre, olho para as pessoas meio sem entender o que faz a maioria lutar por algo que simplesmente não vejo tanta graça assim. Como disse num post anterior sou do tipo que não gosta de se sentir diferente do todo, já que as minhas diferenças me trouxeram algum tipo de sofrimentos, umas mais outras menos. Então sempre procurei o comum, o mediano, sempre busquei me encaixar. Um de meus ex sempre me dizia que o bom em mim eram as diferenças, muitas tentei aceitar e consigo conviver bem com elas, já outras são uma pedra daquelas bem pontiagudas dentro do sapato.

Escolhi aqui quatro coisas pelas quais vejo as pessoas lutando, se deliciando quando conseguem e eu com cara de tédio olhando tudo sem saber o que dizer:

1) Viajar - Nossa!! Eu vivo num meio, principalmente no meu trabalho, em que as pessoas vivem para juntar dinheiro para viajar, é assim geral, não tem um que não fale em viagens como se fosse a melhor coisa da vida. E eu não posso nem  pensar em dizer o que penso sobre o assunto, sob pena de ser trucidada!!  Sinceramente, não vou dizer aqui que viajar é ruim, claro que não é, é bom, sim! Mas não acho que seja algo que deva perseguir como um objetivo na vida. Já fiz  algumas viagens bem legais, já fiz viagens acompanhada, já viajei sozinha e foi bom. Mas sinceramente, na minha lista de prioridades na vida, acho que viajar tá lá pelo 10º lugar. Não luto para isso, não junto dinheiro para isso, talvez a única viagem que  sonho e que certamente vou fazer, é à Paris (já perceberam que brasileiro tem uma ligação com essa cidade?). Eu preciso conhecer Paris, não sei explicar o encantamento que sinto por essa cidade e claro que indo lá aproveito para conhecer outros cantos da Europa.

2) Casar na igreja de véu e grinalda -  Essa para mim é a mais broxante de todas. Eu vou a casamentos em igreja e sinto um tédio tão grande, fico olhando o relógio o tempo todo, louca para aquilo acabar, não sinto nada de ruim, não é que a cerimônia me incomode, só não consigo entender o que tem de tão bom ali para a grande maioria das mulheres sonhar com aquilo. Encontrar um cara legal eu acho importante, mas casar na igreja, dispenso totalmente. E digo isso com toda sinceridade da minha alma. Não consigo me ver num vestido de noiva!

3) Fazer compras - Esse é dureza também. Sair para comprar roupas, sapatos, vestimenta em geral, é algo que tenho que marcar: - Hoje vou sair para comprar blusa porque estou precisando... - E lá vou eu com cara de enterro para as lojas. Só consigo sair para fazer compras se tiver bem comigo mesma, deprimida eu não compro nem um doce na esquina, porque acabo achando tudo feio e caro. Então  tenho mesmo que me preparar psicologicamente para comprar. E isso vai de vestuário a coisas para casa. Não sou aquela que vive comprando paninhos e coisinhas para a casa, acho muito chato tudo isso, meu apartamento parece o apartamento de um homem de tão sem glamour que ele é... rs. Mas nem tudo está perdido, gosto demais de comprar cosméticos, e gosto de gostar de comprar cosméticos, e compro, porque assim me sinto mais fazendo parte do todo... rs.

4) Praia - Essa eu sendo carioca, é quase um crime por aqui você abrir a boca para dizer que não gosta de ir à praia. O carioca não entende isso jamais, só os raros que também não gostam. E quando viajo para um estado que não tem praia, as pessoas também se chocam com essa minha afirmação. Mas queria muito saber onde está escrito que a humanidade precisa ir à praia!! Eu gosto sim de região de praia, do mar lindo lá para eu ver, de longe, sem precisar ficar torrando na areia ou entrando na água. Por que não posso SÓ curtir o mar de longe, de preferência na sombra, fora da areia, tomando uma cerveja? Dessa praia eu gosto... rs

Bem, eu poderia listar algumas outras coisas que a maioria gosta e eu não! Mas não sou de tudo assim tão chata...rs. Acreditem em mim! (rsrs). Gosto de carnaval, de barzinho com música ao vivo, de churrasco na laje, de roda de samba, dançar no geral eu gosto muito, gosto de novela, de filmes. Então tem muita coisa que grande parte das pessoas gosta e eu gosto, mas tem muitas também que morro sem entender a graça que tem...