A felicidade é um estado de espírito (PARTE II)

Através da observação da vida de grandes artistas, podemos comprovar que felicidade é uma espécie de vocação!

Dia desses estava vendo o especial "Por toda minha vida" que contava a trajetória do vocalista da banda Legião Urbana, Renato Russo. Comecei a ver o programa meio que me colocando no lugar dele, tentando sentir as coisas que aconteceram na sua adolescência e tal. Depois quando ele foi se tornando adulto, fazia uma idéia de como é a batalha de alguém para chegar a fama, ter seu trabalho artístico reconhecido.

Ele sofreu para ter o reconhecimento do público, assim com os artistas em geral sofrem, porque não é fácil virar uma estrela. A diferença é que uns ao alcançarem tudo que sonharam, se sentem vazios e perdidos, às vezes buscando alívio no sexo e/ou nas drogas. São almas atormentadas, que fazem arte, produzem, talvez, por serem infelizes. E nessa ânsia de vencer esse sofrimento interno que não os abandona, seguem buscando caminhos e mais caminhos.

Muito do que vi no nesse programa me lembrou a vida de Janis Joplin, são personalidades ciclotímicas, que em momentos estão muito bem e em outros estão se sentindo no fundo do poço. Uma infelicidade tamanha que nem a fama, o amor dos fãs, dos amigos, da família consegue estancar!

Observo, em oposição a esses artistas atormentados, personalidades opostas. Como por exemplo, Maria Bethânia. Assistindo um DVD da cantora, percebi que ela é de uma constância marcante. Vestindo-se e interpretando músicas da MPB, com um entusiamos linear. Claro que ela deve ter suas crises pessoais como todos nós. Mas o que me chama a atenção é a serenidade perante sua vida e o mundo. É como se essas pessoas se sentissem encaixadas, interagindo de forma "certa"! Elas transparecem serenidade e porque não dizer felicidade!

É quase impossível negar que a felicidade parte de dentro de nós e que as situações podem piorar ou melhorar esse estado pessoal!