terça-feira, 29 de abril de 2008

Meme...

Li um pequeno post de um amigo blogueiro, que descreve bem essa corrente em blogs que chamam erradamente de meme.

Meme é uma idéia que se propaga sozinha. Uma pessoa lê algo em algum lugar e escreve sobre aquilo citando a fonte, outra pessoa passa, lê aquele post e escreve também e assim sucessivamente. Isso é meme, gente!!! Algo que flui naturalmente!

Essas dez coisas que você mais odeia, oito músicas que adora, sete raças de cachorro que criaria, quatro cores que pintaria seus cabelo; pedindo que uma outra lista de blog faça o mesmo, é pura e simplesmente uma CORRENTE! E eu não gosto de correntes!

Já sei! Vão dizer que sou mal humorada, que isso é apenas uma brincadeira e eu sou azeda e não quero brincar!! Tudo isso eu aceito! Mas cá pra nós, para que alguém jogue é preciso que todos os jogadores estejam afim do jogo! E o que percebo nessas correntes blogueiras é que as pessoas passam para os outros indiscriminadamente. Sem saber se os outros estão afim. Então vou lendo nos blogs: "-Não gosto muito de meme, mas como foi um amigo do peito que me passou eu vou fazer", "- Fulano me passou esse meme, mas não vou passar pra ninguém porque acho que não vão gostar". Então o que acontece é que vai sendo criada uma brincadeira que nos empurra para uma "resposta politicamente correta"! Umas pessoas adoram e outras odeiam, mas ficam brincando para não chatear o amigo!

Não estou aqui recriminando a atitude de ninguém! Apenas analisando a situação! Quem quiser brincar de "meme-corrente" brinque a vontade! Mas por favor, não me indique, porque a mal humorada e azeda aqui não gosta de "meme-corrente". O meme original, sim, aquele espontâneo em que as idéias se propagam, esse me interessa bastante...

sábado, 26 de abril de 2008

Blogs, comentários e gêneros...

FEIAS
As belas que me perdoem
Mas cultura é fundamental
Se forem ocas não merecem
Um poema de Vinícius de Moraes

(Angelo Alfonsin)


Vamos falar de um assunto que vai gerar uma polêmica básica! Você tem um gênero de blog que mais te agrada?

Não sou muito chegada a alguns estilos de blog, prefiro não comentar quais para não ser crucificada na net, como já fui outras vezes! Gosto de criar polêmica, mas a do bem, aquela que faz a a gente pensar sobre um assunto e não criar atrito com as pessoas! Já basta as chateações da vida! Blog é divertimento é pra relaxar!

Os blogs que mais gosto são os que falam sobre questões existenciais, dos nossos problemas e angústias, bem como os blogs de um humor ácido, aqueles que falam de assuntos sérios sob uma capa de humor; r
esumindo, um blog na linha que escrevo. Isso não quer dizer que SÓ gosto desse tipo de blog, na lista de blogs que acompanho têm de todos os gêneros, mas confesso que alguns gêneros são meio brochantes!

Gente! Todos têm direito de ter o blog que quiser, de sacanagem, político, de poemas, existencial, de culinária. Mas querer que todas as pessoas gostem daquele gênero, ou querer tirar o meu direito de dizer no meu blog, que prefiro esse ou aquele, é um absurdo! Mas parece que dizer que não gosta do gênero do blog da pessoa é o mesmo que xingar a mãe! Então prefiro não xingar a mãe de ninguém.

Outra coisa que verifico em blogs e ligado a isso que disse acima, é que as pessoas são extremamente intolerante com a opinião alheia! Entram num blog, não concordam com o que o autor escreveu num post, aí passam atacá-lo pessoalmente, de preferência sob a capa do "anônimo"! Isso é um saco, sabia?! Em outros blogs, sofri perseguições de pessoas assim! Caraca!!! Se não gostou do que escrevi, diz que não concordou, o porquê, com educação e se não se identificar com a linha do meu blog, não precisa voltar mais. A net tem espaço para todas as opiniões e blogs. Não precisa perseguir alguém porque sua opinião não bate com a dela.

Outros pontos lights e chatos em comentários:

- Você abre pra comentar o blog de alguém e tem aquele monte de letrinhas de confirmação do comentário, às vezes ilegíveis, que a gente fica digitando e errando. Pior, às vezes perdendo o que escreveu. Isso é chato, mas respeito porque o blog é da outra pessoa e deve ter um motivo para mantê-las.

- Comentários do tipo: "Passei para colocar a leitura de seus posts em dia. Um beijo". Ora! Passou para ler o post, se deu o trabalho de abrir o comentário e não disse o que achava sobre o assunto, até ai, também, tenho que respeitar, pois tem gente que acompanha nossos posts sem deixar nenhum comentário. Acho chato,mas tenho que respeitar!

- Comentários agressivos! Existe mil maneiras de se dizer: "não gostei do que vc escreveu". Pode ser dando coices para todos os lados feito um cavalo selvagem, ou como um ser humano civilizado!

Bom mesmo é quando somos visitados e a pessoa deixa aquele comentário que te faz ver um outro lado da questão abordada em seu post! Não precisa concordar, apenas argumentar, mostrar, exemplificar! Não sou adepta de ficar fazendo comentários politicamente corretos! Eu digo o que penso e só visito os blogs que me dão prazer em ler!

É bom quando a pessoa te diz o porquê da opinião dela! Nossa! Sou fã desses comentários! Já houve posts que passei a enxergar a questão de uma forma diferente a partir de um comentário bem feito! Ainda bem que aqui no meu blog tem uma galera que acompanha e deixa comentários bem legais e que me fazem pensar. Também por isso ando satisfeita com esse blog.

Pra fechar, eu sou contra radicalizações, do tipo nunca, jamais, todos, nenhum! Tenho meus gêneros preferidos, mas sempre estarei aberta a ler um blog bem escrito! Mesmo que ele não seja do gênero que me agrada!

OBS.: 1) O poema acima é do blog de Angelo Alfonsin, um homem doce e gentil, com uma alma de poeta muito talentosa.

2) Esse post não é um recado para ninguém, quando quero mandar recado eu cito nomes, escrevo um email ou chamo no msn.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Famílias confusas...

Família, melhor não tê-la, mas sem tê-la como sabê-la? Tá bom, parafrasiei a frase dos filhos, mas cabe um pouco em família, aquela que a gente nasce dentro dela, não a que escolhemos, esposa, marido etc... Eu fico pensando em quantas dores de cabeça nossos pais, irmãos, tios, avós podem nos trazer. É certo que têm famílias que funcionam muito bem, mas a verdade é que de perto ninguém é normal, já dizia Caetano Veloso.

Eu nasci numa família pequena. Sou caçula e tenho um irmão. Mas privilégios de caçula nunca tive nenhum. Meu irmão sempre foi o macho alfa da matilha. Queridinho da mamãe e admirado pelo papai, ele cresceu com um ego de elefante, achando que o mundo girava em torno dele. Eu fui mais pro lado de gata borralheira mesmo, aquela que lavava o banheiro, catava o lixo da casa e servia os patrões , ops, familiares. Elogios sempre foram todos para meu irmão lindo e bem sucedido.

Crescendo num ambiente assim a criança acredita que não merece nada do mundo e da vida e a auto estima é zero.
Talvez por esse cenário eu tenha ligado o botão do foda-se! Se fazia algo legal ninguém elogiava, se fazia algo errado era criticada ao extremo. Então achei que era melhor assumir meu posto de ovelha negra e sair fazendo uma merda atrás da outra.

Aprontei muito! Mais quando tinha dezoito anos do que com quatorze. Com quatorze eu só tinha medo do mundo e vergonha de mim mesma. Aos dezoito ganhei asas e fiz muita M mesmo! Das quais não me arrependo, serviram para me amadurecer.

Num determinado momento achei que era injusto comigo mesma continuar acreditando no que minha família me dizia, que eu era uma fracassada que dei errado. Parei de fazer merda e comecei a constuir meu próprio caminho, que obviamente era muito mal visto por eles, já que tudo que fazia ou tentava, gerava fracasso, na visão deles. Fechei meus ouvidos e segui em frente.

Resumindo. Hoje minha família é minha mãe, por quem tenho amor e quem ainda me dedica amor. Mas o respeito e amor da minha mãe foi conquistado a duras penas. Hoje me sinto feliz distante deles. Sinto uma pequena revolta lá no fundinho da alma, por eles terem me detonado tanto e por eu ter tido problemas de auto estima durante toda minha vida, muito por conta disso. Mas posso dizer que dei a volta por cima, não sou um exemplo de ego bem formado, mas cada dia meu amor próprio está melhor. Até porque mantenho a distância necessária da minha família. Morar sozinha foi um santo remédio em todo esse processo!

Se a sua família te detona! Não a odeie, procure o máximo de distância necessária para que eles não tenham acesso a sua auto estima e tente construir sua vida da maneira que acha legal!

Acredito que a gata borralheira pode até não virar uma princesa, mas uma dama da sociedade com certeza!

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Meu blog anda com temas tão sérios! No próximo vou colocar um tema mais polêmico! Essa minha necessidade de criar polêmicas é algo que anos de terapia só me trouxeram respostas parciais. Eu bem que tento ficar quietinha, mas quem já me conhece dá uma futucada só pra eu sair do casco... rs. E PARA RELAXAR, aí vai algo que li num perfil do Orkut e achei 1000!!!


Nós mulheres somos fodas:

• Não ficamos carecas
• Temos um dia internacional
• Sentar de perna cruzada não dói
• Podemos usar tanto rosa como azul
• Temos prioridade em boates ou em qualquer lugar
• Não pagamos a conta, no máximo rachamos
• A programação da TV é 90% voltada para nós
• Se somos traídas somos vítimas, se traímos eles são cornos
• Mulher de embaixador é embaixatriz, homem de embaixatriz não é nada
• Se resolvemos exercer profissões predominantes masculinas, somos pioneiras
• Mas se um homem exerce profissão tipicamente feminina é bicha
• E por último, fazemos tudo que um homem faz só que com um detalhe: DE SALTO ALTO
.

Homens! Não fiquem chateados comigo, é só uma brincadeirinha...rs

sábado, 19 de abril de 2008

Ciúme...

Vou pegar o embalo do post anterior já que a grande maioria disse que odeia cobranças tanto quanto eu. Vamos ver o que todos acham do ciúme que é um fomentador de cobranças, como dito no outro post. Ciúme pra mim é uma praga que mais detona o relacionamento do que traz qualquer prova de amor.

Há quem diga que sente ciúme do ser amado, porque ciúme é inerente à paixão, ao amor, etc... Concordo que ciúme todos nós sentimentos quando nos apaixonamos e às vezes até mesmo de amizades. No meu caso essa dose é mínima. Mas quando o ciúme toma grandes proporções, ele é um gerador de brigas e desconfianças que beiram a uma alucinação.

Uma vez namorei um rapaz extremamente ciumento. Ele vivia vendo romances que eu não tinha com outros caras. Quando saía na rua tinha que "andar com antolhos" para enxergar só onde eu pisava. Eu me sentia sufocada mais gostava muito dele e tinha pouco amor próprio naquela época. Um dia fomos a um barzinho. Ficamos conversando e eu só podia olhar para ele. Até que ele foi ao banheiro (isso não podia fazer junto... rs). Nesse momento em que estava sozinha na mesa, apareceu um rapaz cheio de rosas, desses que oferedem uma rosa para que o rapaz compre para a moça. E ele se aproximou da minha mesa e as mostrou, dei uma olhada e nesse exato momento o meu namorado já tinha saído do banheiro e vinha em minha direção feito um tufão. Ele se aproximou de mim e sem dizer nada, apenas me deu um bofetão no meio do rosto, o que me deixou paralisada, sem reação. Eu simplesmente não esperava que um cara pudesse fazer algo tão estúpido por tão pouco. Depois de alguns momentos de choque, em que ele falava coisas de que não me lembro. Peguei minha bolsa corri e entrei num taxi. Durante uma semana ele me procurou de todas as formas. no meu trabalho, em minha casa e no telefone. Eu nunca mais dirigi a palavra a ele. O namoro acabou e eu fiquei traumatizada com a situação.

Já convivi com outras pessas ciumentas, mas nenhum igual a esse namorado. E com todas essas pessoas ciumentas me senti sufocada, como que amarrada, sem espaço para ser eu mesma. O ciúme quando demonstrado com frequência pelos seu parceiro ou parceira, simplesmente destrói sua naturalidade. A gente fica meio robotizada, sempre pensando antes o que deve falar e o que fazer. Horrível! Acho que por isso eu radicalizei e passei a buscar homens nada ciumentos.

Da minha parte eu sempre fui pouco ciumenta, muito pouco, de tal forma que os meu namordos ficavam achando que eu não os amava. Mas não é, eu sou prática, acho que se o cara está comigo é porque gosta de mim, se ele não gostar mais, não poderei fazer nada e ele irá embora mesmo. Do que adiantaria eu ter ciúme? Quando alguém quer trair, ficar com outra pessoa, não vai ser seu ciúme que a prenderá ao seu lado.

Ainda bem que meu atual namorado pensa como eu. Nos deixamos livres e tudo tem funcionado bem. Exatamente por nos sentirmos livres estamos sempre grudados um no outro. Mas pelo prazer de estar junto, não para vigiar...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cobranças...

Geralmente os homens reclamam das mulheres que pegam no pé, que ficam controlando, ligando e tal. Acho que eu sou meio homem nesse jeito de pensar! Odeeeeio cobranças! Sejam elas vindas de amigos ou de relacionamentos amorosos!

Uns tempos atrás perdi uma amizade por conta disso, o cara ficava me cobrando porque eu não ligava pra ele, porque eu conversava com fulano e não com ele e um dia fiz um post e a criatura achou que eu tava mandando um recado pra ele e me detonou num email. Aquilo foi a gota d'agua. Até porque meus posts não são direcionandos a ninguém, se a pessoa veste a carapuça é porque a consciência o acusou! Bem... nunca mais eu quis tê-lo por perto. Não tenho raiva nem nada, fico sabendo como anda a vida dele por outras pessoas, torço para que seja feliz, mas simplesmente não o quero com acesso para me cobrar qualquer coisa.

Acho que amizade boa é a amizade livre, aquela que você busca quando quer, quando o tempo permite, liga quando tá com vontade de falar ao telefone (não gosto de ficar pendurada em telefone)! O que não quer dizer que precise abandonar o amigo e vice-versa. Apenas deixar fluir e tenho alguns amigos assim, que posso ficar semanas, meses sem nos falarmos e quando nos encontramos é a mesma alegria, como se tivéssemos estado juntos o tempo todo.

No amor é pior ainda!!! As pessoas casam, namoram, às vezes só transam com você é já se acham suas donas! Ligam a qualquer momento perguntando onde você tá? Indagam sobre suas amizades, querem escolher quem pode e quem não pode estar ao seu lado! Cobram palavras de amor que você não tá no clima pra dizer! Cobram demonstração de sentimentos quando você tá com uma tremenda dor de cabeça e só quer um Doril! Affe!!! Que sufoco! Eu me sinto super mal com isso! E exatamente por detestar esse tipo de comportamento em relação a mim é que não uso como os outros!

Meu namorado lê esse blog e pode vir aqui me desmentir! Eu não ligo pra ele pra saber onde ele tá, se ligo é pra conversar algo necessário, ou para falar que estou com saudade! Não quero saber sobre suas amigas, que ele têm aos montes! Não quero saber o que ele conversa no msn com elas! Não pergunto se ele me ama, a não ser para zoá-lo, já que ele sabe que essa pergunta eu não faço séria. Pois se ele está do meu lado é porque me ama e quando estiver com vontade de falar isso ele o fará, assim como eu. Liberdade, gente! Existe aquela frase da vovó que diz: "Quer prender alguém? Deixe-o livre!" . Isso vale para mim e para quem se relaciona comigo!

É óbvio que não estou falando daquelas cobranças bobas do tipo "se eu não te procurar, você não me procura". Falo sempre isso para uma amiga, mas ela já me conhece e sabe que não estou cobrando aquilo, estou brincando para dar uma relaxada. A gente rir e depois continua. Alguns brincam assim comigo também! A gente sente o peso quando a cobrança é séria e quando é apenas uma brincandeirinha. Tem aqueles que usam de "brincadeiras sérias" mas isso prefiro não comenta....rs

Ciúme também é um formentador de cobranças! Deus me livre! Mas esse assunto rende um post!

Seja como for, quando a cobrança dentro do relacionamento passa ser habitual, vai corroendo aos poucos sua naturalidade! Não é preciso que as pessoas se esqueçam um do outro, apenas não sufoque! Eu necessito de pessoas que me deixem livre! Afinal, já bastam as cobranças das quais não podemos fugir: contas, trabalho, família, etc e etc...

domingo, 13 de abril de 2008

Mulher mais velha X Homem mais novo

Tema instigante esse! Já disse que gosto do universo feminino e tudo que o aflige e o encanta. Afinal, faço parte dele, não poderia ser diferente! Esse tema é bem atual e tem sido bastante debatido e constatado. Cada vez mais, homens jovens se relacionam com mulheres mais velhas.

Nesse post quero falar das mulheres depois dos 40. Conversando com mulheres dessa faixa etária, todas são unânimes em afirmar que 40 anos é um marco, é quando elas percebem os sinais do tempo em seu corpo, quando a ficha caí que um dia ela irão ficar velhinhas.

Entretanto, ser uma "mulher velha" está ficando cada vez mais distante em idade. No tempo das nossas avós, ter 40, 50 anos significava meio que se aposentar para a vida. Hoje em dia, mulheres nessa idade estão ativas, trabalhando, se separando, refazendo suas vidas amorosas, tendo filhos.

Contudo as mulheres de mais de 40 se encontram numa transição de conquistas e mudanças. O mundo têm sido meio cruel com elas e quando as pessoas se sentem sem possibilidades, elas começam o movimento de procura do novo. Vou explicar. Uma mulher que está sem um parceiro aos 40 anos, fica sem muitas chances, pois os homens dessa faixa etária, ou já estão comprometidos ou, se estiverem em busca de relacionamentos, estão olhando para as mulheres mais jovens.

O que essa mulheres fazem com sua vontade de se relacionarem, já que não tem "mercado" para elas? Buscam opções, e a opção são os homens mais novos, pois o leque de oportunidade é bem maior. Os jovens por sua vez, vêem nas mulheres mais velhas, mais ou menos o que as jovens vêem nos homens mais velhos. Alguém com mais experiência, principalmente na esfera sexual, já estabilizada na vida, sem os "não me toques" das mais jovens.

Infelizmente, ainda, o relacionamento entre um homem mais novo e uma mulher mais velha é visto apenas como interesse financeiro. O que pode ser ou não, assim como ocorre com o vice-versa. Não podemos afirmar que todo homem que se aproxima de uma mulher mais velha quer dinheiro, pode querer apenas sexo, ou relacionamento. Entretanto, nossa sociedade ainda não está preparada para ver com bons olhos essa união. Nem pelos olhos femininos e nem pelos masculinos. Ainda existe um estigma pesado que persegue esse tipo de relacionamento. Mas que está sendo cada vez mais vencido pela necessidade que a mulher tem de se relacionar. Se historicamente os homens buscam as mais jovens, com as mudanças sociais restou para elas exercitar o mesmo direito. E acho super válido.

Como em toda fase de transição, os aproveitadores aparecem aos montes, disfarçado em pele de cordeiro. E esse dicernimento a mulher mais velha tem que ter. É preciso saber o que ela quer, saber se impor e saber dar limites. E como disse no post anterior, cultivar o amor próprio, acima de tudo a mulher mais velha precisa se valorizar para que os outros possam fazer isso, caso contrário ela vai cair realmente no velho padrão de ser usada, usada e ficar reclamando da vida e de Deus...

A propósito ou sem propósito, eu namoro um cara mais novo. Mas nunca parei para analisar isso com seriedade. Apenas aconteceu e foi rolando, até porque a diferença de idade não é tão grande. Só achei que valeria a pena comentar aqui... rs

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mulher Gato

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz,

Com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama)

E que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou mulher da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuida de você e,


Principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim

Para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando,

Mas quem estava procurando por você!!!"

(Mário Quintana)


Quando passa o filme "Batmam - O Retorno" na TV, sempre paro para assistir até a cena em que a atriz Michelle Pfeiffer se transforma na Mulher Gato. Acho que no decorrer desses anos já vi e revi essa cena umas dezenas de vezes. A secretária Celina, moça cheia de sonhos, romântica e até com o tom de ingenuidade, entra em casa, dá leite para o gato, liga a secretária eletrônica ouve os recados e é lembrada por um recado dela mesma que precisa voltar ao escritório. Chegando lá, o chefe vilão descobre que ela sabe demais e a atira pela janela. Um monte de gatos fazem ela retornar a vida como Mulher Gato. Aí entra a cena que eu gosto. Ela repete toda a cena anterior da entrada em seu apartamento, só que totalmente transtornada, já na personalidade da vilã. E quebra tuuuudo, coloca os bichinhos de pelúcia no triturador da pia, saí destruindo todo o apartamento até fazer a roupa da Mulher Gato e terminar vestida com ela.

Eu vou explicar esse parágrafo enooooorme! Eu era uma mulher muito romântica, sonhadora, ingênua e que via o mundo atráves de um prisma cor de rosa! Acreditava demais nas pessoas, em quase tudo que os homens me falavam quando queriam me seduzir e me apaixonava com muita facilidade! Vivia atrás da minha outra metade, do príncipe encantado que tinha certeza estar reservado para mim.

Até aí tudo bem, não há mal em alguém ser assim, o problema que isso em mim era demaaaais. Todas essas características podiam ser multiplicadas por mil e eu sofria muito com as minhas decepções. Decepções causadas pela minha insistência em enxergar o mundo de um jeito que ele não era. Eu via as pessoas e os relacionamentos não como eles existiam de verdade, via o que projetava neles. Como dei cabeçada nessa vida!! Fui enganada das maneiras mais infantis, fui usada das maneiras mais sujas! Por culpa de quem? Dos outros? Dos homens? Nããããão, minha e somente minha culpa!

Sempre que via essa cena da Mulher Gato, era uma catarse! Eu me satisfazia em ver aquela mulher quebrar todo seu apartamento, que na verdade significava um rompimento com aquela pessoa anterior, doce e que não estava funcionando. Eu sentia que não estava sendo legal comigo mesma, mas não sabia como mudar. E fui assistindo a cena no decorrer dos anos!

Entre 2003 e 2004, vivi uma paixão daquelas arrebatadoras, que não deu certo em nada. Tivemos momentos bons, mas o sofrimento que ela me causou foi muito maior. Exatamente porque, novamente, projetei possibilidades onde só havia impossibilidades. Sofri igual uma cadela de rua!

Quando enfim decidi terminar com aquilo, aos poucos foi ocorrendo o mesmo que na cena com a secretária Celina. Não precisei quebrar todo meu apartamento (uffa!), mas a forma como via o mundo foi se quebrando dentro de mim rapidamente. Tornei-me mais lúcida, mais prática, mais objetiva e principalmente percebi que primeiro precisava olhar pra mim mesma, precisava cultivar o amor próprio, sem ele não há nada para você oferecer a quem quer que seja. Como mudei internamente!!! Pode ser que só os mais chegados percebam isso, mas eu percebo de uma forma absurda e isso me dá um prazer enorme! Tá certo que é bom sonhar bastante, se apaixonar fácil, mas melhor ainda é ter o controle da sua vida! Sentir que tem as rédeas na mão!

Domingo vi "Batmam - Retorno" e novamente parei para assistir até a cena da Mulher Gato. Toda minha vida passou como um filme na minha mente, conversei com meu namorado, contei o que aquela cena representava. Uma imensa satisfação me dominou...

Procure a Mulher Gato (ou o "Homem Gato") que existe dentro de você, não precisa se tornar uma pessoa amarga, apenas cultivar o amor próprio, esse não depende da outra metade, apenas de você...

sábado, 5 de abril de 2008

Sexo é essencial?

Eu diria que sim e não. Peraí que vou explicar, não ficarei em cima do muro! Isso não faço! Sexo é importante do ponto de vista que ele é muito bom dentro dos relacionamentos, é uma forma de nos expressarmos no mundo, de sentirmos as pessoas a nossa volta e é também um excelente relaxante na masturbação.

Mas sexo deixa de ser essencial mesmo, no momento que podemos passar sem ele! Pronto, vão xingar a minha mãe! Coitada da velha, gente! Brincadeirinha, o pessoal nos comentários até que pega leve e isso é bom. Voltando ao assunto eu diria que não é essencial porque podemos viver sem ele, não digo todos, ou grande parte da população, mas conheço uma mulher que aos trinta anos não tinha tido uma relação sexual, nem um orgasmo e sua vida seguia normalmente. Outras pessoas, é nessas me incluo, que quando estão sozinhas preferem não ficar fazendo sexo com qualquer cara só por fazer, preferem o sexo que tenha um envolvimento emocional (as mulheres tendem a ser um pouco mais assim). Conheci há pouco tempo uma pessoa que já fez muito sexo, diz que se cansou e que agora está aposentada para o sexo a dois, apenas se masturbando de vez em quando. Tá bom! Acho que me incluo um pouco aqui também, acho sexo bom, mas depende de quem e da hora, já fiz sexo demais durante a minha vida, hoje fiquei tão seletiva que a minha peneira tem furinhos finíssimos!

Devo dedicar um páragrafo especial para as pessoas castas, aquelas que não se importam com o sexo! Segundo pesquisa apresentada no programa Saia Justa, 10% da população simplesmente não faz sexo, seja dentro ou fora de um relacionamento. Foi feita uma pesquisa de rua em que as pessoas se mostraram horrizadas com esse percentual. Principalmente os homens, cheios de testosterona com o sexo na mente quase o tempo todo, ficaram chocados como alguém pode ser assim.

Eu achei normal o tal dos 10%! Sei que vão acabar dizendo que sou gelada, frígida! Primeiro digo em um post que comer é melhor que sexo, agora acho o resultado dessa pesquisa normal! A mulher tá fechada para balanço! Não é bem assim, gente! Simplesmente eu já convivi com gente com um cara que se masturbava lendo jornal da manhã e com uma mulher que não tava nem aí pra sexo. Acho que comer, beber e dinheiro são coisas essenciais! Aliás, quer algo mais essencial que dinheiro? Todo mundo sente falta dele!

Nesse programa que assisti foi feita uma entrevista com uma especialista (Não sei se era sexóloga, psiquiatra, agricultora ou manicure, minha memória é péssima), em que ela dizia que se não há sofrimento, não existe problema! Achei genial, se a pessoa se sente bem assim sendo casta, porque achar que isso é patológico?

As mulheres tendem a ficar períodos maiores sem sexo, quando a vida não está propicia a ele. Homens nem tanto, mas se algum ser humano pode viver sem algo, aquilo não é essencial e esse é o ponto da questão e o motivo do post. O sexo é muito mitificado! Para muitos é uma forma de exercer o poder, para outros é uma forma de mostrar poder! Acho que tem muita gente por aí que faz mais sexo do que gostaria, não pelo sexo em si, mas pelas segundas intenções. Outros dizem que fazem mais sexo do que realmente fazem. Tem muita gente que diz sentir muita falta de sexo e na verdade sente mesmo falta é de companhia. Enfim, as pessoas querem muitas coisas que julgam inconfessáveis, então mascaram isso sob a necessidade de sexo. Sexo é muito bom, mas com certeza não é essencial! (Acho que os homens não vão gostar dessa minha última frase... rs)

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A Nathália, gentilmente fez uma indicação do meu blog e gostei muito. Meu navegador tem várias abas, logicamente cada uma é uma página da net que visito regularmente. Deixo aqui os blogs que estão fazendo parte das minhas abas, que leio todos os dias, devidamente linkados no meu blog e que, portanto, indico:

O Antagonista

Cólica Mental

Raquel sorri para você

Zen Nyze

Olhos de Jade

Condinome Beija Flor

Aleluias e agonias de ser

Blue Sky

Amenidades

Muito muito coquete


Não quer dizer que eu não leia outros, mas é que esses são atualizados mais frequentemente. Um grande beijo aos autores desses blogs e um especial para o Antagonista e para a Jade, que foram meus primeiros comentadores assíduos, mesmo quando eu me dedicava muito pouco a esse blog.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Hipocrisia e preconceito

Hipocrisia é o que mais detesto num ser humano! E preconceito acho que atrasa a evolução da sociedade!

Por que juntei os dois no mesmo post? É que parece que um sempre anda de mãos dadas com o outro. O Brasil é um país de hipócritas preconceituosos. Dizem que não tem nada contra negro, mas não namoraria um. Dizem que não tem nada contra gays, mas não se identificam com eles, por isso não os querem por perto. Dizem que não tem nada contra mulheres liberadas sexualmente, mas procuram as "certinhas" para casar. Dizem que gostam de homens sensíveis, mas quando encontram um, chamam o cara de bobo.

Olha!!! É uma infinidade de frases politicamente corretas que fazem desse país um reduto de hipócritas. E os outros países? Não sei, eu nasci e moro aqui e é essa sociedade que influencia minha vida!

Eu prefiro os "inimigos" declarados, aqueles que a despeito de tudo dizem o que gostam e o que não gostam, o que são capazes de fazer. Mas quantas pessoas podemos dizer que são realmente assim? Muito poucas e elas soooooofrem feito um cão de rua. Toda aquela podridão que a gente guarda dentro de nós e que não queremos que os outros vejam, tendemos a jogar em cima dessas pessoas que dizem e agem como pensam!

Eu sou uma pessoa hipócrita? O mínimo necessário. Porque existe uma hipocrisia de defesa que é quase impossível de não se usar. No trabalho você não pode dizer tudo o que pensa e gosta porque não vai parar em emprego nenhum, precisamos ser políticos para sairmos de situações difíceis no dia a dia da labuta. Eu me pego dizendo coisas que não penso e agindo de forma oposta a que agiria normalmente para poder manter meu emprego. Precisoooo dele para quase tudo! Até para não ser hipócrita fora de lá!

Quem me conhece mais de perto e alguns que lêem esse blog sabe, que eu assumi minha vida e meus pensamentos de um forma quase absoluta, digo quase, porque tem a tal hipocrisia de defesa. Onde não preciso ser hipócrita geralmente tendo a não confrontar ninguém mas a ir expondo minha opinião aos poucos até fazer a pessoa entender o meu jeito de ver as coisas! Acho que a arrogância é uma grande burrice! Posso ser um tanto arrogante aqui no blog,afinal esse é meu espaço, como minha casa! Se eu não puder dizer o que quiser aqui é melhor apagar essa porcaria! Mas na vida tendo a esperar sempre o momento bom para expor minha opinião.

Lembrem-se de que hipócrita é aquele que mostra o que não é, para tirar benefícios sociais disso. Cauteloso é aquele que não mostra o que é de cara, vai mostrando aos poucos, mas não afirma aquilo que não pensa. Autêntico é aquele que enfrenta tudo e todos com suas opiniões e como já disse, esses sooooofrem!

Eu oscilo entre autêntica e cautelosa! Hoje mais cautelosa, porque já apanhei demais...