domingo, 21 de novembro de 2010

Bullyng - Eu sofri...

Inicialmente ia pegar esse selo, na cara de pau, do blog A Vida sem Manual, da Patricia Daltro! rsrs... Mas aí a Elaine Furtado fez um post com o selo e repassou o assunto para quem a seguisse... rs...

Quero tocar nesse assunto, porque eu sofri bullyng no meu tempo de colégio e de uma forma pesada!
Naquela época esse tipo de agressão não tinha nome. Sequer atenção era dada a quem sofria! Os professores fingiam que não estavam vendo, a direção do colégio era omissa. E se fosse contar para os pais, eles ainda brigavam contigo dizendo que você tinha que reagir, revidar. Pode ser que não tenha sido assim com todos que estudaram na mesma época que eu, mas me senti totalmente abandonada, jogada às feras.

Tudo piorou de verdade quando completei, mais ou menos, 12 anos e dois defeitos físicos que propiciavam a zombaria de outras crianças/adolescentes da mesma faixa etária, ficaram mais evidente, porque era o início da puberdade, fase em que todos voltam a atenção para o corpo. E o que já era ruim, ficou terrível! Porque se engana quem acha que criança é só indefesa e boazinha, quando se juntam contra as outras, podem ser mais cruéis que muitos adultos.

Quando entrava numa nova sala de aula para estudar, meu coração já estava acelerado, pânico era o que sentia, porque sabia que o inferno iria começar e obviamente meu temor e insegurança atraía rapidamente o olhar dos líderes de grupinhos, que geralmente são os mais desumanos.

Assim fui sofrendo calada até o último ano do ensino médio, que para mim foi o pior de todos. Fui transferida para um colégio novo e não conhecia ninguém, mas assim que entrei na sala, senti que aquilo iria virar um inferno. Uma bagunça geral já no primeiro dia. Uma turma visivelmente hostil. Acho que todos já se conheciam de outros anos. Sentei num canto e abaixei a cabeça, absolutamente morta de medo. Sabendo que nunca ninguém iria me ajudar, só eu mesma para me defender, e quando se é uma adolescente com autoestima de barata, isso é muito difícil.

Já no primeiro dia de aula, atraí a atenção do líder dos meninos e da líder das meninas. Dois seres cruéis ao extremo. E pra completar eram namorados. Então fiquei numa posição imediatamente muito ruim. Eles conseguiram chamar a atenção de toda turma para cima de mim, cantando musiquinhas idiotas e todos rindo de mim. Aquilo parecia um pesadelo que se repetia a cada ano. Nem preciso dizer que minhas notas eram as piores.

Um dia, o casalzinho fez um corredor de alunos para fazerem chacotas assim que saísse da sala. E tive que passar por eles. Aquilo foi me deixando tão atordoada, o rapaz líder se colocou na minha frente e começou a gritar. Totalmente descontrolada, meti um tapa na cara dele. Todos riram dele e percebi que aquilo iria ficar muito pior.

Fui embora para casa chorando e quando chegava em casa, tinha que disfarçar, porque meus pais não me apoiavam em nada. Dizia que eu era frouxa e por isso aconteciam essas coisas comigo. E no fundo acabei acreditando que era uma medrosa mesmo. Sentia muita culpa por tudo aquilo, achava que de alguma forma permitia que aquilo acontecesse.

No dia seguinte voltei às aulas e estranhei que todos me deixaram em paz. Me senti aliviada. Talvez meu tapa tivesse resolvido. Grande ilusão! Na hora da saída um grupo, liderado pelo tal rapaz do tapa, me esperava na porta do colégio, rapazes e garotas. E como tinha chovido, tinha muita lama e todos começaram a me atirar lama, imediatamente fiquei toda suja. Paralisada, só sabia chorar. Impressionante como o restante se omite por medo, olham com pena, mas se afastam! Mas nesse dia uma menina veio me socorrer e disse que iria me ajudar e me levou para a casa dela, que era próxima dali. Eu contei tudo para ela, disse que não poderia chegar assim em casa. Ela pediu a mãe que lavasse minha roupa, colocasse na secadora de roupas, enquanto isso tomei um banho.

No dia seguinte, essa menina, que veio se tornar minha amiga, foi comigo à secretaria, contamos o ocorrido e pedimos minha transferência para a turma dela, que era da mesma série. Fui para lá. Mas o inferno continou, só que bem menos do que foi na primeira turma.

Difícil passar em post o que é a dor de ser humilhada diariamente por pessoas que não ligam nadinha o quanto aquilo te fere. Muitas pessoas lembram da época de colégio com saudades, eu lembro como um grande pesadelo, bem difícil de suportar.

Hoje em dia não tenho mais a tais características físicas que propiciavam tudo isso. Fiz cirurgias que corrigiram. Mas o meu trauma de sala de aula, esse nunca me abandonou. Até hoje quando entro numa, mesmo sabendo, racionalmente, que nada disso vai se repetir, o medo está lá, meio que me paralisando. Não fico à vontade em salas de aula, nunca!

Resolvi contar isso, porque muitas crianças e adolescentes estão passando por isso agora e pode ser seu filho, seu sobrinho, uma pessoa que goste e que esteja paralisada pelo medo, sem querer se abrir, por culpa, por insegurança! Ou pior, seu filho pode ser o agressor. Ainda bem que deram um nome para isso, porque é uma questão séria e tem que ter mesmo atenção de pais e profissionais da área.

73 comentários:

  1. Menina, eu fiquei chocada, porque a gente sofre mesmo bullying, uns menos e outros mais, e outros são os carrascos, presenciei muita coisa quando crianca, mas nunca nada como o que você contou, isso só vi em filmes. Entendo demais o seu trauma, mas acredito que um dia você supera isso, esquecer é complicado, mas espero que você supere, pois sei que experiências que acontecem quando somos criancas ou jovens marcam pra vida toda.
    Também acho criancas e adolescentes bem cruéis.

    Beijo e um bom domingo.

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  2. Por acaso é uma coisa que agora virou moda e que eu acho que até é demais. passo a explicar, por estar muito "in vogue" o bullyng, qualquer coisinha que os coleguinhas façam uns aos outros se um dles não gostar e se queixar pros pais, vai logo dizer-se que é Bullying. quando muitas vezes não passará provavelmente de brincadeiras bobas de muleques.no meu tempo não havia nada disso de bUllying e de "pobre criancinha pra cá e pra lá"
    Sofri de Bullying mas só durante uns anos no ensino... básico? não sei a que corresponde aí no Brasil mesmo. nessa altura (foi no intervalo de idades dos 10 aos 12 anos mais ou menos, embora o ensino básico seja até aos 14 ) eu não conhecia basicamente ninguem ,porque a mudança de escolas me afastou de todos os meus colegas. e caí de paraquedas numa turma de gente que não gostava basicamente. mas durou apenas dois anos. acho que desenvolvi bem rápido a minha auto-estima e ainda mais rápido a minha língua afiada. os dois piores pesadelos dum Bully são vitimas que respondem e não se abaixam. a partir do momento em que passei a ripostar simplesmente se fartaram de mim. ainda houve um ou outro acidente mas nada de por aí alem. e os bullies existem em qualquer idade, sendo tão corrosivos para as crianças quanto são para os adultos. só que vivemos numa era em que super proteger as crianças é a melhor solução supostamente. o que nos deixa com uma data de pirralhos mimados e mal formados... mas isto dava assunto para um post.

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  3. Oi, Dama!

    Confesso que quase chorei lendo o seu post... Só quem já passou que entende. Eu tb já passei por isso na época da escola e foi algo bem pesado. Muita gente não entende e simplifica tudo que a vítima passa... eu odiava quem vinha com frases tipo: "não liga, finge que não ouve" (como se adiantasse, né, isso quando n partiam para a agressão física)"vai pra cima" (aham, vc contra uma dúzia de pessoas, claro, ta bom.)

    É algo muito doloroso...

    Bjos

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  4. Engraçado.o que vc falou me fez lembrar da minha época também!Isso era comum acontecer!
    E tb me aconteceu mas num período anterior á adolescência!
    É mesmo ótimo que seja divulgado,pois podemos ter dentro de casa uma vítima ou algoz do bullying!
    Sua vida deve ter sido uma barra,sem pais para apoiar ou alguém pra proteger!
    Posso pegar o selo e postar lá também?
    Beijo!

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  5. Antes de ler seu post, vim direto escrever aqui pra dizer que eu tb sofri e que estou tentando escrever sobre o assunto mas ainda nao consegui...
    Acredita??????

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  6. Oi Dama,
    Na minha época de ginásio e colégio, eu estava, digamos, no grupo dos nerds. Brincadeiras (boas ou más) acontecem em qualquer grupo, mas eu era razoavelmente respeitado. Lendo o seu post me lembro de dois garotos que eram perseguidos, e parecia que era revezamento, quando não era um, era o outro.

    O cúmulo foi quando jogaram purpurina em um deles. Essa coisa não saía de jeito nenhum. Fica aqui a minha vergonha por não ter feito nada. Os professores também não se manifestaram e ele teve que voltar para casa com aquele brilho de humilhação. Voltar para casa não era algo tão trivial, era preciso pegar metrô e ônibus.

    Esse tipo de comportamento mostra um pouco pior do ser humano. Duro como isso é tão comum.
    Abraços!!

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  7. Oi Dama li seu post emocionada. Eu não passei por isso, e os que estudaram comigo e que são meus amigos até hoje também não. É claro que uma coisa ou outra deve ter acontecido, mas nada que deixasse marcas.
    Essa crueldade me assusta e fico indignada. Tenho uma pequena e converso muito com ela sobre isso. Muitas vezes uma brincadeira como colocar um apelido em um amigo pode desencadear situações assim. Temos que alertar nossos filhos para que eles não façam com ninguém e estarmos atentos a primeiro indício de que isso está acontecendo com eles.
    Um beijo

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  8. É, este post me enche de tristeza e de revolta. Impressionante com tem gente ruim no mundo! Ainda na minha infância, eu ficava revoltado de ver o q uma turminha, de meninos e meninas, fazia com um aluno, q era gordo, muito alto e 'vermelho'. A turma, em coro, ficava repetindo: "Peru Assado, peru assado...", o menino não gostava, se refugiava até no banheiro.


    Não tenho saúdade alguma da escola, no meu tempo de adolescente, nenhuma!

    Uma covardia o q faziam com vc, Dama!!!

    Beijos

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  9. Dama


    também sofri bullyng...e também tenho traumas de salas de aula...
    eu era muito magra...muito sardenta..feia mesmoooooo...então imagina...
    e ainda pobre..levava lanche de casa (pão com poff: pão/margarina(poff)/pão)...
    me escondia atrás do colégio pra lanchar e assim diminuir a gozação..entendi o que voce sentiu...


    beijocas

    Loisane

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  10. Nossa Dama, tive que postar nesse aqui (coisa que não tinha feito ainda no seu blog).
    Sabe o que mais me impressionou e causou uma admiração muito da boa? o fato de vc, mulher segura de si, cheia de charme e segurança (saiba que é isso que vc transmite), passou por tudo isso na infância e adolescência e é como é hoje. Uhull!
    Sou professora e isso me preocupa muitíssimo. Juro que tenho que me segurar pra não pegar pelo pescoço esse "líderes do mal". Tento não ser omissa nunca, mas se fui ou sou em algum momento, que Deus (desculpa ser piegas) abra meus olhos, pois esse tipo de coisa feridas que não cicatrizam jamais.
    No mais, obrigada por seu depoimento e, parabéns por tê-lo escrito de forma tão clara e tocante.
    Se me permitir, posso colocar um link do seu post no meu blog?
    Beijos, ótimo fds

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  11. A Elaine me convidou a falar sobre esse assunto nominalmente (quase morri de vergonha), mas estou preparando meu post... Esse sem sombra de dúvidas é um assunto que merece atenção redobrada de pais e professores, mas infelizmente (na minha pobre opinião) é dificil de se resolver se não for impossivel. Adolescentes e crianças são esponjas sempre prontas a absolver o que o mundo dos adultos lhes oferece, se os pais são preconceituosos veladamente os filhos serão explicitamente, na maioria das ocasiões!

    Também sofri Bullyng, cheguei muito perto de ser surrada, uma amiga me ajudou a sair pelos fundos da escola e escapei por pouco, mas toda essa história é muito dolorosa, não sei como vc conseguil contar a sua!

    Chero Dama, boa semana \o/

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  12. Crianças na verdade, nada tem de anjinhos. Os adultos tb, quando formam uma multidão, e dependendo do problema, podem se tornar selvagens, como mostra a história.

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  13. Desatenção de adultos próximos...: a grande sacanagem!

    Hoje ainda rola esta 'desatenção', mas as coisas mudaram, graças a Deus!!

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  14. Eu nunca havia vivenciado nada muito sério relacionado a bullying até me tornar uma vítima na minha época de cursinho. Acontece que quando as pessoas fazem parte de um grupo opressor, acreditam que a responsabilidade individual da agressão é diluída. O pior é que muitas escolas não estão preparadas para lidar com esse tema. No meu caso, por exemplo, como era quase uma sala toda contra mim, foi muito mais fácil a direção me punir e não fazer nada contra os agressores.
    Enfim, passando para deixar apenas um pequeno relato.
    Beijinhos!

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  15. Olha, eu nunca cheguei a ser agredida fisicamente, mas muitas vezes fui agredida psicologicamente. E eu não sei te dizer o que é pior, a agressão psicológica não deixa marcas visiveis no corpo, mas marca a sua vida pra sempre.
    O bullyng aconteceu comigo por muito tempo, desde o primário, por eu ser na época meio gordinha, eu perdi peso mas as gozações não acabaram, eles sempre achavam alguma coisa nova.
    O auge de tudo isso foi na oitava série, eu chorava pros meus pais não me mandarem pro colégio, mas eu era obrigada a ir mesmo assim. Ja nem lembro quantas vezes fui na direção reclamar disso, e nunca adiantava.
    Até que eu mudei de colégio, e decidi que a minha atitude perante aquilo também mudaria, eu não ia mais ter medo, e passei a enfrentar tudo isso. Eu não deixei de ser quem eu era, mas passei a ser agressiva com os outros, um mecanismo de defesa que deu certo.
    Eu sofria de bullyng na adolescência simplesmente porque eu era nerd, não tinha nenhum defeito fisico marcante(só fui gordinha na infância), mas eu acho q os lideres dos grupinhos, como você disse, conseguem sentir quando a pessoa tem baixa auto-estima.
    Eu acho q hoje em dia sou quem sou por causa de tudo isso que eu passei, isso me deixou mais forte.
    As crianças as vezes podem ser malvadas sim, mas cabe a nós educa-las para que isso não se repita mais.

    Beijos Dama.

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  16. Todos nos de uma forma ou de outra ja sofremos bullying. Como ja estou velho nao tinha esse nome!
    alguns passaram ilesos outros nao!
    os apelidos ate ficaram
    Nesse assunto acho q esta havendo certo exagero!
    Bjssss
    Boa Semana
    Leo.SeximaginariuM

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  17. Sou extremamente solidária a tudo o que você contou aqui. Não tenho saudade nenhuma do meu tempo de colégio, e ainda guarda mágoa de algumas pessoas que foram crueis comigo quando criança e adolescente. Por mais que se supere, que a vida da gente dê uma virada quando se atinge a fase adulta, tem coisas que marcam e é difícil esquecer. Quando comento dos meus ressentimentos com alguém, quando digo que existem determinadas pessoas que se fossem atropeladas na minha frente eu sequer chamaria uma ambulância, elas dizem "mas que besteira, a pessoa pode ter mudado, por ser boa hoje em dia". Eu até acredito. A questão é que não se apaga o sofrimento que é tatuado definitivamente na nossa alma. Pode-se tentar fazer uma remoção a laser, mas sempre fica uma cicatriz.

    Desde que primeiramente esta questão do bullyng começou a ser altamente discutida nos meios de comunicação, comecei a repensar meu passado. "Ah, então tudo o que passei nas minhas épocas de colégio tem um nome, agora..."

    Não cheguei a sofrer uma agressão física como a que você relatou. Mas sofria agressões psicológicas diariamente, que me deixavam cada vez mais acuada e reprimida. Às vezes eu até me surpreendo por ter conseguido me tornar a pessoa extroverdida e confiante que sou hoje. Acho que devo isso a 5 amigas, que durante o segundo grau me acompanharam, sofrando as humiliações e chacotas dos colegas ao meu lado e me ensinando a me rebelar contra àquilo.

    De criança reprimida que aceitava os abusos alheios de cabeça baixa, me tornei uma adolescente revoltada, que desconfiava de tudo e de todos e estava sempre com 4 pedras na mão, preparadas para atirar em quem se aproximasse com segundas intenções. Essa fase durou bastante tempo. Foi só quando me livrei das garras do colégio, comecei a fazer cursinho pré-vestibular e percebi que, pela primeira vez na minha vida, estava sendo aceita pelo que eu era, é que toda aquela raiva começou a diminuir. Levou mais um tempo para que eu aprendesse a lição final, e me tornasse quem eu sou hoje: uma pessoa que aceita e respeita quem quer seja, diferente ou não, desde que seja respeitada em troca. Uma pessoa tolerante, que sabe fazer amigos, que reaprendeu a confiar no próximo, mas que agora é forte como uma rocha e sabe se defender contra qualquer tipo de humilhação que por ventura possa aparecer. E não têm aparecido muitas não.

    No final tudo deu certo pra mim. Mas há pessoas que tem sua vida e personalidade marcadas para sempre por uma coisa como bullyng. Tem adolescentes que se matam antes de saberem que o mundo lá fora é mundo maior, que dá voltas, e que a vida é um inferno sim, mas nem sempre a gente vai estar com o corpo em chamas. E é por isso que o bullyng deve sim ser evitado. E falar sobre o assunto, ter a coragem de enfrentar o monstro que nos assombra e pôr o dedo na ferida como o que você fez aqui, é essa a nossa contribuição.

    Parabéns! Beijos, Lari!

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  18. Pareceu história daqueles filmes americanos, onde sempre tem uma garota popular e aquela humilhada.
    Caramba! quanta gente escrota!

    O tapa foi bem dado...!!!
    bjo

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  19. Dama,
    Que crueldade! É inacreditável o que algumas pessoas fazem com as outras!
    Gente, eu fico de cara com essas coisas. Que dor você sentiu... Deve ter sido muito dificil...
    Que bom que escreveu sobre isso, é um alerta, sabe.
    Um beijo,

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  20. Realmente isso é uma coisa mto séria , veja não tem idade para passarmos pela situação, no começo do ano , eu vi um post em um blog que se referia a minha pessoa , isso uma profissional da area da educação... pois estava com alguns problemas e tinha engordado ... ela não teve duvidas postou uma mulher gorda e escreveu la eu jamais seria assim não me confundam ... sou magerrrima e linda ... se voce não se importar gostaria de copiar o selo e partes do seu post para eu fazer um no meu bjs que sirva de alerta

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  21. Muito bom esse post, lí e me arrepiei, sofri muito também, com apelidos horrorosos, muito chato isso.
    o pior que vc nunca conta a ninguém, e outras crianças que não te chingam nem põe apelidos não se paroxima de vc, por medo sei lá, só sei que me persegue até hoje meu complexo de inferioridade, mesmo tendo corrigido o meu problema quando completei 18 anos,odeio lembrar.. bj, me siga meu blog. bj

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  22. Oi Dama
    Na minha época havia muitas brincadeiras e chacotas também, mas nunca violência. Professores eram responsáveis e briga só entre meninos e por coisinhas banais nas brincadeiras de recreio que logo eram separadas e os pais chamados na escola.
    Acho que por isso não tenho traumas dos apelidos que tinha. Minha mãe sempre nos aconselhava a não ligar.
    Hoje as coisas estão assustadoras. Eu me revolto muito com tudo isso.
    Sinto tanto por você. Ainda bem que conseguiu falar e precisa superar tudo isso, querida.

    Bjs no coração!

    Nilce

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  23. Menina, você sofreu muito com isso...
    Eu não acho que isso vem sendo tratado com exagero. Acho, sim, que já era tempo de parar de negligênciar as coisas. Cadaum tem uma reação ao que passa, porém, muitos são os que não conseguem dar a volta por cima.

    Brincadeiras que sejam entre amigos, e com aqueles que aceitam. Não acho que devemos levar na "brincadeira" ser humilhado para que outros riam.



    Beijos

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  24. As crianças são cruéis porque elas falam o que lhes vem na mente. Quem tem que dar os limites somos nós, os pais, que criamos e ensinamos a lidar com as diferenças, com as limitações.
    Crianças abusivas, normalmente tem pais abusivos, infelizmente...
    Sinto por tudo que você passou, mas hoje, embora a lembrança ainda doa, você é uma mulher independente, linda e maravilhosa e minha amiga!!
    Beijos!!

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  25. Nunca sofri bullying, mas já vi muitas meninas (e meninos) da minha época d colégio sofrerem com isso... Deve ser mesmo horrível...
    Depois de muito tempo afastada (por causa da facul), estou de volta!
    Passa lá no meu blog q tem post novo!

    Bjus!

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  26. Na minha época de colégio estas coisas tb aconteciam, mas não tinha nome específico ainda e ninguém dava a menor atenção aos ocorridos.

    Nunca fui vítima disso, nem agressora. Na verdade, eu era daquelas q tava pouco se fudendo pra todo mundo e, se alguém vinha me provocar desistia na mesma hora, pq eu sempre fui bastante reativa quando mexem comigo (embora eu não ataque, se sou atacada me defendo com bastante força e reatividade, seja verbalmente ou fisicamente).

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  27. Nossa, que texto forte... Sabe, também passei por momentos difíceis na minha infância/adolescência, também por problemas relacionados ao corpo... Crianças/jovens são cruéis mesmo, não pensam nas consequências do que fazem. Sinto que você sofreu bem mais que eu, e espero que hoje você tenha conseguido se livrar dos traumas que a gente querendo ou não, ficam.

    Bom encontrar seu blog, viu... Abraço!

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  28. E agora vendo o lado de quem já sofreu bullying, fico mais indignada ainda... Isso tem que parar!

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  29. Puts, digo q isso afetou seriamente minha personalidade... Hj sou uma pessoa insegura e sem mta auto-estima, pois sempre era motivo de sarro...

    As vezes gostaria de encontrar essas pessoas novamente sabe, pra ver se elas foram tão felizes como achavam q iam ser...

    Bjusss

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  30. Sabe Dama, minha filha passou por isto esse ano, e eu demorei para perceber, não me perdoo por não ter acreditado nela antes , e pior, não era pelos alunos, e sim por parte de professores.
    Hoje já estou com processo no Núcleo de Educação, e a transferí de escola.
    Minha filha voltou a sorrir, e pelo sorriso dela faço o que for preciso.
    Bjosss

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  31. Sou solidária ao seu relato e entendo perfeitamente a dor, o sofrimento e o trauma que o bullying causa. Eu passei pelo bullying durante toda a infância e adolescência e não por um problema físico mas por ser mais tímida e quieta...então virava o alvo fácil, não conseguia me defender e era ridicularizada, sempre sofri tudo calada e foram humilhaçòes bem crueis até da parte de um responsável da escola (diretor). Te confesso que precisei de terapia pra me curar dessa fase. Só quem passou pelo bullying entende a crueldade que está por tras e os danos que isso causa.

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  32. Sim,Dama, crianças podem ser muito cruéis. Pior do que adultos.
    Não sofri bullying. Não imagino o trauma de quem sofreu. A dor deve ser grande.
    O importante foi sobreviver para hoje, poder contar a sua história.
    Que sirva de alerta.

    Boa semana !

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  33. Menina, eu jurava que tinha comentado esse ´post...
    Enfim... linkei ao meu de agora há pouco.
    Será que endoideci, escrevi o comentário e não publiquei???

    De qualquer forma, eu digo que seu testemunho é forte. Mexeu comigo. Me doeu, sabe?
    Beijos e boa semana

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  34. Dama,

    Dói tanto perceber a realidade do ser humano "em bando". O ser humano, respaldado pela força do grupo, é capaz das maiores atrocidades. Coisas que uma pessoa sozinha não faria.
    Essa humanidade em bando é o que há de pior. São as torcidas, os adolescentes, os marginais. Todos eles, em bando, são capazes das maiores crueldades.
    Eu a admiro muito, sabia? Me lembro de diversas coisas desagradáveis da época da escola, e ainda não sinto vontade de falar sobre. Mas é preciso estar alerta com nossos filhos, nossos sobrinhos, filhos de amigos, etc., pois eles podem ou estar sendo vítimas, ou estar em silêncio ou então ser os algozes. E é necessário e urgente coibir estas práticas. A informação é o meio mais eficaz.

    Beijos, parabéns pelo post

    Carla

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  35. Essa coisa de preconceito é muito absurda mesmo... tem que ser combatida com fervor.

    Mas o problema é que geralmente as pessoas só vêem a gravidade da situação quando é com elas. quando é com os outros... nunca é nada demais!

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  36. Nossa! Acabei de voltar para os meus tempos de escola... Eu tinha os ingredientes perfeitos para sofrer bullyng: feinha, magrela, meio largada, porque eu me arrumava sozinha pra ir pra escola, e ainda tinha um defeito físico! (eu tinha - tenho - uma perna mais curta do que a outra. E agora, lendo seu post, acho que) percebi pq nunca fui alvo da crueldade alheia: minha mãe me dava colo, apoio e incentivo em qualquer cisrcustância que eu precisasse. Foi uma mãe maravilhosa neste aspecto! Então durante toda a minha vida escolar todas as vezes que eu me senti ameaçada eu reagi imediatamente; com muita força e muita propriedade, embora eu estivesse sempre morrendo de medo. E o fato é que no 2 grau, estudando numa escola de mais de 3 mil alunos, eu era uma das mais descoladas e populares. A CRIANÇA PRECISA SE SENTIR CUIDADA EM CASA; AMADA, ACOLHIDA, RESPEITADA. Concluo isso agora, lendo sobre o seu caso e refletindo sobre o meu. Fica a dica para quem tem, ou quer ter filho: colocar qualquer vaidade e espírito de competição de lado; ou qualquer outra coisa que impessa seu filho ou filha de SENTIR QUE É ESPECIAL.

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  37. Dama enquanto lia o seu desabafo, você não imagina a dor, o aperto no peito que senti, pois sei exatamente o que é isso, passei por isso no ensino médio, também fui vitima, e também não havia para quem eu pudesse pedir ajuda, pois achavam que se tratava de uma brincadeira de criança. Outro dia estava conversando com a minha irmã sobre Bullying, minha mãe entrou na conversa e decidi contar o que eu havia passado, o quanto sofri, você acredita que até hoje minha mãe acha que tudo se trata de um drama que eu criei.

    Bjs!

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  38. Dama... fiquei emocionada com seu relato. Não imaginamos as coisas que outras pessoas já passaram.
    Eu sempre fui uma criança gordinha. E hj não sou nenhuma mignon, continuo com o porte grande, mas mantenho meu peso dentro do meu IMC saudável. Mas na época de criança não era assim. Era gordinha mesmo. Nunca tive uma roupinha de babadinhos, e nunca pude tê-las, elas não me serviam. Com 8 anos eu usava roupas M de adulto. Assim não tinha agilidade para correr, pular corda, brincar de pega pega. Sempre era a última a ser escolhida. Na época eu sofria com isso. E até hj mesmo estando bem, não me acho bem. Porem eu fazia ballet, sempre gostei muito de dança e ai as mães das crianças eram cruéis comigo. Eu era gordinha e dançava bem. Na hora de fazer coreografias a professora sempre me punha na frente, e as outras mães reclamavam. Mas ela é grande... minha filha não vai ser vista. Ganhei mais confiança quando ouvi a professora dizer para uma mãe: Ela é criança, grande mas dança bem. Se a senhora não estiver contente, coloque sua filha em outra escola. Aqui prezamos a dança como arte, e não como exposição de beleza física. Eu nem sabia bem as palavras... mas me senti segura. Pena que na época eu não tinha a visão de que não corria e subia em árvores bem como as outras crianças, mas tinha o dom de dançar.
    Hoje uma moça me persegue, e espalha a sete ventos: A FOFONA, A FIGURONA. Alguns anos atrás iria chorar mas hoje enxergo assim: Ela é tão pequena, que tudo em mim a faz me ver grande demais!
    Beijos

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  39. Putz, que horror o que você passou, e eu que ficava triste com minha história.
    Bem, quando me mudei para BH não me adaptei a nova escola: eu era magrela, tinha mais olho, nariz e cabelo do que tudo e ainda possuia sotaque de paulistana. Além disso, meu pai não me deixava usar calça, então só podia ir para aula de saia.
    Não deu em outra, perdi um ano letivo, pois não ia a aula.
    Após isso, consegui transferência, mas as coisas não melhoraram tanto.
    Somente no ensino médio que consegui ser feliz nos estudos...
    Atualmente, o assunto do bullyng escolar está em voga, na academia discutimos muito, inclusive, realizamos uma pesquisa sobre o tema e foi chocante, talvez tanto quanto sua realidade na adolescência.
    Você é guerreira mulher, suportou isso e hoje esta acima, pena que esse tipo de situação deixa marcas em nós.
    Somente com a denúncia que temos a possibilidade de trazer consciência para as crianças, pais e sociedade em geral.
    Bju,
    K.

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  40. Nossa, como sofri isso quando estudei em São Paulo...

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  41. Oi Dama,realmente fiquei impressionada com seus relatos e por aí entende-se o porque de as vezes termos tantas limitações.

    Eu não sofri Bulling no colégio tão intensamente talvez porque sempre tive uma personalidade muito forte e nunca permiti esse tipo de coisa comigo e tenho uma explicação nada agradável pra isso:

    Porque sofri o Bullyng diretamente dentro da minha família desde que me conheço por gente, sendo maltratada principalmente por minha mãe, e por todas as humilhações que passei dentro do meu lar,"se é que se podia chamar aquilo de lar"... quando saía fora dele me tornava uma fera ferida, não permitindo que ninguém me ofendesse.

    Não sei se isso foi bom ou ruim, só sei que hoje sou o que eu sou não porque ninguém me ensinou, mas porque conquistei meu espaço á custa de sofrimento e humilhações vividas desde minha infância e decidi que eu usaria tudo isso a meu favor.

    Beijos em teu coração e uma excelente semana!

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  42. Eu sofri Bullyng ate aprender a srr malandra, no sentido de ser descolada, porque ate a sexta s~erie paguei o pao...me chamavam de vassoura de paçava, etc..
    enfim, mas o queme ajudou foimeu senso de humor, que sempre foimuito sarcastico, e quando menso me dei conta estava deixando comendo poeira os que achavam que eram espertos..foiminha sorte, mas azar porque as notas entao caiam, porque daiso queria rir o tempotodo, sempre, nunca as custas dos outros, muito mais eu e meus amigos tirandosarro entre si, era divertido, ...
    ainda bem que recuperei minha vaia nerd a tempo...
    ela é otima...!!! Sempre devia ter me orgulhada dela, dai vemo babacoes, idiotas...e te mudam, ou te taumatizam...
    bando de filho sem pai,,, para mim e isso..no primeiro sinal de rejeição domeu pitoc, ja botei boca na direção da escolae na professora e em todos pais na reuniao ... quem e pai ja nota desde o inicio se o filho sera lider ou mandado...o meué muito meiguinho, nao nasceu para serda pa virada..entao ja estou cuidando dele..bem de perto
    bjs dama

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  43. Ah, Dama! Que post bonito. Não pelas lembranças que fui obrigada a recordar da minha época de colégio - tbm não me lembro destes tempos de uma forma nostálgica, muito pelo contrário, era só pesadelo. Acho que desenvolvi outros mecanismos de defesa, aprendi a empinar o nariz e fingir que aquilo não me atingia. Hoje de vez em quando reencontro as pessoas que me humilhavam e me surpreendo como ficam felizes de me ver. Como se não lembrassem de nada; talvez não se lembrem mesmo.

    Um beijo enorme e espero que esteja melhor!
    AMYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY!!!

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  44. Também sofri essa experiência na escola, mas hoje aconteceu algo que me espantou na escola onde trabalho: há dois anos recebemos um aluno surdo mudo, e desde então todos os colegas não o chamam pelo nome e sim de mudinho. Isso me incomoda e muito.
    Desde o primeiro dia já tenho corrigido os alunos e até já corrigi funcionários da escola dizendo que não vou admitir que um funcionário perpetue esse apelido no mínimo maldoso, disse que o menino tem nome e tem de ser chamado por ele.
    Sempre falo isso, e os alunos de vez em quando insistem em chama lo de mudinho, principalmente quando ele apronta uma.
    Hoje fui na sala deles pra conversar e uma aluna reclamou que o mudinho havia lhe empurrado na fila, fiquei tão brava, fiz um discurso que os alunos sequer piscavam, disse que o próximo a insistir nesse apelido preconceituoso terá os pais chamados na escola.
    ME usei inclusive como exemplo, disse a eles, que só porque sou gorda, então ninguém precisa me chamar pelo nome e pode me chamar de gorda, baleia etc... Ninguém concordou, claro. Espero que realmente tenham entendido o tamanho da gravidade de usar esses apelidos carregados de preconceitos.
    Beijos

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  45. Oi Dama
    Muito corajoso teu relato. Parabéns
    Não passei pela mesma experiência tua, pq sempre fui mas rebelde,mas entendo de baixa estima, preconceito etc.
    Bem...
    Sou alguém que conheceu o inferno das drogas, que fez alicerce e morada nesse lugar. Sofri todos os horrores, ou boa parte deles e hoje me encontro limpa, sem drogas, mas consciente que tenho uma doença, sem cura, progressiva e fatal. Não tenho um intuito específico escrevendo isso, não estou procurando criticas, conselhos ou julgamentos, sou conhecedora da causa que escrevo, não há teoria. Sou apenas mais uma com vontade de colocar pra fora todos os bichos da minha história
    Obrigada!

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  46. Relatar o bullying é um ato de coragem, pois não é fácil expôr uma dor.
    Passei muito por isso no colégio, e até hoje me lembro do que falavam de mim, pra mim.
    Também devido a um problema físico, tal qual você relatou ter.
    Ano que vem vou operar minha escoliose, mas acho que não vai corrigir as dores da minha alma.
    Há muitos casos de suicídio com os que sofrem as agressões, por isso o importante é lutar, não deixar os que sofrem sofrerem calados!
    Parabéns pelo texto!
    Como sempre você consegue tocar nossos corações com suas palavras!
    Abraços!

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  47. Nossa, sofri tanto isso ! Cresci com muitos problemas de auto-estima por conta de brincadeiras referentes a minha falta de beleza (é que no início da adolescência eu mudei, espinhas, o cabelo ficou feio, comecei a usar óculos, enfim, eu era um arsenal para piadas e gozações).

    A minha sorte é que minhas amigas me defendiam mas eu acabava fingindo que não percebia, fingia que não ligava e até fingia achar graça. Mas no fundo, me sentia feia demais, achava que nunca daria um beijo na boca, nunca teria um namorado, enfim, nada... minhas professoras procuravam coibir porque eu sempre fui a cdf da turma e elas sempre gostaram de mim. E ainda assim não adiantava muito... muitas vezes, as "brincadeiras" incomodavam as aulas.

    É um assunto triste, doído e que nos traz marcas pro resto da vida. O engraçado é que meus "algozes", ao me reencontrarem no Orkut ficaram encantados com minha beleza e vivem me cantando.E agora, quem os humilha, sou eu, porque estão velhos, feios, carecas e eu sou linda, jovem e poderosa !

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  48. Ainda bem que deram um nome para isso.
    Tomara que agora deem a devida atenção sempre.
    Fiquei chocada com seu depoimento Dama.
    Quanto sofrimento!
    Tem coisas que marcam pra sempre a vida da gente ... mas o que importa é que vc está aqui e se expressando muito bem para nos alertar!

    Aproveito pra agradecer a força no meu blog.
    Eu gosto de blogar ... o que me acontece é que sempre me parece que estou no blog errado.
    rs
    E sempre quando vem esse desejo de deletar, me lembro das pessoas especiais que passam por ali e dai ... me contenho.
    Bjos

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  49. O bullying é terrível e pode ter consequências sérias demais. Nunca sofri, mas já vi, inclusive um recentemente na escoinha do filho de uma amiga. Deve ser combatido e eliminado.

    bjos

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  50. Oi Dama,
    Fiquei tocada com seu testemunho. Eu também era medrosa na época de escola e sofri um pouquinho as gozações por usar óculos e ser magrela, mas consegui furar a barreira e acabei fazendo amizades. Lembro que muitas vezes os professores mesmo acabavam rotulando certos alunos. Eram "os cdfs", os burros, os vagabundos, os orelhudos, os quatro olhos, o índio,a princesinha, o alemão, o gorducho...a cada um era dado um "apelido". Claro, não eram todos os professores, mas alguns "apelidos" acabavam pegando. Como você disse, naquela época os pais nos chamavam de frouxos ou diziam que estávamos inventando estórias para mudar de escola. Confesso que não sofri o que você sofreu, e morri de culpa agora, por já ter rido de alguém no passado.
    Beijos, Renata
    palpitandoemtudo

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  51. Graças que a mídia está divulgando quanto é chato o bullying.

    Enfim a sociedade, mesmo que aos poucos, vem se concientizando.

    Bjs.

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  52. Muito bom o seu relato...na verdade não irei comentar aqui sobre bullying, vou criar um post, com sua permissão (sabe que eu adoro copiar vc) rs rs rs...postar o selo, e pedir para cada um que passar por lá e tiver vontade escreva sobre o assunto, mesmo que não tenha sofrido essa agressão psicologica, que relate de alguem, ou simplesmente apoie a divulgação de que "bullying é crime".

    Sei tb que há centenas de crianças sofrendo por aí. Isso me comove demais.

    beijoão...

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  53. Minha Dama....que terror você deve ter passado.. e o pior...diariamente..e o pior...sem o apoio familiar depois!!!
    Hoje em dia...leio essas coisas com olhos de mae, eu e marido falamos nisso quase todos os dias em casa.
    Com certeza, nao tenho a menor duvida que criança É cruel, sem dó nem piedade!! Machuca sem o menor remorso, somos nós pais que temos que estar constantemente colocanco consciencia e moral na cabeça dessa galerinha...o tarefa ardua!!
    Nao sei o que é pior, ser mae do que faz ou do que sofre. Isso nao devia existir.
    Parabens pela sua coragem em abrir sua vida assim!!!
    Beijocas!!

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  54. Sempre gostei de suas postagens, mas esta tocou ainda mais.

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  55. Vamos lá... Ó eu nem ia falar sobre isso... mas é que você tem a capacidade de me fazer falar e chorar (sua chata!). Você devia ser a minha terapeuta rs.

    Bom... eu sempre fui pequena, magrela e nariguda... enquanto as minhas "colegas" de sala já tinham corpos formados eu era a desmilinguida. Então a minha turma era a turma das feias, as gordinhas, as magricelas, as de cabelo "ruim" e por aí vai. E mesmo não tendo mudado muito de escola eu sofri bastante... piadinhas, chacotas. Mas nada do nível que você sofreu... como esse de te jogarem lama. No ensino médio eu saí do Rio e fui pra Fortaleza... eu não podia abrir a boca em sala de aula que era motivo de riso... o sotaque de cariocas soa estridente aos cearenses... fora as piadas que PASME os próprios porfessores faziam. Uma certa vez o professor me perguntou se os professores faziam os pingos no "is" com revólver no Rio.

    Pra completar eu resolvi ser professora de adolescentes... e quando disserem a você que aluno sofre bullying não acredite... professor é que sofre disso... muito... você nem imagina o quanto.

    Engraçado que pelo que cheguei a saber as minhas "colegas" de sala que já eram tão lindas ainda na pré-adolescencia e adolescencia hoje são mulheres acabadas... ainda vivem no mesmo mundinho de antes... e muitas casaram com parceiros de zoação na época.

    Mas acho que o pior de todos os bullyings é o que se sofre dentro de casa... falei pra ti dia desses que eu era o patinho feio da família... e talvez nem seja porque eu sou... mas porque me fizeram acreditar nisso. Meu pai apresenta os filhos a Advogada, o Oficial da Marinha e a Vaneza. A minha irmã diz que eu só tenho amigas pobres e feias porque tenho complexo de inferioridade e pra me sentir um pouco melhor tenho que estar com pesoas piores. Nossa!!! Que monstro que eu sou!!! Sem contar outros parentes chamados de "agregados" que se acham no direito de te humilhar porque você não leu livro tal, não viu o filme tal e mal sabe falar que dirá escrever.

    Em fim... é isso... não consigo mais falar.

    BeijoZzz

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  56. Olá, Dama!

    De tanto o Rafael (Baú do Jamal) falar em vc, hoje resolvi te visitar... rsrs

    Caramba, que história essa sua! Essa coisa de perseguição na escola é mesmo terrível. Eu não sofri isso, mas conheci pessoas que sofreram.

    Parabéns pela coragem de contar sua história aqui e dividir com a gente uma coisa tão particular.

    Fiquei fã do seu blog!
    Vou voltar.

    Beijo grande!

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  57. Dama

    Post belissimo!
    Texto bem escrito!

    A mesnagem é urgente!

    ESte momento em teu blog deveria ficar recortado na blogosfera, de todos os posts que li sobre Bullying até hoje, o teu é, de longe, o mais lucido e bacana!

    Gostei muito do teu blog, volto, tenhas certeza!

    Estejas feliz agora e sempre e parabéns pela tua coragem!

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  58. Eu sofri tb por conta de um gordo imbecil que atormentava os franzinos de plantão... sabe aqueles gordos crueis e sardentos de filmes? eles existem! sim sofri muito com uma peste dessas...tanto que no recreio eu andava em pânico pra não topar com ele em algum canto da escola.Incrivel como essas figuras escrotas tem seguidores, que na verdade morrem de medo deles...
    Sabe, crianças podem ser de extrema crueldade com outras e infelizmente provocar traumas significativos.
    Bjo querida

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  59. Blog sensacional o seu, menina.
    Peço licença para voltar mais vezes.
    Qto ao post, atual é somente a palavra, pq toda essa "guerra" emocional existe desde o início dos tempos. Criança é maldosa, faz parte da infância, porém, faz parte da obrigação dos pais ensinar-lhes os princípios básicos e se isso, não ocorre, teremos adolescentes maus e adultos psicopatas.
    Bjs meus !

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  60. Só quem já passou por isso sabe o quanto doi la no fundo da alma e como esse trauma deixa marcas p sempre, na verdade eu ja deletei todas as gozações piadinhas perguntinhas maldosas que tb sofri na época da escola...Não vale a pena lembrar nem sofrer mais por isso, mas devemos sempre observar mesmo pois a vitima ou o vitimador pode estar bem proximo de nós...

    beijos

    http://nelmanogueira.blogspot.com

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  61. Oi Dama, tudo bem? Eu concordo plenamente com vc que crianças são muitas vezes mais cruéis que adultos. Não passei por isso na escola mas, percebia algo leve apenas. Era um interiorzão só iamos para a escola para a alfabetização. Não fiz jd infância, pré... foi direto o velho 1ºano do grupo escolar acredita??!!! Trabalho com transporte escolar em uma escola de classe média alta, o babado é forte!!!

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  62. Tipo que isso é aquela coisa que sempre rola e sempre vai rolar...

    O que é preciso mudar é a forma como se trata, nem toda brincadeira é bullying, mas é preciso ter atenção.

    Nunca tive uma experiencia tão desagradavel, mas tambem já fui caçoada, ironizada... acontece que eu respondi, não me calei... Acho que tb é preciso ensinar as nossas crianças, como eu pretendo fazer com meu filho, a ter auto estima, e a falar a verdade, porque muitas crianças escondem o realmente as acontece porque acreditam que os pais tb vão brigar, sofrem com o medo diariamente, é isso que precisa acabar.

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  63. "Muitas pessoas lembram da época de colégio com saudades, eu lembro como um grande pesadelo, bem difícil de suportar."
    Comigo é E X A T A M E N T E assim!

    Bom, Dama, até há pouco sofria um pouco disso, mas em forma de "ciberbullying", o que contribuiu um pouco para que eu desfizesse meu orkut recentemente, pois estava viciada em postar em uma comunidade na qual existiam pessoas que não me respeitava justamente pelo mesmo "problema" que lutei contra minha vida inteira: meu peso.
    No meu caso recente, sabe o que é mais ridículo? São pessoas estudadas e adultas que arrumam coragem pra expor toda sua escrotidão pq se sentem protegidos pela tela do computador.

    No nosso caso de infância e adolescência no colégio, sabe o que era mais ridículo? A omissão dos adultos que nos rodeavam, que deviam fazer "vistas grossas" quando nos viam "murchas" e não ousavam tentar saber pq.

    Enfim, desabafo à parte, rs, adorei sua postagem!

    Um grande beijo e coragem sempre!

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  64. Ai dama,que tempo difícil deve ter sidopra ti. E logo numa época que dever ser dourada,a adolescência.Um período bem complicada para todos que nos apoiamos na turma,nos colegas,nos amigos... Eu,graças a Deus não passei por isto,mas sei que éduro. E o que vejo acontecer é que aquele líder maldito desta época se torna um adulto que continua o seu exercício de baixa auto estima disfarçada, agredindo os colegas de trabalho e com seus familiares. É um doente e pior,infeliz!

    bjão

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  65. Oi,minha cara Dama!Saudades de vir aqui,mas a semana foi punk,mas missão cumprida agora é só esperar a formatura em Adm.
    Realmente bullyng é um problema antigo e agora que se está começando a dar a devida atenção que isso merece.
    Muito bom seu post.
    Um ótimo domingo!
    Beijos

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  66. Isso é mesmo horrível e sempre aconteceu, acho que a grande maioria já passou por isso! Engraçado que eu não lembro assim, de ter sofrido diretamente bullyng, ao máximo um apelido aqui, outro ali, ou um grupinho vindo me fazer perguntinhas chatas só pq eu era tímido, na minha, meu primeiro ano do ensino médio foi horrível, pq eu não conhecia ng, mas não lembro de ter sofrido masi que isso, de ter sido focado ou coisa assim! Agora que crianças podem ser cruéis é fato!!
    Também acho que os pais e professores têm que ficar ligado nisso e dar um jeito de tratar isso da forma correta! Pode causar muitos danos para quem sofre e é algo sem necessidade nenhuma!

    Bjoks.

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  67. Acredita que ainda tô enrolando pra escrever sobre esse assunto no blog? rs

    ahhh... acabei de criar outro com coisinhas pra desapegar
    http://fazendoalimpa.wordpress.com


    Dá uma olhadinha...
    Se te interessar, é só entrar em contato!

    Beijos!

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  68. Parabéns por abordar o tema, ainda mais expondo um trauma que você passou na sua adolescência.

    Na minha época de colégio, havia muita zuação entre os meus amigos. Nós tínhamos vários apelidos (uns não muito agradáveis), mas ninguém nunca chegou a extrapolar alguma limite com o amigo para que ele se sentisse humilhado.

    Olha, na boa, acredito que muitas dessas pessoas que são agressoras são pessoas sofredoras, que corregam algum problema interno e para disfarçarem suas fraquezas se aproveitam de outras pessoas.

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  69. Olha Dama, Te vi em comentários em outros blogs e resolvi conhecer.
    Li alguns posts e tenho algo a dizer:
    1- Muito forte seu post sobre bullying. quase dá pra sentir o que você passou. Não desejo isso pra ninguém. Tenho uma filha de quatro anos e me pergunto o que virá pela frente na vida escolar dela. E me preocupo. Seu post mostrou que cabe a mim como mãe, pelo menos apoiá-la.
    2- gostei demais da forma como você escreve: direta, sem meias palavras e ao mesmo tempo sem ofender ninguém diretamente. Agora se a carapuça serve no caso das críticas... como você mesma colocou em sua sidebar, os incomodados que se mudem.
    3- Quero, sem puxação de saco ou coisa que o valha, parabenizá-la pelo blog. Gostei muito e pelos motvos acima elencados, sigo desde já!

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  70. Toda essa história mim parece muito familiar..não recordo com carinho do tempo de escola,e os poucos amigos de lá que tenho até hoje,também passavam pela mesma situação que eu"o magrelo feio e ex-frouxo"

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  71. Deveria banhar seu rosto com o sangue de cada miserável que te fez passar por isso. Esse tipo de gente só entende a linguagem da dor, não existe forme de disciplinar essa escória. Que morram todos com uma bala alojada no meio da testa. Malditos vermes. Eu ainda hei de beber o sangue deles.

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  72. Putz!, sofri bullying e também mobbing (deste ainda se fala muito pouco, no Brasil) - o mobbing é bem isso: junta a turminha, o feudo da escola, e cai em cima da gente matando. Você sofreu, também. Acho que cada um de nós pelo seu motivo próprio, mas dores parecidas.
    Isso me fez me isolar do mundo. Meus pais também não me apoiavam, porque se eu apanhasse na escola era minha a culpa, e jamais dos outros. Provavelmente eu apanharia em casa, de novo.
    Saudade da escola? Nunca! Jamais!
    Voltar no tempo? Máááááá neeeem pensar! Quero mesmo é seguir adiante, envelhecer, adoecer, morrer e, se for o caso, ver se a vida continua. Chega! Já sofri pra K7, a ponto de não querer repetir nada, nadinha mesmo. É de hoje para a frente e fim.
    Beijos!

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    1. É sofri demais em colégios e também não podia falar nada em casa, pensei até em suicídio na época tamanha era minha agonia naquela época. Acho que por isso não gosto de olhar para o passado.

      Sabe Furlan, acho que somos meio alma gêmeas, só algo deu errado e você encontrou a outra metade a Mah e eu fiquei na pista... kkkkkkkk

      Mas bem que podia aparecer um cara na minha vida que pensasse assim parecido comigo, o que atualmente eu considero quase ganhar na loteria... rs

      Você se importaria de passar um email seu, ou acha que estou sendo muito entrona? rs

      Beijocas

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