quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pessoas autocentradas

Se existe uma coisa que me incomoda no ser humano são pessoas que só conseguem olhar pra si mesmas e seus pequenos problemas... Pessoas atacadas da Síndrome do Sol, que acham que o ser humano foi criado para rodar em volta de si, para lhe beneficiar, axiliar ou ouvir... É certo que todos nós temos uma tendência a sermos egocêntricos, coisa natural, mas precisamos estar sempre nos vigiando para não cair nessa armadilha.

Eu tenho muitos defeitos! Nossa, como tenho! Mas estou sempre atenta à mudança de comportamento mesmo de um colega de trabalho. Percebo as "entrelinhas" de maneira fácil, sem que a pessoa precise esfregar a situação na minha cara. Acho que isso se trata de um pouco de atenção ao olhar para o outro, ao olhar para quem se ama, para o mundo.

No entanto, o que aparece de gente sem "simancol" na minha vida, caraca, é de tirar a paciência! Gente espaçosa que não percebe que atrapalha, gente que só fala de si o tempo todo, gente cujos problemas são mais preocupantes do que qualquer acontecimento.

São inúmeras as variante sutis dos chamados "amigos vampiros", que vêm buscar algo em ou de você. E some em seguida para viver sua vida...

Tem aquele tipo "sazonal", que quando está bem, desaparece da nossa vida, mas se tiver mal, se sentindo sozinho, deprê, a primeira pessoa que se lembra é de você. Enche seus ouvidos com seus milhares de problemas, ocupa sua vida 24 por dia..

Tem também o amigo que faz as malas e vai viver entre vc e seu namorado(a), marido, mulher, etc e etc. Ele quase passa a deitar na sua cama, entre você e seu parceiro... Mas quando arruma uma namorada(o) desaparece...

Tem o amigo interesseiro, aquele que orbita em torno de você sugando informações, obtendo favores, usando vc como estepe nas horas de solidão, mas que não hesita em te abandonar assim que algo mais interessante apareça...

Enfim, todos os subtipos desaparecem assim que algo ou alguém mais interessante lhe passe pelo caminho.

Por que sou agraciada com essa espécie humana? Deve ser algo cármico, ou que emana de mim, do tipo " aqui tem uma idiota para ser explorada, levem o que quiser" . Muito do meu lado anti-social vem daí, porque tenho uma tendência a atrair pessoas desse tipo e todas as variantes citadas acima.

Em certos momentos sinto tanta raiva de gente assim que, como diz minha mãe, se meus olhos tivessem veneno, elas cairiam mortas só com um olhar...

domingo, 27 de julho de 2008

Do que você tem medo?

Putz, eu ouvi essa pergunta num programa de TV essa semana e na mesma hora mil respostas vieram a minha mente! Eu tenho tantos medos, uns racionais e bem objetivos, outros irracionais e difusos.

Tenho medos irracionais como de salão de cabeleireiro (não riam de mim!!!), de aranha, de falar em público, de dirigir e tantos outros. Esses medos podem ser classificados como fobias porque o motivo real do medo está escondido no inconsciente.

O pior, creio que são os medos reais, objetivos, aquele que o objeto do medo está claro em sua mente e por muitas vezes você nada pode fazer!

Quem não tem medo, por exemplo, da solidão? Eu sou um bicho anti-social que fujo de gente e mesmo assim a solidão não escolhida é terrível de suportar. Aquela hora em que você pensa em uma pessoa para ligar e ninguém vem à mente, uma pessoa para sair e ninguém tá disponível, uma pessoa para desabafar e ninguém tem ouvidos para te dar. Parece dramático da minha parte! Mas quem nunca passou por uma fase dessa? Pequena que fosse?

Eu tenho medo de relacionamentos mornos, daqueles que as pessoas estão juntas como que para cumprir uma obrigação, por interesses materiais, meio que para realizar um não sei lá o que! Sempre tive pavor desse tipo de relacionamento, até porque meus pais tem uma relação desgastada, que passou de morna para uma praça de guerra. Porque o próximo estágio da relação morna é sempre a briga e o desentedimento. O tédio enlouquece as pessoas.

Ao mesmo tempo, tenho medo de términos de relacionamentos porque eles sempre trazem consigo muita dor, muita dor, seja você dando um pé na bunda de alguém, ou alguém dando um na sua. Claro que sempre é melhor você dá um pé na bunda quando já se tem um colo que te console, ou seja, outro relacionamento. Mas nem sempre os términos são assim. Eu só tive esse "privilégio" uma única vez na minha vida, todos os outros términos envolveram muitas dor e solidão... Enfim... Eles são arrastados e cheios de sofrimentos e desse sofrimento eu tenho medo. Entretanto mais medo ainda tenho de ficar estagnada como água parada que apodrece. Não sonhei pra minha vida ser água podre! Eu não mereço ser água podre!

Claro que os dois parágrafos acima tem muito de dasabafo mas de qualquer modo serve para exemplificar um medo constante em minha vida.

Bem... isso foi uma pincelada dos medos que povoam a minha mente! Todos temos medos confessáveis e inconfessáveis. Por isso pergunto: Do que você tem medo?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Na contramão da natureza...

Vocês já repararam que a as mulheres são as únicas fêmeas mamíferas que cortejam os homens?

Eu gosto demais de ver o Animal Planet que é um canal de TV de assinatura em que são apresentado programas sobre o comportamento dos animais . E o que observo é que as fêmeas mamíferas são sempre as que escolhem; os machos brigam entre si, capricham no visual para atrair a atenção da fêmea e ela lá, com seu ar blasé, escolhendo o macho mais forte, mas apropriado para a perpetuação da espécie.

Por que o mesmo não ocorre entre os humanos mamíferos? Por que somos nós as fêmeas que temos que sofrer nos depilando, escovando, apertando,nos pintando, nos cortando (tirando cúticula), para atrair a atenção do macho? Se só isso fosse suficiente, tudo bem, mas depois que a mulher saiu para trabalhar fora e ganhou seu espaço como ser humano que é, parece que perdeu também a parte cômoda de ser cortejada como uma fêmea mamífera... rs...

Claro que digo isso me baseando no que vejo da sociedade brasileira que é a que me interessa! As fêmeas humanas têm que ter a melhor aparência possível, como os machos mamíferos de outras espécies e além disso precisam demostrar serem a melhor, como os machos, se oferecerem para os homens, como os machos.

Vem a minha mente uma cena de vários machos rodeando uma cadela quando está no cio... Ela fica recusando aquele monte de cachorros e eles loucos atrás dela. Aí eu começo imaginar uma cena de um monte de mulheres no "cio", escovadas, maquiadas, em roupas apertadas, em saltos altos desconfortáveis, rodeando um macho humano e se oferecendo para ele. Porque é o que vemos hoje me dia! As mulheres se oferecendo legal!

Não digo isso tanto por mim, porque não ando atrás de um macho, por enquanto... rs... Mas é o que verifico constantemente no comportamento feminino. Porque nós mulheres entramos na contramão da natureza? O que a mulher fez de errado? O que o homem fez de certo? Por que a mulher mudou tanto e tudo parece ter revertido em mais trabalho e menos prazer emocional? Por que o homem mudou tão pouco e saiu ganhando? São perguntas que rondam minha mente...

domingo, 20 de julho de 2008

Amizade

Em homenagem ao Dia do Amigo, não poderia deixar de escrever sobre esse tema. Algo de precioso é uma amizade e isso tem me feito muita falta ultimamente.

Nunca me senti tão distante dos meus amigos e supostos amigos como ultimamente. Ando numa fase isolada, anti-social mesmo. Na verdade sempre me esquivei de gente. Um dia ouvi uma frase da Márcia Tiburi que dizia: "Não agüento uma pessoa mais que duas horas, depois disso preciso dar uma volta". Essa frase ficou na minha mente rodando, rodando, tamanha a verdade cruel que ela tem representado pra mim.

É meio paradoxal, ao mesmo tempo que não suporto muito esse lado social, preciso de gente selecionada ao meu lado. Isso me incomoda muito porque odeio contradições quando se referem a sentimentos. Elas te fazem sofrer.

Dia desses fiquei lembrando de quantos amigos saíram da minha vida, ou melhor, de quantos ando afastada. Tá bom, se fossem amigos mesmo não sairiam! A questão não é essa, às vezes a vida das pessoas mudam tanto, que por vezes olhamos um amigo e simplesmente não temos mais tantas afinidades com ele. Eu passei por isso algumas poucas vezes na minha vida. Mas a maioria é o dia-a-dia mesmo que afasta.

Não me sinto solitária, até porque eu preciso de solidão para me organizar. Sinto falta de um amigo para colar. Sabe aquele amigo que você pode chamar a qualquer hora, com quem você se diverte até em enterro? Que quando está carente está ao seu lado, que quando está alegre festeja contigo? Pois é! Essa amizade eu já tive e não tenho mais, dessa que eu sinto falta. Aquela amizade de pegar o telefone e um estar disponível para o outro a qualquer hora. Fico pensando em quanto é precioso ter um ou mais amigos assim. Já tive e a coisa se perdeu, se diluiu. Tenho uma amiga de contato diário no MSN, mas gostaria que pudessémos nos encontrar mais.

Impressionante como relacionamentos amorosos têm um efeito negativo sobre nossas amizades e esse meu atual relacionamento teve um efeito ainda mais marcante nesse sentido. Acabamos sempre nos afastando um pouco dos amigos e eles quando estão namorando ou casados, também tendem a se afastar um pouco, é um processo natural, mas que não deveria ser assim. Porque quando precisamos e olhamos para os lados, todos estão ocupados ou distantes.

Cultive e preserve suas amizades. É um bem precioso de que tenho sentido falta! Sinto necessidade nesse momento de um resgate e vou fazer isso acontecer...

Um grande beijo para todos meus amigos blogueiros!

P.S.: 1) Depois de escrever esse post eu marquei de sair com uma amiga que não via há um tempo e foi ótimo. Uma sensação de acolhimento e liberdade de poder dizer tudo que quisesse, voltei renovada do encontro...

2) Agradeço a todos pelas palavras de encorajamento, agora já me sinto bem melhor de saúde e de ânimo.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Ciclos

Lá vou eu falar de blogs novamente! Mas que lugar melhor para falar desse assunto do que no nosso blog?

Quando criamos um blog parece que existem ciclos que são seguidos meio que inconscientemente por uma boa parcela dos blogueiros.

Quando abrimos o blog nossa cabeça ferve de idéias para escrever, queremos confeccionar a página de forma mais atraente e colocar posts que atraiam a atenção dos leitores. Porque no fundo ninguém escreve para si, se assim fosse, abriríamos o Word e ficaríamos arquivando textos por lá...

Depois de um tempo, quando começamos a ser visitados, ficamos super felizes, meio que como a fama chegando, uma sensação de bem-estar e vitória.

Mais tarde quando já temos o nosso grupo de visitantes e visitados, queremos aperfeiçoar nossos textos de maneira que possamos passar nossas idéias da melhor forma possível. Nesse período parece que nossos problemas não interferem na criação dos posts, pelo contrário até ajudam.

Depois de um tempo parece que tudo que a gente tinha pra dizer acaba e só resta um vácuo na nossa mente, um nada sem fim. Começamos a nos perguntar se vale à pena ficar se esforçando pra postar, ou por vezes ficamos postando coisas que não nos satisfazem.

Aí vem a crise com o blog, vontade de deletar tudo, partir para outro site, ver se consegue emoções novas, ou simplesmente parar de quebrar a cabeça com blogs.

Todos os blogs que tive, passei por todas essas fases e agora estou na fase de deletar tudo... rs... Claro que não vou fazer isso, porque já fiz uma vez e me arrependi muito. Mais pelos comentários do que pelos posts.

Da última semana de junho pra cá ando me sentindo bem desanimada, com problemas de saúde como já disse, mas esse desânimo é o que me consome. Ele tem causas que eu consigo identificar bem, mas sou impotente para resolver porque não depende só da minha força de vontade ou de montar uma estratégia. Os melhores problemas são aqueles que só dependem da gente, esses eu venço fácil. Mas o imponderável, o que tá fora de seu controle, isso é algo que me deixa um tanto derrubada.

De qualquer maneira eu não vou desistir do blog e nem da visita aos outros blogs que gosto.
Espero melhorar logo, porque tenho mais idéias para postar quando estou bem comigo mesma...

domingo, 13 de julho de 2008

Paixão: Amor que enlouquece.

Enquanto a tempestade não passa, mais um do Baú da Dama

Paixão é o amor que enlouqueceu! Ouvi essa frase dia desses e achei perfeita, nunca escutei uma definição tão boa pra paixão!

Mas se sabemos o que é paixão, minha pergunta é: O que é o amor?

Todos os dias deparamos com casais que juram amor eterno um ao outro e no momento seguinte estão se odiando, ou simplesmente distantes! Amigos que dizem se amar e diante de um desentendimento afastam-se como se nunca tivessem existido um na vida do outro!

Enfim, de que amor estamos falando? Amor regado a possessividade e ciúmes? Amor que acaba com brigas e falta de compreensão? Isso não pode ser amor conforme sua definição.

Creio que o sentimento mais próximo do amor, seja o que uma mãe sente por um filho. Assim como o sentimento "maternal" que muitos pais têm pelos seus filhos, os famosos "pães". No entanto, mesmo esse amor, muitas vezes está enlouquecido e transformado numa paixão. Mães que boicotam a vida dos filhos por acharem, no seu egoísmo, que a vida que ela sonhou é a melhor. Mães que minam o casamento dos filhos(as) por acharem que aquele(a) parceiro(a), não é o(a) ideal.

E a pergunta surge: Onde está o amor?? Ele existe assim como está escrito nos poemas? Ele existe quando acreditamos senti-lo por alguém? Ou é somente uma ilusão? Algo utópico, que não foi feito para o ser humano no estágio em que ele está?

Eu não consigo imaginar um amor desinteressado! Daqueles em que você tem prazer somente pelo fato de amar. Sempre amamos querendo a retribuição desse sentimento, esperamos algo em troca, por pouco que seja!

Repito, talvez o de mãe seja o mais próximo; mas até que ponto é amar somente?! Talvez se misture com o sentimento de posse, de vaidade por sentir aquele ser como sua extensão.

Quando a gente diz que ama alguém, a gente deveria dizer que está apaixonado por alguém. Amor não deveria morrer, nem se transformar em sentimentos negativos.

Talvez a capacidade de amar exista em todos nós, mas não suficientemente desenvolvida...

sábado, 12 de julho de 2008

Admirar é essencial!

Revirando o baú: Enquanto não volto a ativa, leiam os textos do Baú da Dama.

É essencial que tenhamos admiração pela pessoa que nos relacionamos, seja no amor, na amizade, na família!


A admiração passa pela capacidade que enxergamos no outro de lidar da melhor forma possível com seus problemas! Sejam eles sentimentais, profissionais, pessoais!

Sem admiração o relacionamento definha, a pessoa passa a te irritar com os menores comentários, porque você simplesmente deixa de acreditar naquela criatura! Sim, ela entra num processo de descrédito e a gente só consegue enxergar um ser medroso, que usa as mesmas fórmulas caducas. Busca no passado emoções perdidas, sem nunca olhar para o novo! O novo simplesmente não representa nada, apenas medo!

Acho que se a gente está incomodado com algo, devemos tentar mudar! Se depois de tentado todos os caminhos possíveis não se obteve o resultado esperado, então, queridos, é hora de mudar sua postura perante àquela situação, é hora de mudar sua forma de percepção, se possível seus sentimentos em relação ao problema! Sob pena de perder todo seu respeito e amor próprio!

Fiquem atentos! Falo por experiência própria, aprendi com muitas de minhas cabeçadas e com outras ainda continuo tentando encontrar um ponto de equilíbrio!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Post no Blog Dito pelo Maldito.

Essa semana fui convidada pelo Maldito a enviar um post para ele a fim de publicasse hoje no Dito pelo Maldito, colocando sua impressão ao final!

Escolhi um texto um tanto polêmico, que combina com o estilo do blog Dito pelo Maldito. Já está lá, é esse aí: Visão masculina de Beleza

Prestigiem o meu post e a iniciativa do Maldito, com uma visitinha... rs

Obrigada!

domingo, 6 de julho de 2008

Defeitos que incomodam...

Ja repararam como as caracterísiticas que julgamos negativas, os ditos defeitos dos outros nos incomodam tanto?

O interessante é que não precisamos conviver 24 horas por dia com os defeitos dos outros, mas sim com os nossos próprios, mas com estes somos, geralmente, condescendentes. Adoramos fazer "vista grossa" quando magoamos, quando somos intransigentes, quando somos implicantes com bobagens. Normalmente sempre tendemos a culpar as atitudes alheias, pelas nossa falhas: " Eu tive que perder a cabeça, você viu o que ele fez comigo?", "Eu tava quieto no meu canto, ele é que me provocou", "Eu suporto tudo, menos esse tipo de coisa".

Se a gente parar para examinar a situação de fora, acabamos percebendo que o que mais detestamos nos outros é exatamente o que não suportamos em nós mesmos. Digo isso porque sou uma pessoa muito impaciente e simplesmente me irrita profundamente ter que conviver com outro impaciente, porque parece que tudo fica à beira de um ataque de nervos.

Os relacionamentos amorosos que tendem a durar mais, são aqueles em que as duas pessoas possuem alguns tipos de defeitos diferentes. É muito mais fácil suportar alguém explosivo, quando você consegue controlar seus impulsos emocionais.

Têm alguns defeitos que parecem funcionar como um ponto de discórdia que vai afundar um relacionamento, mas quando paramos para analisar direitinho, vamos ver que um acaba ajudando o outro em suas divergências, por exemplo: Uma pessoa sem controle financeiro, casada com uma pessoa meio "pão dura". No decorrer do relacionamento um pode ajudar o outro a não chegar aos extremos. O "pão duro" pode ajudar o gastador a não se descontrolar financeiramente e o gastador ajuda o "pão duro" a não se tornar um avarento! É um meio termo saudável, que dentro do relacionamento funciona legal.

Portanto gente, sejamos mais tolerentes com os defeitos alheios, porque eles podem ser o reflexo de nossos próprios defeitos, que não estamos conseguindo olhar. Sem contar que o defeito do outro pode ser um ponto de equilíbrio que nos ajudará a controlar nossas características negativas.


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Momento desabafo
: Não tenho andando lá muito bem, problemas de saúde, dentre outros que não vem ao caso comentar aqui. Dias chatinhos que todos nós passamos. Portanto pode ser que eu não comente os blogs com tanta freqüência, ou não poste com tanta freqüência. Escrever algo sem sentimento, só por escrever, seja no meu blog ou no dos outros, simplesmente não tem o menor sentido, já que isso aqui é pra dar prazer. Mas continuo acompanhando todos os blogs de minha lista.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Não tenho vocação para Amélia!!!

Andei muito azeda, sem vontade nenhuma de postar, aí sentei no PC e saiu esse "post desabafo" que vale à pena registrar porque ele sempre é atual pra mim.

É verdade, não tenho a menor vocação para os estereótipos femininos de ficar cuidando da casa e dos filhos, lavando, cozinhando e queimando meus lindos dedinhos na beira do fogão!!

Odeio tudo isso! Só cozinho aos domingos, arrumo casa quando acho que tá muito bagunçada (a limpeza pesada eu pago alguém), não passo roupa, gosto de lavar roupa porque é só colocar na máquina e ficar olhando. Não me incomodo de lavar louça, desde que minhas unhas não estejam pintadas!

Vão me chamar de preguiçosa? Sou mesmo, uma preguiçosa assumida! Eu trabalho, ganho meu dinheiro, me sustento totalmente para poder ser preguiçosa em casa! Pra não ter marido ou qualquer homem que seja me perguntando onde estão seus sapatos! Se me perguntar eu vou devolver a pergunta: - Vc sabe onde estão os meus??? Se não sabe, então estamos quites.

Eu só sigo os estereótipos femininos que me dão prazer, para isso eu agüento todas as chateações do trabalho, para quando sair de lá, escolher o que quero e o que não quero fazer.

Quando um homem quer me empurrar um estereotipo do tipo: "fique em casa me esperando enquanto bebo com os amigos", eu viro uma onça!!! Concordo que para homens, viver com uma mulher como eu pode não ser nada atraente! E eu tô pouco me importando com isso, de verdade, sem querer fazer tipinho em blog! Porque se tiver que seguir estereótipos obrigada, eu prefiro perder o marido, namorado, amante!! Eu quero conviver com um homem pelo prazer da companhia dele, não para que ele me "pague" um salário para ser a empregada doméstica dele, esse também é um estereótipo! Se você vai lavar as cuecas do ser amado, como eu faço, faça com prazer e não por obrigação!

Conselho (que se fosse bom era vendido): Transforme sua deprê em raiva! Quando aprendi a transformar depressão em raiva, minha vida melhorou, porque depressão paralisa, raiva faz você agir!

E pra finalizar, como diz a
Cruela: Me economiza que eu tô pouca!

Observações ácidas (aproveitando que to azeda e que o blog é meu e escrevo o que quero):


- Quando será que vai acabar essa onda de "memes", que de tão grande já virou uma tsunami? Ô coisa chata, e pior que tá dando filhote, são as variações das variações dos "memes" que já existem! No início era até legal de se ler alguns, ou mesmo responder. Mas agora são tantos e de tantas espécies que nem tenho mais energia pra pelo menos ler... Bem... como diz o Otávio, sempre tenho que falar em blogs... rs