sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As minhas fobias...


Volta e meia toco nesse assunto nos meus posts. Que tenho várias fobias idiotas que me incomodam bastante. A fobia por si só já é algo muito ridículo, porque racionalmente sabemos que não tem motivo para a gente temer exageradamente aquilo, mas emocionalmente ficamos totalmente descontrolados. No geral, tendo a enfrentar minhas fobias, mas muitas vezes falho e recuo na última hora.

Vou listar aqui algumas das minhas tolas, mas não menos angustiantes fobias:

- Fobia de me perder num lugar desconhecido - Bem essa todos já sabem, porque comentei no post que fiz da minha viagem à Paraty. O que as pessoas não sabem é que tenho medo de me perder em qualquer lugar que nunca tenha ido, pode ser num bairro aqui dentro da minha cidade mesmo. Só de pensar em ir num lugar que não conheço o coração já dispara e eu fico morta de ódio de mim mesma, porque sei que se me perder, vou perguntar e acabar achando o caminho, mas mesmo assim lá vou eu suando, descontrolada. Essa fobia me atrapalha bastante em viagens a passeio.

- Fobia de insetos - Todos, de qualquer natureza. Por isso odeio roça, mato, fazenda, qualquer coisa assim. Do mosquito a aranha, da barata a lacraia, tudo que me lembre esses seres, saí dos cantinhos e não é mamífero, para mim é inseto. Portanto alguns que listei aí não são insetos, mas estão no mesmo patamar. Se encontro algum dentro do meu apartamento fico descontrolada achando que ele tá todo infestado de insetos. Se entrar qualquer inseto voando dentro do meu apartamento, não sossego enquanto não matar, pode ser o mais inofensivo, aquilo me descontrola completamente. Nessa classe de bichos rastejantes, só não tenho medo de lagartixa, porque ela come insetos... rs.

- Fobia de dirigir - Total e absoluta! Não sei se começou depois que acabei com a traseira de um taxi parado, ou se já era assim antes. A verdade é que se entrar num carro para dirigir, a impressão que tenho é que vou sair do meu corpo. Se passar um ônibus do meu lado, perco o controle e já aconteceu de encostar, fechar o carro na rua e voltar de ônibus.

- Fobia de falar em público - Essa me fez desistir de Letras na universidade. Porque toda hora tinha um trabalho para apresentar e quanto mais apresentava os trabalhos, pior me sentia. Meu rosto esquenta, meu coração dispara, parece que tiram meu chão. No entanto se for para dançar para uma platéia, ou representar uma personagem para muita gente, ou gravar um vídeo, ou qualquer coisa que não seja uma oratória para um público, faço tranquilamente e gosto. Até tenho vontade de ser atriz... rs.

- Fobia de envelhecer - Não sei se pode ser classificada como uma fobia, mas esse sentimento me incomoda como um grande medo. Tenho pânico da velhice e de tudo que vem com ela, rugas e flacidez, doenças, limitações de movimento, abandono e falta de respeito. Os ocidentais desprezam completamente a pessoa idosa, é como algo que quebrou e não tem mais utilidade. Então velhice para mim representa ser encostada, ser preterida, se esquecida. Mesmo que nada disse aconteça quando ficar velha, a sensação persiste e me tortura como um medo irracional.

Bem, tenho outras fobias, que ficarão para um próximo post. Algumas dessas fobias atrapalham minha vida, outras nem tanto. O que mais me deixa com ódio de mim, é que coisas que deixam outras pessoas com medo, eu não tenho. Hospital não tenho medo, de sangue, de fazer cirurgia não muito, de avião não tenho. Adoro viajar de avião, não tenho medo de morrer, não temo elevador, não tenho medo de uma série de coisas que a maioria teme. No entanto tenho esse medos tolos. Queria muito que medo fosse algo puramente racional, mas nem sempre é.

E você? Tem alguma fobia? Conta aí!

domingo, 25 de setembro de 2011

Sobre amar quem nos maltrata...


Esse é um tema que tenho pensado bastante. Porque é constante aparecer na minha frente caso de mulheres que se dizem apaixonadas por homens que as maltratam (no caso não tanto fisicamente, mas psicologicamente), desprezam e/ou desvalorizam direto. Então fico pensando: - Que amor é esse que alguém, homem ou mulher, dedica a outra pessoa, se o objeto dessa paixão só te trata mal, te diminui, te põe para baixo?

Essa situação aqui no Brasil é mais vista com mulheres. Porque mulher tem uma tendência natural para idealizar relacionamentos. Uma tendência de pegar um homem nada a ver e encaixar no sonho romântico dela. Ou seja, ela vive com um sapo, querendo acreditar que é um príncipe. E com alguns homens acontece isso também, se bem que acredito que a proporção seja bem menor, mas pode ser que esteja enganada.

De tudo que tenho analisado na vida, creio ser improvável que alguém ame quem lhe maltrata, quem não lhe dá atenção, carinho, quem não te valoriza. Para mim quando chega nesse ponto, o relacionamento já se tornou algo patológico, que não depende de um desfecho romântico, mas de esforço enérgico da "vítima" em se libertar de algo que beira uma doença.

Não, eu não sou fodona! Sempre repito isso aqui. Já tive a minha fase de andar atrás de migalhas de homens, mas isso já faz um tempo. Acho que foi todo um processo de "quebrar a cara" e sofrer muito até chegar um ponto que precisei peneirar, me valorizar, para parar de sofrer tanto com relacionamentos.

Então, atualmente, quando vejo pessoas nessa situação, tenho vontade de sacudi-las, de dizer para elas o quanto tudo isso é doentio e nada tem a ver com romance, mas com dependência psicológica, falta de autoestima, desvalorização de si mesmo. Não pode existir relacionamento amoroso se existe um algoz e uma vítima, isso é apenas co-dependência, em que um precisa do outro estabelecendo uma espécie de vício, como o das drogas, em que a pessoa fica eternamente buscando o prazer da primeira "viagem" sem nunca conseguir.

Atualmente meu processo nesse setor tem sido no campo das amizades, e mais uma vez retorno a esse assunto...rs. Mas é verdade! Eu venho me cansando de migalhas amigas, nesse caso não é nem o caso de me tratar mal, mas de meio que ignorar minha existência. Então entrei na fase de peneirar. Acho que esse é meu segundo estágio em relacionamentos humanos, já que nos relacionamentos amorosos obtive algum progresso.

Acho, realmente, que a missão que nos cabe na vida, é a nossa valorização. Tudo vem a partir disso. Uma pessoa que se deprecia o tempo todo, não tem o respeito, nem o carinho, nem a admiração das pessoas, mas somente uma espécie de sentimento de pena.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fase de mudanças e valorização de quem merece.


Todos nós temos nossos períodos de dificuldades, de solidão, de desencontros, de aborrecimentos. Mas a vida nos ensina que assim como as fases boas são quebradas por maus acontecimentos, as fases ruins também chegam ao seu fim. E espero sinceramente que a minha fase ruim, que já dura mais de um ano esteja para ter um fim. E de uma certa maneira sinto que isso vai acontecer, uma intuição me diz.

Então para agilizar meu processo de mudança de fase, tomei algumas decisões que acho importante, que é parar de deixar que medos idiotas me vençam. Eu tive tanta força na minha vida para mudar situações bem difíceis, porque ficaria congelada por medos idiotas? Nisso entrou a minha decisão de fazer a viagem sozinha (post anterior) e enfrentei tal fobia de me perder no destino da viagem. E parece que quando enfrentamos nossos medos o monstro parece tão mais fraco, tão menor do que imaginávamos...

Outro ponto que sempre esteve presente na minha vida, mas que ficou abandonado nessa minha fase ruim, foi colocar planos, sonhos, metas em andamento. Preciso disso para meu espírito, tanto quando preciso de alimento para o corpo. E alguns projetos já estão sendo traçados. Um deles é o vídeo ligado ao blog Confissões Ácidas, que continuo planejando como vai ser.

E a questão das mais importantes nesse momento é passar a valorizar quem me valoriza. Sim, às vezes somos tolerantes demais com algumas pessoas, relevamos um pouco aqui, um tanto ali, dizendo para nós mesmos: - Temos que aceitar fulano do jeito que é... - Mas tudo tem o limite do bom senso. Tá certo que não podemos querer que as pessoas a estejam sempre disponíveis para a gente, mas pessoas que estão sempre ocupadas, sempre sem tempo, sempre com outro compromisso e te jogam migalhas de atenção, realmente não é alguém para quem a gente deva disperdiçar nosso afeto. Sim, tenho tocado muito nesse assunto de relações de amizade e tal, mas é que estou querendo mesmo expurgar isso através do blog.

De qualquer maneira não posso ser ingrata com a vida. Deus colocou algumas boas almas no meu caminho. E quero falar das almas virtuais, os amigos virtuais, que tem me ajudado bastante. Em especial uma delas que é a . No início estranhei um tanto o jeito totalmente passional da Fernanda, tive um desentendimento com ela, mas a Jade, uma outra amiga, essa não mais só virtual, intercedeu e fez com que eu visse que estava sendo dura demais com a Fê. Voltamos ao contato e posso dizer que ela tem me feito muito bem, é uma pessoa que torce por mim, que está sempre disponível, sempre com uma palavra amiga, mesmo nos momentos difíceis dela. Me deu força para fazer a viagem, sabendo da minha fobia, e a ela devo em parte ter ultrapassado essa barreira. Espero estar sabendo retribuir tudo isso, Fê! Sabe que já te considero uma amiga, independente de ser virtual ou não.

Chato quando a gente cita o nome de uma pessoa que as outras acham que foram preteridas, mas não é bem assim. Tem outras duas boas almas que passaram do virtual para real, como Fábio, grande amigo e ser humano e o Pai do Coração, um cara de bom coração, gentil, interessante e que volta e meia se faz presente. Tem a Tatiana que sempre tem uma palavra doce e incentivadora. Tem o Alexandre com seus comentários fantásticos. Tem a Jack, que já me ajudou bastante. E vários outros que trazem sempre uma palavra positiva, como a Pandora, Roderick, enfim certamente não dá para citar todos. Acho mesmo que não sei o que seria de mim em alguns períodos se não fosse esse canal que a internet cria com as pessoas, a ajuda que vem delas é muito gratificante.

E acabei mesmo num momento agradecimento, não só aos nomes que citei aqui, como a todos que sempre comentam meus posts, que sempre deixam uma visão diferente, acrescentam um detalhe que não estava vendo. Obrigada! E vamos em frente que a vida reserva coisas boas...

domingo, 18 de setembro de 2011

Viagem à Paraty...

Chegando hoje de uma viagem que fiz à Paraty. Adorei a cidade, muito fofa! Apesar de não não ligar muito para coisas antigas e nem gostar de História, adoro cidades históricas. Acho que elas tem um clima gostoso, como se a gente saísse um pouco da nossa realidade.

Não sou muito de viajar, porque tenho uma fobia ridícula quando viajo, que é medo de me perder no local onde estou indo. Não tenho medo de avião, de nada, só de me perder e não achar o lugar onde estou indo, seja um hotel, ou que for. É uma fobia, porque é um medo irracional. Aliás meus piores pesadelos são sempre eu perdida numa cidade de onde não consigo voltar. E sempre acordo super agitada. Freud deve explicar isso... rs.

Fiquei na Pousada do Príncipe, que super indico, pela localização, pelo conforto, pelo bom tratamento dado aos hóspedes. Ela fica na rua princial, Roberto da Silveira. Tem todo o comércio ali, e fica a uma quadra da rodoviária e do Centro Histórico, mais bem localizada que isso impossível.

Quando cheguei o tempo tava nublado e fazia bastante frio, mesmo assim fui dar uma volta no Centro Histórico. No sábado o sol saiu assim entre as nuvens e ainda fazia frio, mas o local já estava bem cheio de turistas. No sábado mesmo, fui fazer o passeio de escuna, que a gente conhece umas ilhas bem legais, mas nesse eu esqueci a máquina na pousada, então não pude tirar fotos. Mas o passeio não foi tão legal para mim, porque já estava meio ruim do estômago e passei mal de enjoo quase o tempo todo. Mas valeu pela beleza dos lugares visitados.

De tudo que vi lá, o lugar que mais fiquei e que me senti assim mais atraída foi pelo Centro Histórico. Acho que conheci cada pedacinho do lugar de tanto que andei. Ainda tem o passeio de charrete pelo local e o rapaz que leva vai mostrando os pontos históricos e explicando cada um. Também aconselho o passeio de charrete, é bem lagalzinho.

No sábado da tardinha pra noite me joguei na night, bebi todas, conheci uma menina da região que acabou me apresentando outras pessoas e acabei até ficando com um carinha. Foi bem legal. A noite a coisa ferve. É um lugar interessante tanto de dia quanto à noite.


Pousada do Príncipe vista do meu quarto.



Centro Histórico, muito legal, muitas lojinha de todos os tipo, e muitos restaurante e bares.



A charrete que fiz o passeio.



Essa sou em em frente a uma igreja. A foto foi tirada contra a luz e o flash não funcionou, achei perfeita para colocar aqui no blog, bem enigmática... rs

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fase de solidão...


Há mais ou menos 1 ano e meio, venho enfrentando uma das minhas piores fases de solidão, isolamento e falta de lazer. Tudo isso tem um porquê, claro. Espero em breve sanar e poder abrir aqui...

Por outro lado fico sempre me perguntando o motivo de que quando estou em fases difíceis os amigos socorrem, mas não os tenho com a mesma facilidade na hora da diversão. Faz muita falta ter amigos, para ir a um cinema, para receber uma visita, para bater um papo, enfim, faz falta contato humano. Fico sempre me perguntando até onde "cavei" toda essa situação para mim e até onde tudo isso independe da minha vontade. E simplesmente não chego a resposta alguma...

E continuo seguindo a vida numa solidão absurda. Não, não estou aqui reclamando de que está faltando um homem na minha vida, até sinto essa falta, mas não espero por homem para viver a vida. A falta maior que sinto mesmo é de gente com quem tenha sintonia, gente com quem possa apenas sentar, sair, rir, beber uma cerveja. Por que é bom fazer programas sozinha, mas é muito melhor ter a opção de fazê-los acompanhada ou sozinha.

Sei que já fiz um post semelhante a esse, mas agora volto ao assunto porque simplesmente cansei de pensar a respeito disso e deixar que isso me paralise, ao contrário estou tentando buscar saídas. Se não tenho com quem tomar uma cerveja, saio sento num bar e tomo umas. Se não tem alguém para viajar, eu programo uma viagem sozinha mesmo. Ou seja, estou cansada de tentar entender os motivos da vida, das pessoas, e até os meus próprios motivos. Quero apenas mudar o rumo de tudo isso e tenho esperanças de que vou conseguir, porque quando quero sou determinada.

Fui a um cartomante há uns dois meses atrás e ele disse que eu ligaria o botão do "foda-se" em breve. E acho que é mais ou menos isso que está acontecendo. Influenciada pela previsão dele? Sugestionada? Não sei, nem quero saber, quero apenas resultados, não quero saber de onde as soluções estão vindo, apenas quero que venham.

domingo, 11 de setembro de 2011

Raquel de Mulheres de Areia...







Sou noveleira e já sabem disso... rs. Então, amanhã volta a ser reprisada, na Rede Globo, Mulheres de Areia, a novela que mais gostei, não por conta da história em si, mas porque tem a vilã que mais adoro dentre todas as vilãs.

Raquel é cínica, irônica e destemida. Ao contrário da maioria das vilãs que agem por trás, na hipocrisia, Raquel fazia suas maldades e quando era descoberta não se intimidava, uma vilã que não tinha medo do confronto. Sempre foi isso que me fascinou nela.

Eu vi a novela quando passou em 94, vi depois a reprise. Tenho um compacto que comprei. E agora vou acompanhar de novo, gravando para ver à noite. Nunca me canso de assistir essa magnífica interpretação da Glória Pires, que para mim foi uma de suas melhores atuações. Porque na verdade fez quatro papéis, que ficavam distintos, que era Ruth, Raquel e uma se passando pela outra.

Quando Ruth tomou o lugar de Raquel na trama, me identifiquei muito com ela no sentindo de que precisei, numa fase da minha vida, inventar uma Raquel para que pudesse enfrentar as situações. Me sentia bobinha e sempre a mercê da vontade das pessoas. Num determinado momento tive que dar meu grito de independência e tirar uma mulher mais forte de dentro de mim, senão seria engolida pela vida.

Fora a falta de caráter da personagem Raquel, que é algo que não tenho, de resto me identifico demais com ela. Porque normalmente tendo a assumir minha posições, minhas vontades e não sou nada politicamente correta. Sem contar que ela sempre parece não temer nada, nem ninguém. E que bom se a gente pudesse ser assim! Sem medos, sem culpas!! rs.

Aconselho que quem não viu e gosta de novela, assista. E quem já viu e gostou, como a Globo diz, vale a pena ver de novo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sou uma atriz frustrada!


De um modo em geral acho que sou mesmo é uma artista frustrada...rs. Gosto de criar, inventar, representar, cantar, dançar. A arte é algo muito forte dentro de mim, talvez daí venha essa vontade de escrever sempre e sempre.

Quando era bem novinha, dançava muito. Quando ia nas festas, era aquela que dava o show de dança no meio da rodinha. As pessoas gostavam de me convidar para festas e eu amava esses momentos. Depois fui ficando mais velha e me distanciando um pouco da dança, sem nunca abandonar. Danço direto dentro de casa. Quando chego do trabalho, minha terapia é colocar músicas e dançar para relaxar.

Depois que passou a fase da dança veio a de cantar. Um desastre total... rs. Eu não tenho voz para tal e realmente é algo que me frustra bastante. Daí vem a minha admiração por cantoras, porque me projeto nelas, é como se vivesse através delas essa minha paixão.

De uns anos pra cá, eu dei para representar. Pareço uma louca mesmo. Eu paro do nada e começo a recitar um texto como se tivesse atuando. E faço aquilo com seriedade, tanta, que depois que acabo, começo a rir de mim mesma.

No ano de 2008, surgiu a idéia, no meu trabalho, de eu fazer um vídeo, uma espécie de programa falando das fofocas do ambiente de trabalho,uma brindeira mesmo. E foi criada uma apresentadora sem noção e sem ética, que faz e fala tudo que não deveria em frente à câmera. O pessoal gostava muito e era meu ex-marido na época que gravava e editava. Quando me separei dele o programa deu uma parada, voltando agora de um jeito diferente. E novamente o povo fica me dizendo que levo jeito para interpretação e tal.

A verdade é que não sei se levo jeito ou não. Só sei que gosto e muito. Quando liga uma câmera para gravar, já incorporo logo uma personagem. É algo que realmente me faz bem. E ter voltado a fazer os tais vídeos para o pessoal do trabalho, foi uma alavanca que ajudou a me puxar de uma fase muito ruim que vinha enfrentando.

Bem, estou contando tudo isso porque pensei. Se gosto tanto de vídeos, porque não faço vídeos voltados voltados para o blog Confissões Ácidas? Eu, como Dama de Cinzas, falando sobre assuntos gerais. Sinceramente a idéia me agrada bastante, só não me agrada perder o anonimato. Então ainda não defini ao certo como faria isso. Uma espécie de disfarce seria interessante, só para que o anonimato não fosse completamente quebrado. A verdade é que virou um projeto que quero colocar em prática. E normalmente quando quero uma coisa, saí de baixo, que não sossego enquanto não faço... rs.

Então, vem novidades nessa área... rs.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ansiedade para postar...


Li um post entitulado "Ansiedade bloguística", esqueci de guardar a fonte, mas o tema me estimulou. Lembrei-me de quando criei meu primeiro blog, publicava três posts por dia. Tinha uma imensidão de temas para abordar, um número infinito de argumentos a serem desenvolvidos. Não demorou muito para perceber que as pessoas, na maioria das vezes, só liam o último post. E aquilo me frustrou. Queria que lessem todos os posts, que comentassem tudo. Enfim, vi que não funcionava assim e passei a publicar um post por dia.

Não demorou muito para as idéias se esgotarem. Porque quando a gente publica todo dia, chega uma hora que dá um branco, e surge a tal ansiedade. Você deseja ardentemente atualizar seu blog, mas o tema não aparece. E ficamos numa espécie de síndrome de abstinência. Nos sentimos ínuteis por não ter idéia para mais um post, ao contrário do início, que ficava difícil escolher entre tantos assuntos a serem abordados.

A verdade é que os temas esgotam, queira você ou não. Para uns mais rápido e para outros demora mais um pouco. Algumas pessoas levam anos postando regularmente numa boa. Mas o "dia do branco" chega para todos. Atire a primeira pedra aquele blogueiro que nunca sentou em frente ao PC para digitar algo e nada saiu.

Demorei muito para aceitar que quando os blogs são criados, no início é a "lua de mel", quanto mais postamos, mais temos assuntos. Depois vem a fase boa, em que a gente publica textos mais elaborados. E logo em seguida vem a fase morna, quando sentimos um esgotamento de assuntos. Muitos blogs são deletados e abandonados nessa fase. Só existe um porém, se tivermos maturidade para lidar com ela, passamos a ter uma relação saudável com o blog. Que é respeitar o nosso tempo de idéias e assuntos. Definitamente eles não brotam como mato, brotam como flores, precisam ser cultivados, precisam receber o cuidado necessário.

Nessa fase de amadurecimento percebemos que podemos voltar a temas já abordados, com um novo enfoque. Porque a gente muda com o tempo, o jeito como sentíamos uma certa situação há um tempo atrás, pode ser totalmente diverso de como percebemos agora.

Confesso que levei muitos anos para ter uma relação mais saudável com o blog, e como tenho uma personalidade compulsiva, em algumas épocas caio em algumas armadilhas. Mas acho que o tempo sempre nos traz a medida certa, a nossa maneira melhor de postar, a regularidade que nos satisfaz, e se não nos completa plenamente, pelo menos sabemos que temos o nosso limite.

Tudo se resume no tal limite. Cada um tem o seu, não adianta se espelhar em blogueiro A ou B. Você tem que descobrir seu ritmo e se isso não acontecer, fatalmente o blog será abandonado ou deletado.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estou de volta, quase refeita!


No dia 17 de agosto de 2007 criei este blog. Nunca tive um blog por tanto tempo assim. Dos outros que tive o que mais durou, foi 1 ano. Aqui para o Confissões Ácidas trouxe as experiências negativas e positivas dos outros blogs e aprendi mais um tanto nesses quatro anos. Não tenho vontade de abandoná-lo, até porque aqui tem registros de fases felizes e tristes desses anos, sem contar que é o blog que mais me expressou de todos os que tive.

No entanto, no dia 22/11/2009, criei o "Um blog pra relaxar, ou não!" que depois mudei o título para "A menina por trás da Dama". Achei que esse segundo título me daria liberdade para mostrar meu lado menos polêmico e mais frágil. Realmente com o tempo consegui isso e gostei muito. Principalmente nessa última parada que dei no Confissões Ácidas e fiquei só lá, publicando posts sobre qualquer coisa que quisesse, pequenos e grandes desabafos, coisas que via pela internet.

Gostei tanto, me senti tão a vontade nessa fase em que fiquei lá no "Menina por trás da Dama", que percebi que o que preciso nesse momento é um blog nessa linha. Não quero ter a obrigação de ser polêmica, não quero mais fazer posts com datas semanais fixas, não quero mais ficar revisando várias vezes um texto, não quero esse compromisso pesado com o blog. Não ganho para esquentar cabeça com isso aqui. Para mim blog é laser, é um lugar onde a gente vem desabafar, trocar, informar, mas de forma alguma é um lugar para se cobrar atitudes de si mesma, não é um lugar para se aborrecer, é um espaço para esvaziar a mente. Porque, ratifico, não sou paga para isso, tudo aqui é gratuito e esse é o lance que acho legal no blog, o descompromisso que entrelaça pessoas.

Então a partir de hoje volto a escrever aqui e fecho o "Menina por trás da Dama", porque aquele blog já teve sua finalidade cumprida, que era me mostrar um novo caminho, uma nova linha de postagem. Tudo que publicava lá, passarei a postar aqui.

Isso não quer dizer que abandonei meus textos polêmicos. Até porque parece que polêmica é meu sobrenome... rs. Só não quero ter a obrigação de ser polêmica, não quero ser a voz que grita as mazelas do mundo. Posso até ser em alguns momentos, mas não quero mais a obrigação disso.

Esse blog a partir de hoje é sobre qualquer assunto a qualquer dia. Desde o mais fútil, passando por coisas interessantes que vejo na net, desabafos, e textos polêmicos também. A partir de hoje me liberto do rótulo de polêmica, para ser simplesmente a Cristina, mas continuando a usar o pseudônimo de Dama de Cinzas, que tanto gosto. Afinal Dama de Cinzas não é um fake, é apenas uma parte de mim.