segunda-feira, 25 de abril de 2011

É complicado retribuir visita nos blogs!


Acho que esse post vai me trazer desafetos, mas sério, não é a minha intenção. Recebo muitas visitas de blogueiros que passam a comentar meu blog. Normalmente são comentários excelentes de pessoas que percebo que são inteligente, se expressam bem, mas quando vou visitar o blog da pessoa. Tcham!!! Nada acontece! Leio o primeiro, o segundo o terceiro post, bate uma agonia porque o blog da pessoa não me atrai em nada. O que fazer?!

Fico muito satisfeita quando retribuo uma visita e caio num blog que me dá uma vontade imensa de comentar, textos que me pegam pelo assunto e/ou pela forma como o blogueiro aborda. Nossa! Amo quando isso acontece! E te digo que acontece bem menos do que gostaria. Eu devo ser muito chata mesmo! Sempre tenho essa impressão de mim mesma. Mas como deixar de ser chata? Como faço para gostar mais? Como faço para ser fofinha, simpatiquinha, e outros "inhas" mais? Sou enjoada mesmo, gosto de poucas coisas e pessoas. Quando gosto normalmente conservo, porque sei que sou assim! Chata!!

Textos que normalmente não consigo comentar. Vamos lá:

- Sobre política;

- Sobre receitas culinárias, sobre bordados, paninhos, caixinhas e afins;

- Sobre História;

- Poemas (com algumas exceções);

- Aqueles que com bonequinhas e boboletinhas piscando, geralmente com uma frase ou um poema de alguém embaixo;

- Textos tipo diarinho, em que a pessoa apenas descreve seu cotidiano com detalhes maçantes, sem humor, sem acrescentar uma opinião;

- Textos sobre moda, sobre decoração de casa;

- Texto sobre gravidez, criação de filhos, problemas para educar crianças;

Não quero dizer, JAMAIS, que os textos que citei acima, sejam ruins. Pelo contrário, muitos são bem escritos e do interese de muita gente, mas não interessam a mim! Assim como meus textos também não interessam a muita gente. O mundo é assim. Nem todos gostam do amarelo.

Pela lista acima, viram não sou nada mulherzinha. Tirando História, política e poemas, os outros textos são caracteristicamente femininos. Não é à toa que me acusam de ser um homem recalcado por trás desse nick. É que sou estranha mesmo e conheço outras mulheres igualmente estranhas como eu, sei que não sou a única nesse mundo. Gosto de textos sobre comportamento humano, sobre pesquisas, sobre algo que foi descoberto, sobre fatos ocorridos que não seja essa rotina do cotidiano, textos engraçados, bem como textos sobre maquiagem e beleza do corpo e cabelos (tá vendo, não sou totalmente "homem"... rs). Enfim, gosto de muitos outros tipos...

Até hoje não descobri o que fazer quando vou retribuir uma visita e simplesmente não consigo comentar os textos do blogueiro. Porque me obrigar a ler e acompanhar textos com os quais não me identifico, ou não me interessam o assunto, isso não vou fazer!

Mas como não parecer grosseira? Como dizer para a pessoa que seus comentários são maravilhosos, mas seus posts simplesmente não me dão tesão? Entro no blog da pessoa e agradeço a visita de forma direta, sem comentar o post? Não digo nada e me finjo de morta? Nossa, em cada caso ajo de uma forma, não consigo ter uma maneira de proceder nessa situação.


Será que vocês podem colaborar comigo e deixar opiniões a respeito? Como você age quando isso acontece?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pessoas "fracas" sempre roubam a atenção!


Se a pessoa demonstra ser fraca, frágil, aparece um bando de gente para paparicar, ajudar, proteger. Mas se a gente demonstra superar os problemas, os revezes da vida, as mesmas pessoas que protegem os supostos frágeis, vem direto no seu ouvido dizer: - Ahhh você é forte, já superou tanta coisa, vai superar isso também! - Pois é! Já notaram que eu sou do lado das pessoas que demonstram ser fortes (nem sei se sou tanto assim), por isso estou aqui para reclamar, como de costume... rs

Geralmente pessoas frágeis são GRANDES MANIPULADORES. Sim isso foi um grito! Fracos de verdade são poucos e quem realmente é fraco, normalmente tenta esconder isso. Quem faz propaganda de fragilidade, quem abre o bocão para reclamar de qualquer coisa, quem chora e se descabela, são mesmo os grandes manipuladores. De fracos não tem absolutamente nada! Querem vida mansa, gente para colocar a mão na massa por eles e paparico, muito paparico, estão sempre no controle de tudo.

Acho que daí vem meu ódio por gente mimada! Os mimados normalmente tem boa autoestima e preguiça de viver, se acomodaram na posição de coitadinhos para que os outros resolvam seus problemas. Afinal estão acostumados assim!

É serio, gente! Tenho uma raiva de mim por sempre demonstrar que posso resolver minha vida. Eu queria saber me fazer de coitada! E não foi à toa que coloquei a foto da Clara, da novela Passione, nesse post, uma vilã que era excepcional na arte de se fazer de vítima.

Até os homens que atraio de uma certa forma estão interessados em um porto seguro. E não quero ser porto seguro para homem, cansei desse papel. Mas quando vejo lá estou eu levando todo o relacionamento, cuidando das coisas práticas, muitas vezes tratando o cara como filho. Odeio isso em mim, essa tendência que tenho de tomar a frente das coisas. Depois fico reclamando que ninguém anda junto comigo, que ficam se encostado em mim. Também sou idiota e não deixo o cara se virar! Mas tenho aprendido nesse setor e espero aprender cada vez mais!

Feliz da mulher que sabe se fazer de coitada na hora certa! Igualzinho a Clara! Essas não sustentam homem, não ficam levando bebezões nas costas. Conseguem tudo dos caras e eles ainda acham que estão com uma mulher fantástica do lado.

No mundo você é o que aparenta. Se aparenta ser fraca, vai encontrar gente para te ajudar, te paparicar. Se aparenta ser forte, vai encontrar quem queira montar nas suas costas para descansar as pernas. É assim que o mundo funciona.

Revoltada? Eu? Imagina!! rsrs. Estou só puta por ser correta. Um dia ainda me torno uma das vilãs que tanto gosto.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Intrigas na internet...


Muita gente se espantou quando disse que era fofoqueira na entrevista que dei para o Blog de Emiliana. No entanto existe uma diferença marcante entre fofoca e intriga. Fofoca é falar mal da roupa da outra, comentar que fulano tá ficando careca, reclamar das manias de um colega de trabalho. Coisas que diretamente não jogam uma pessoa contra outra. Intriga é usar a fofoca de forma maldosa e inconsequente. É quando alguém te conta algo que não deve ir adiante e você saí espalhando e deixando a pessoa numa situação ruim. Intriga é algo bem além da simples fofoca, prejudica, deixa marcas que muitas vezes não podem ser reparadas.

Sem contar que na intriga, a rede de informações que se forma é como aquela brincadeira de infância "telefone sem fio", onde fazemos uma fila e um passa para o outro a mensagem que o primeiro emitiu e no final verificamos algo totalmente deturpado. Então quem faz intriga é uma pessoa inconsequente, maldosa, alguém não merece minha amizade!

Se uma pessoa chega para mim, conta algo dizendo que aquilo é um segredo, guardo para mim totalmente. Morro, mas não passo aquilo adiante, para ninguém!! Porque segredo não é para ser compartilhado com os amigos dos amigos, aí já vira intriga. Se alguém te conta algo em segredo, não tem que contar aquilo nem para seu marido, mulher, namorado(a), mãe, pai!

Quando alguém me conta algo que meu bom senso diz que é delicado, íntimo, sem me pedir segredo, jamais vou sair espalhando essa informação. Vou filtrar muito bem quem pode compartilhar e quem não pode. Não podemos fazer o que quiser com o que alguém nos confia, isso é um ato de traição! E nesses casos geralmente guardo para mim!

Bem... Chegando ao título do post! Cheguei a conclusão de que a amizades virtuais nem sempre são confiáveis. Não conheço lugar mais cheio de intrigas do que a internet. Deuxxxxmilivri! Aqui temos que contar até mil antes de mandar um email para alguém contando algo íntimo, ou emitir uma opinião delicada sobre alguém no msn. Se a gente dá o azar de contar para alguém inconsequente, a coisa vai sem controle e no final nem sabemos mais o que está rolando de fato, é o tal efeito "telefone sem fio"!

Sei que as pessoas do meu convívio, que escolhi como amigas, são pessoas discretas, que guardam segredos, que não espalham informações, esse é um pré-requisito básico para ser meu amigo, na internet não tem como controlar isso. Todos são meio que amigos de um amigo virtual seu, e as informações vão indo, sem controle.

Poucas são as pessoas a quem confiei segredos na internet. Com pouquíssimos não me arrependi, continuo confiando, mas mesmo dentre esses poucos, houve a simples desconfiança de que existiram traições, e já me basta para ficar com cinco pés atrás! Sim! Sou mega ultra plus max desconfiada!

Por favor, gente! Esse post não tem o intuito de criar o efeito "carapuça". Apenas aproveitei para emitir minha opinião sobre o assunto, fazer pensar sobre essa questão, apenas isso! Até porque, sem provas, como acusar alguém? E se a gente sabe que não fez nada de errado, então não há com o que se preocupar...

domingo, 10 de abril de 2011

Sofri abuso sexual na infância...


Sofri abuso sexual do meu irmão quando tinha por volta dos 8, 9 anos de idade. Ele era mais velho que eu alguns anos, já na adolescência, com seus hormônios explodindo. Não sei bem classificar se o abuso sexual feito por um adolescente é menos doloso do que o de um adulto. Mas creio que um rapaz na adolescência já tenha algumas consciência de seus atos sexuais, muito mais do que uma criança.

Tive uma infância muito pobre, então meus pais colocaram desde sempre eu e meu irmão para dormirmos no mesmo quarto. Sempre foi assim, primeiro em camas diferente, depois de um tempo foi comprada uma cama velha grande e passamos a dormir nela. Era a nossa realidade não se pensava em pedofilia, abuso sexual, como se pensa hoje em dia. Enfim... era assim que funcionava na nossa casa.

Um dia acordei com meu irmão abaixando meu short do pijama e tentando me penetrar. Sinceramente naquela época não sabia o que era nada daquilo. Ouvia falar em sexo, mas não como as crianças de hoje, que tem acesso pela TV, internet e tudo mais. A sociedade era bem mais fechada, pudica, as informações não eram tão acessíveis. E não sabia sinceramente a extensão de nada do que era aquilo e nem suas consequências, meu corpo era totalmente infantil, minha mente idem.

Meu irmão disse que era para eu deixar que seria bom. Eu permiti mesmo que aquilo me trouxesse dor física. Não sei exatamente dizer porque cedi, não posso comparar a mente que tenho hoje com meu raciocínio daquela época, mas me lembro que envolvia muito medo, medo de decepcionar, já que sempre meu irmão era modelo de tudo de bom e eu nunca prestava. Então sentia ou achava que aquilo era o que deveria ser feito.

E não foi uma vez apenas, aquilo durou um tempo. E sempre cedia e nunca sentia nada, exceto dor em muitos momentos. Lembro de que quis sair daquela situação, mas meu irmão me convenceu de não. Tinha medo de toda minha família e achava que como ele era o modelo, deveria acatar. Sempre dizia para ficar calada e não contar nada para ninguém.

Bem, não vou me estender nos detalhes, senão o post vai ficar enorme. Mas o fato é que isso não foi um grande trauma para mim. Influenciou ajudando a destruir minha autoestima, junto com outras circunstâncias familiares.

Dizendo que não fiquei traumatizada, não quero mininizar as consequências brutais de um abuso sexual em qualquer fase da vida de uma mulher, de uma pessoa. Talvez pela falta de violência física, por eu ter consentido, mesmo sabendo hoje que não tinha consciência plena do que estava rolando, não tenha ficado tão marcada psicologicamente como se, talvez, alguém tivesse me violentado.

No entanto, mais tarde, querendo destruir a imagem de bom moço do meu irmão, porque sempre tudo de bom era ele, e eu não prestava, cheguei a contar para meus pais, mas eles nunca acreditaram e ainda ficaram contra mim. Isso, sim, me machucou fundo! Não me sentia uma vítima, mas sei que fui a vítima, então meus pais tinham que ter ficado do meu lado, e não ficaram. Isso que deixou a mágoa de toda essa situação.

Pensei, antes de abrir essa parte da minha vida aqui no blog, mas acho que como escrevo sob o nick de Dama de Cinzas, isso será possível, sem que traga problemas para minha vida atual. E muitos podem se perguntar o porquê de estar contando isso. É simples. Reparem! O que fez com que consentisse nesse abuso, foi uma autoestima detonada por uma família que me desvalorizava o tempo todo. Então sempre achava as atitudes e pensamentos do meu irmão o modelo a seguir e os meus sem importância.

Peço que quando tiverem um filho, mesmo que ache ele um traste, tente contornar de outras formas, certamente dizer para ele que o acha um merda, não vai ajudá-lo em nada, só vai marcá-lo negativamente por toda a vida. Passei anos da minha vida adulta tentando consertar essa baixa autoestima e confesso que até hoje ela não é um modelo a ser seguido. O que acontece na sua infância e adolescência é o que te constrói, são suas bases. Então atentem para isso vocês que tem filhos
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terça-feira, 5 de abril de 2011

Por que não se fala das futilidades masculinas?


Se tem algo que me deixa irritada, é quando nós mulheres nos reunimos para falar de tratamentos de cabelos, esmaltes, roupas, cremes, etc e tal, e os homens vem logo nos chamar de fúteis. Ok! Aceito que a mulher que só pensa nisso, o dia todo, é fútil, mas pensar nisso paralelamente a outras questões da vida, é apenas útil.

Então fiquei pensando. E futebol, videogame, e tantos outros passatempos ditos masculinos? Isso é indispensável a existência humana? Torcer pelo seu time de futebol, se atracar pelas ruas feito bichos em confronto de torcidas, ou, para os menos obcecados, assistir seu futebolzinho, é algo de uma profundidade existencial sem tamanho? E aqueles caras que ficam o final de semana lavando e polindo o carro? Isso é o que? Essencial?

Interessante que vivemos numa sociedade tão machista que os homens largarem as mulheres, que normalmente não gostam de futebol, para se juntarem com amigos e ficarem desesperados torcendo pelo seu time, chega a ser considerado algo importante. Mas as mulheres não podem fazer nada só de mulherzinha que tudo é besteira. A começar pelas comédias românticas. Que sempre são consideradas idiotas. Futebol é o que? Algo de uma sabedoria sem fim?

Não estou aqui para levantar um debate entre quem gosta e quem não gosta de futebol. Não sou chegada em comédias românticas e adoro ver os jogos do meu time! Mas acho que podemos fazer de tudo um pouco! Não é porque paramos algumas horas da nossa existência para nos preocupar com um entretenimento, ou algo que nos melhore a autoestima, que somos fúteis. Isso deveria valer para homens e mulheres, mas nós é que levamos o rótulo pejorativo!

No meu trabalho minha turminha de mulheres não pode parar para conversar qualquer assuntos de beleza, cosméticos e afins, que logo os homens dizem que somos fúteis. Como boa vingativa que sou, espero eles falarem de futebol, do videogame que gostam e os chamo de fúteis. Nem preciso dizer que ficam putos!

Eu e muitas mulheres viveríamos muito bem com homens que não gostam de futebol, ou qualquer outro tipo de jogo. Agora pergunto: Homens namorariam mulheres com pernas, virilhas e axilas cabeludas? Homens escolhem companheiras com cabelos desgrenhados, unhas mal cortadas e feias, com uma sombrancelha bem grossa feito uma lagarta, pés de ralador de queijo, mal vestidas, arrastando um chinelo? Nem precisam responder! A vida já me dá essa resposta todos os dias!

P.S.: Texto inspirado na frase que está riscada, nesse post da Ká.

domingo, 3 de abril de 2011

Alguém quer saber mais sobre mim?!

Fiz uma Ping Pong aqui no blog As História de Emília. A Emi é uma blogueira gentil e carinhosa, que fez uma entrevista comigo onde revelo, dentre outras coisas, o meu nome. Quem estiver interessado em saber um pouco mais sobre mim, convido a ler e agradeço aos que me prestigiarem!