Eu poderia escrever sobre a reforma ortográfica, sobre os conflitos na Faixa de Gaza, sobre a posse do Obama, ou tantos outros assuntos e acontecimentos. Adiei até um outro post que estava pronto pra ser publicado hoje, porque na verdade quero escrever sobre mim...
Alguém anda acompanhando a minissérie da Maysa? Eu estou, não perdi um capítulo sequer, e digo que estou encantada! F*da-se que ela está sendo passada na Globo, inferno dos intelectuais, ou que foi escrita por Manoel Carlos que tantos odeiam. Acho que isso é se ligar a rótulos e o que importa é a essência e a essência de Maysa tenho captado bem, é igual a minha! Se alguém aí que está lendo esse post algum dia sentiu vontade de saber quem é Dama de Cinzas, eu sou a Maysa em essência. Aquela alma angustiada, que ama e odeia a vida na mesma intensidade, que gosta de chocar, que faz doideiras vida afora, que está feliz em um momento e infeliz no próximo, que é capaz de viver intensamente e no momento seguinte desejar morrer, um poço de contradições que faz todo sentido, ou não...
Algumas pessoas ao meu redor dizem que não estão gostando da série porque Maysa foi louca ao abandonar o filho e o marido rico que ela gostava, para seguir a carreira de cantora. Dizem que ela foi louca por beber tanto e fazer tantos escândalos. Eu sempre respondo naturalmente que entendo completamente os caminhos que ela tomou, pois teria feito igualzinho, não porque eu ache lindo tudo isso, mas porque sinto que teria sido assim. Fiz escolhas radicais na minha vida para que pudesse me sentir mais verdadeira comigo mesmo e paguei um preço alto, que venho pagando até hoje, mas não me arrependo, e quando estou cansada bebo e faço umas loucuras para não perder o hábito... rs...
Talvez a única coisa que vejo na série e que não tenho parecido com a Maysa são as chantagens emocionais que ela faz com quem a rodeia, a arrogância em muitos momentos. Não creio que eu seja assim...
Assim como eu, Maysa tentou "se encaixar", casando com um homem tradicional, tendo filho e tentando ser uma mulher como outra qualquer de sua época, mas simplesmente não aguentou, sua personalidade teve que aflorar e surgir uma Maysa autêntica. Lembro-me de quantas e quantas vezes tentei "me encaixar", ser uma dessas pessoas que parecem "normais", que levam vidas que aos olhos alheios parecem comum. Recentemente me vi dentro de uma tentativa dessas e simplesmente enlouqueci, nem parecer "normal" consigo... rs... Agora prefiro andar na contramão, sozinha...
Bem... Para fechar com chave de ouro, hoje li esse poema do deliciosamente louco Angelo Alfonsin e tenho que colocar pra finalizar o post, já que tem tudo a ver com o que expus. Já disse pro Angelo que não sei se gosto mais dos poemas dele, ou de seus comentários no meu blog. Esse é um cara que gostaria de conhecer pessoalmente!
E também um vídeo de uma cantora que está fora da mídia, que fez muito sucesso nos anos 80, que foi muito comparada com a cantora Maysa por seus escândalos, bebedeira, olhos verdes, personalidade irreverente e talento: Angela Ro Ro. Ainda peguei uns dois shows dela quando ela ainda entornava meia garrafa de uisque no palco... Quem me lembrou dessa cantora foi o Lpzinho.
ESPELHO
(Angelo Alfonsin)
Eu sou
Uma tentativa inócua de adaptação:
À obediência
Dos códigos para sobrevivência em rebanhos
À subjugação
Ao tédio de fingir que tudo está bem
Por isso ser considerado um homem de bem
Inofensivo
Como um anjo castrado
À crença
De que a autoridade é um ser com poderes
Especiais além dos que se conhece da extorsão pelo medo
Devendo ser aceita quase como fenômeno natural
Provocado por necessidades superiores que fogem
Do nosso alcance de inferiores mortais
Eu sou
Uma partícula invisível a olho nu ou vestido de gala
Sem importância nenhuma em relação à rotação da Terra
Em torno de seu eixo
Ao contrário do que pensam os que se levam a sério
Perdoados por não saberem o que dizem
Eu sou o que consegui não ser
Se só deu nisso foi tudo o quanto do nada
Que sobrou de mim
Eu nem me imaginaria um dia
Vivendo em meio às sobras das dobras
Do tempo
Peão de obras inacabadas
Não quero ser feliz
Detesto jargão
Lugar comum
Frase feita é pano que não serve para limpar
Chão
Prefiro coragem diante da infelicidade
Talvez a felicidade possível
Eu sou do jeito de jeito nenhum
Talento indiscutível para enjeitado
Sou o traço com régua que resvala para curva
Não nasci fui inventado por mim mesmo
A esmo no ermo de uma solidão de constranger
Vigia de cemitério
Assim prossegui como uma pedra rolante
Um pouco de mim
Foi ficando ali e acolá mas o melhor
Continua entre as quatro paredes
Do coração em cujo filtro só passa o que for
De coração
Que sustenta tão desestruturada estrutura
Entre um verso e outro desmorono
Mora na filosofia
Um gole racha peito cicatriza as dores desse parto
Entre um dia e outro me descubro
Ainda a caminho da claridade dentro dessa noite
Que nasceu comigo
Por fora pareço com o que já foi jogado fora
Arcaico de pintura descascada
Tombado pelo patrimônio público sem patrimônio
Centro histórico
Havana vieja
Por dentro um menino espiando a vida
Pelo buraco da fechadura como se tudo
Fosse novo surpreendente inimaginável
Como um corpo de mulher
Oi Dama!
ResponderExcluirEu não estou acompanhando a Série da Maysa e te digo porque. É justamente porque a arrogância dele me é intragável. Afora isso, admiro muito essa mulher, essa era uma que, precisaria estar viva nos tempos de hoje.
Ela foi o que todos nós deveríamos ser: nossa pura essência.
Quem gostar, que goste.... quem odiar, que odeie e pronto.
E o poema.... haaaaa, é maravilhoso.
Bjão!!!
Eu estou acompanhando a minissérie da Maysa! Tô gostando muito, tá muito bem feita e a atriz é ótima! Não conhecia a vida dela nem as música, mas pude ver como ela era totalmente porra-louca! Ela abandonar a família para virar cantora talvez eu fizesse igual, não sei... Ela beber é problema dela, mas só acho que ela se achava demais e era muito grosseira com as pessoas. As chantagens emocionais também são muito escrotas. Mas eu também a entendo bem, apesar de não ser parecida com ela como você.
ResponderExcluirMuito bom mesmo o poema do Angelo Alfonsin!
Beijos!
Não sou muito parecida com a Maysa, mas me identifico com algumas coisas, principalmente com a angústia, o vazio e a intensidade dos sentimentos.
ResponderExcluirNada me satisfaz... Rs
Beijo!
Estou assistindo apenas uns episódios soltos de Maysa, mas sempre tive uma queda forte por personalidades loucas da música, então é claro que simpatizo com ela.
ResponderExcluirO poema não preciso nem falar que é ótimo Dama, captura exatamente aquela essência que todos nós "loucos" temos.
Entre a loucura e o pasto do rebanho, existe alguma dúvida sobre qual caminho seguir?
Teve uma cena em que Maysa afirmava que não era feliz e nem triste.
ResponderExcluirIdentificação total, neste quesito.
Beijos.
Tbm to asssitindo a MS sobre Maysa.. de qq forma acho a pessoa Maysa louca, doidoda e tudo mais.. mas o que me encanta na louca é o fato de largar tudo, o que eu não poderia chamar de perder, pq ela ganhou muito mais.... ganhou a vida qque desejava.. quebrou todos os tabus, todos os preconceitos e simplismente viveu...cantou e cantou com a alma, com amor, por amor.. isso me fascina na cantora...tem uma frase dela que eu aprecio por demais..
ResponderExcluir" “Eu só digo o que penso; só faço o que gosto; e aquilo que creio. E se alguém não quiser entender e falar, pois que fale. Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe. E se alguém interessa saber, sou bem feliz assim; muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim"
portanto... Salve Maysa !
Eu não estou assistindo! Eu quero ver! Vou ter que esperar sair em DVD ou encontrar algum link pra baixar na web.
ResponderExcluirÂngela Ro Ro eu gosto de longe. Preciso dar tempo pra escutar as músicas. Talvez um dia ela venha naturalmente.
Ser autêntico não é fácil.
Abraços.
Vim aqui parar por sugestão duma doida irreverente:)
ResponderExcluirNão li mais que o ultimo texto e não sigo a serie que retratas mas inexplicavelmente veio-me à ideia uma personagem do livro( ou filme) as horas! Não sei se leste ou viste mas é uma mulher que tenta enquadra-se num universo previsivel mas que vive em permanente angustia. É bom termos a clareza e coragem de assumir mos um lado mais leviano:)
Sou rebuscada e tenho alguma dificuldade em fazer-me entender, espero que esta minha forma não se enquadro no aviso inicial deste espaço de comentarios:)
Dama,
ResponderExcluirTambém não perdi nenhum capítulo.
O bom é que pelo visto desta vez não há tanta invensão, uma vez que ela sempre deixou tudo regustrado em diários isso deve ajudar e muito e pelo fato do filho ser o diretor.
Acho que Maysa é um pouco de todas nós, ou melhor, todas nós somos um pouco de Maysa cada qual na sua proporção.
Mesmo em pleno século 21 ainda há sim o maldito machismo contra nós que temos que ganhar o pão nosso de cada dia.
Uma pena que ela não tenha tido a mesma sorte que nós que de alguma forma estamos recomeçando com os erros e dores do nosso passado.
Assitir Maysa me faz lembrar muito de um Livro virtual que li, não sei se você chegou a ver e ler nesse mundão da blogosfera, vou deixar o link pra você dar uma olhada.
http://unilateral-o-livro.blogspot.com/
Vai ver como tem muito de Maysa nesse livro, mas tem o que Maysa não conseguiu, tem a vitória.
Bjos
bem eu não estou acompanhando a série como outros programas noturno pq como acordo cedo pra trabalhar, acabo desmaiando cedo tbm....e sou bem ignorante nesse assunto eu nunca ouvi falar dela até o momento.
ResponderExcluirDesculpa, sou uma abelha operária rsrsrs acordo às cinco na matina, nesse horário é praticamente impossível acompanhar o que quer que seja após a novela.
ResponderExcluirDama
ResponderExcluirNão podia perder seu post.
Em primeiro lugar as pessoas tem muita mania de julgar as outras.
Maysa era Maysa. Simplesmente Maysa. Talento. Um ser humano cheio de defeitos, contradições e dúvidas que não tinha medo de se expor. E naquela época...caramba!
Eu era bem criança quando Maysa morreu, mas engraçado, o acidente dela me marcou e tudo o que os adultos comentavam na época, também.
Assim que saiu o livro Maysa - Só numa multidão de amores - do jornalista Lira Neto, comprei e li. Amei. Adorei. E fiquei conhecendo-a melhor. Na essência.
Quanto a minissérie,está linda , bem escrita, produzida, simplesmente D+.
Não sei se você já viu no youtube Maysa interpretando magistralmente " Ne Me Quitte Pas.."
Vale a pena.
Beijos
Dama...
ResponderExcluirAgora vi.
A música é divina. E ela cantando...nossa !
Ainda bem que você teve curiosidade de conhecer mais.
Vai amar o livro.
Inclusive nele vem o nome da namorada do Boscoli que a Globo não deu.
Perdoa a falha técnica. ( risos )
Beijão
Boa semana
Não sei se a opinião que expressates lá no início se referia exclusivamente à série ou no todo. Porque eu assisto a Rede Globo, sim. Tem um monte de porcaria, é claro. Mas tem lgumas coisas que são "usáveis".
ResponderExcluirBem... não estou acompanhando a série por preguiça mesmo. E porque não gosto do Manoel Carlos, mas pessoas com personalidade forte me chamam a atenção. Não que eu goste, ache bonito, ou concorde com o que elas fazem, mas pelo menos são elas mesmas. Não fazem pra querer agradar, mas lutam pelo que sonham. Se todo mundo tivesse um pouquinho disso, certamente viveríamos num mundo mais verdadeiro.
Fiquei comovido com tua doce palavra, Ângela Ro Ro também é demais com um humor maravilhoso.
ResponderExcluirCerta vez ela tinha terminado a relação com a Zizi Possi que cantava no Canecão e estava triste, muito na fossa, levantou no meio da música e gritou: "vou cobrar pensão alimentícia".
Gente de verdade é assim, e fim.
beijo e nao mereço tanto
Oi Dama!
ResponderExcluirEu não quis acompanhar a série, mas estou por dentro da história.
Sabe, quando vejo alguém assim eu chego a uma conclusão bem simples: quem não sabe direito o que fazer com a própria vida acaba ferindo quem está a sua volta, e nunca acha o que procura.
Não discordo que cada um tenha que correr atrás da felicidade, atrás do que faz sentido para si, mas sempre que me deparo com alguém tão “perdida” como ela, antes de ficar com raiva, por ver o quanto ela devasta o emocional de quem a ama, irresponsavelmente, eu fico com pena.
Se você se vê como ela, e acha que tem que buscar a qualquer preço um sentido pra vida fora do padrão, tudo bem! Mas acho que, pelo pouco (pouquíssimo) que te conheço, vc tem potencial pra ser bem mais feliz do que triste, e não me parece alguém que abandonaria um filho (usando o exemplo da série).
Sabe, por mais que vc seja “anti-convencional”, tenho impressão de que você é extremamente responsável com os outros.
Já cheguei de férias tumultuando, né? Dando palpite e discordando de você sobre a sua personalidade (veja se pode!!!)
Bom, feliz 2009!
Oi! assim como você dama estou acompanhando a minisérie Maysa e estou gostando muito. A produção, a interpretação da Larrisa Maciel e demais elenco estão arrebentando. Agora sobre a Maysa posso dizer que estou vendo uma mulher sem glamour, muito talentosa, feliz e infeliz, auto destrutiva, porque por mais que ela largou aquela vida "comum" para seguir o que ela amava realmente ela não foi feliz, tanto não foi que expressa em suas músicas. A cantora da fossa. Excelente post.
ResponderExcluirDizem que a Maysa era três vezes mais louca do que está sendo mostrado... Não sei se algum dia teria um comportamento como o dela, mas tenho que admitir que ela tinha umas sacadas fantásticas.
ResponderExcluirAmei quando ela disse para o Boscoli: "Se você não me come, eu como você".
Infelizmente aqui na globo essa serie da muito tarde... mas gosto sempre de saber de ti... na realidade acho uma seca aquelas pessoas que fazem um blog para resumir ou relatar tudo o que já foi dito e redito nos jornais que vão se arrastando na tv... enfim, gostei de te saber um pouquinho mais, isto e claro, amei o poema, lindo! Lindo.
ResponderExcluirbeijão
Várias coisas para ler e comentar, e mais uma vez um empolgante post. Sabe, Dama querida.. estou lendo um livro que fala sobre a necessidade da gente esquecer o antes e o depois da vida e viver o AGORA. E te ler, estar aqui, sentir tuas vibrações é isso mesmo, é poder apenas perceber a VIDA e não, nada além dela.
ResponderExcluirBem... adoraria saber teus pontos de vista sobre o conflito no oriente, sobre a posse do Obama e tenho pensado sériamente na reforma ortográfica.. q vou continuar escrevendo errado pq sou duro de aprender...
Porém... mágico demais é poder ler as coisas q Vc escreve sobre sí mesma e sobre o modo q observa o mundo, vive e deixa a vida viver!
Sobre a mini-série(seria minissérie?)... em primeiro lugar, acho que a Rede Globo é criticável em diversas coisas, mas não consigo vê-la como o diabo q pintam. Primeiro pq é a única emissora que trabalha aqui com padrões de qualidade sempre maiores. Ela erra? Ela peca? Claro.. mas não tem como comparar com o lixo que se apresenta como concorrência na TV aberta.
Ainda sobre Maysa... por mais que inconstantes estes tipos de mulher possam ser na sua busca espiritual, eu continuo preferindo pessoas assim, que correm riscos, que não se escondem em máscaras... enfim, talvez agora se explique um pouco mais da admiração q eu sinto por vc!!
O poema é bacana demais. Diz mto, diz tudo!!!
Post rico demais ein Dama...e olha só, tem até citação para um certo amigo menor heheh pois é, a Angela Roro não é mais lembrada, nem conhecida. A mídia faz isso... ou melhor, os interesseiros e sanguessugas agem assim, sugam, devoram, chupam até a casca e depois jogam fora quem não lhes serve mais. Mas o trabalho da Angela vale ser conhecido, assim como não se pode confundir a Maysa-voz com a Maysa-pessoa... se bem que ambas acabam sendo impressionantes!!
Adoro vc Dama... de verdade, parabéns pela capacidade de argumentação, conteúdo e brilho de alma!
Beijoooo e obrigado por td!
Oi Dama,
ResponderExcluireu estou acompanhando a minissérie,quase sempre. O que eu pude perceber que apesar de sua arrogância, Mayza foi uma mulher muito corajosa.
Corajosa em enfrenter a sociedade, em deixar o marido e filho; corajosa em seguir seu sonho.
Parte interessante que eu achei, foi quando ela disse que só tinha medo de amar e não ser amada.. e quem não tem medo disso não é?
..
Muito bom seu texto, bom que você de certa forma conseguiu se mostrar mais.. :D
mostrar quem é a dama de cinzas.
ótimo o seu espaço,
passarei mais vezes.
Beijos.
Eu tbm não perdi um capítulo da minissérie. Ela está maravilhosa, cada cena... Tudo mostrado como ela realmente foi. Uma mulher forte e guerreira. Engraçado que minha mãe sempre foi muito fã da Maysa, pela personalidade que ela tinha e por não baixar a cabeça pra ngm. Ela estava mais que certa. Cresci ouvindo Maysa, Angela Ro Ro, Chico Buarque, Elis Regina e tantos outros... Desde o ventre que eu escuto um pouquinho de cada coisa... hehe..
ResponderExcluirE essa música é linda!!
..................
Eita sauudade de vc... Sumi um pouco, mas estou de volta com novo blog, novos ares e tudo mais. TEnha um 2009 maravilhoso e felicidades sempre pra ti!!
BEijão
Eu assisti dois capitulos de Maysa, mas à noite nas férias é difícil eu estar em frente à tv. Mas sei bem o que é tentar se adaptar, mas quando não somos 'normais' não adianta tentar. Já fui taxada de 'bad girl' inúmeras vezes, mas sinceramente, não me considero assim. Me considero uma pessoa de personalidade forte que sabe o que quer... Diferente de muita gente que tem por ai.
ResponderExcluirBeijos!
:*
Não são todas que possuem e possuiram a sua força. Realmente uma mulher a frente do seu tempo, porém, não um exemplo a ser totalmente seguido.
ResponderExcluirEu entendo perfeitamente vc. Viver é bom, mas é muito difícil... Angelço está de parabéns pelo poema, é realmente lindíssimo!!
ResponderExcluirps: as mentes confusas sempre são as mais interessantes então um brinde à nós! Beijos
Dama,
ResponderExcluirNão comento muito aqui no blog, mas to sempre lendo...
Adoro suas coisas...
Keep going...
BJOK!
Sabe acho que o grande lance é exatamente o que vc disse: Assumir suas escolhas sejam boas ou más...não aguento gente que põe a culpa nos outros pelas merdas que faz ou não faz... ningúem merece.
ResponderExcluirEssa onda vitimizante é insuportável!
Bj
PS: to vendo o seriado tb não perco um capitulo dele e nem os últimos da F A V O R I T A!!!
Esqueci... quanto a Maysa acho uma cantora fantástica. mas até agora na minissérie achei ela um saco de mimada e nojentinha. hehehehe
ResponderExcluirTambém tenho me emocionado e me identificado com a vida de Maysa - Acho que toda mulher com o mínimo DE PULSO se identificaria.
ResponderExcluirSeria fácil ficar reclusa e não cantar para o mundo, mas ela preferiu abraçar a vida (mesmo pagando caro por isso). Ela nos inspira.
Grande beijo,
Zin
Amei o post.
ResponderExcluirNa verdade há muitos intelectuais que falam horrores de tudo, mas na verdade adoram chegar em casa e ver uma novelinha da Globo.hehe
Maysa está sendo ótimooooo. estou amando.
e sobre as dicas de filme...veja o filme "O albergue espanhol" é ótimo. conta a história de 7 estudantes de vários países e sexualidades que vivem no mesmo apto em Barcelona.
é muito bom.
grande beijo
eu n estou acompanhando essa mini série + estou impressionada c a sua ligação com ela.
ResponderExcluirbeijokas
eu, como você, sou uma das que estao loucas pela maysa :D
ResponderExcluirPutz, tremendo petardo, dama cinzenta! Teu post, a poesia e o vídeo da Ro Ro! Tudo encaixa, realmente.
ResponderExcluirMas, somos assim. Alguns são assim. Daí essa identificação com alguém famoso, como Maysa, que, na realidade, era alguém como nós.
Bjoooooooooo!!!!!!!!!!!!!
puxa, pena q eu não estou acompanhando essa minissérie, parece estar sendo boa, independente de ser na globo, meu critério é q o q as novelas têm de ruim, as minisséries têm de bom, é quase como se fosse uma compensação pra expiar a lástima q são as novelas. e personalidades assim sempre existiram, não? desde uma chiquinha gonzaga até uma elis regina e uma amy winehouse, passando por estas q vc apontou..
ResponderExcluirbeijos e feliz 2009 meio atrasado=/
Olá!Minha primeira visita ao blog e já me encantei!
ResponderExcluirLi vários textos de uma vez, sem parar!
Parabéns!
Posso voltar em breve?
Posso linkar seu blog no meu?
Já estou acompanhando..hehehe
Beijos!
O preço pago por aqueles que não aceitam os papéis tradicionais sempre acaba sendo muito alto.
ResponderExcluirNessas horas, o estilo sexo, drogas e rock'n roll acaba sendo um refúgio, uma maneira de suportar a caretice de uma família ou de uma sociedade que não te aceita do jeito que você é.
Quanto à minissérie, bem, ela prova que a Globo não passa atrações de qualidade porque ela não quer, e não porque ela não pode ou não sabe.
Ainda sobre os assuntos postados, voltei.
ResponderExcluirAndando pelas letras do poema, descobri que algumas frases dariam excelentes layouts(pro meu blog, no caso ehhehe pelas imagens diárias eehehhe).
E.. preciso colocar um áudio da Roro por lá, qq hora destas!
Admiro demais os teus textos e pq não dizer.. admiro VC muito!!!
Bjooo Dama!!!
Aprendi a nunca julgar, tampouco criticar as pessoas pelas escolhas que fazem. Eu mesma já tomei decisões que antes eu criticava. Ninguém é capaz de saber o que vai na alma alheia. Já é tão difícil cuidar da própria vida, que dirá ficar se metendo na dos outros.
ResponderExcluirÉ libertador viver a vida assim, sem julgar e pouco se importando com o julgamento alheio.
Há algum tempo atrás uma amiga me mandou algumas músicas da Maysa e eu achei muito depressivas. Eu não sabia nada a respeito dela, senão que cantava "músicas de fossa", como dizem por aí. Quando anunciaram a minissérie, comecei a ler sobre Maysa e me identifiquei de imediato. Não só pelo fato dela ignorar as regras, os rótulos e os padrões, mas pela intensidade da vida que ela levava.
ResponderExcluirEu sou assim, quando eu amo, chega a doer de tanto que eu sinto, quando eu odeio dói também. Eu posso morrer e matar por ódio ou por amor, e o mais incrível, eu posso amar e odiar a mesma pessoa de igual forma.
Outra coisa que percebo também é que, como ela, oscilo entre momentos de alegria intensas e de tristezas absolutas. E o álcool diante de sentimentos como esses é apenas um aliado, porque pessoas que sentem assim precisam de uma válvula de escape pra não pirarem! rs.
Já não me compararia à Amy (comentando o paralelo do post abaixo) porque não uso drogas e também não seria capaz de me humilhar, me acabar por causa de um amor como ela fez. Sou mais Maysa porque, quase sempre meu orgulho fala mais alto, mesmo que depois eu precise encher a cara pra aguentar as consequências! hahaha!
Sempre uma delícia ler seus posts!
Beijos!
Queria ver, mas passei 3 dias fazendo vestibular, não deu tempo. Bem, eu tenho uma alma angustiada e inquieta, sei o que você passa perfeitamente. Ás vezes gosto de ser assim, ás vezes odeio... que confuso.
ResponderExcluirIndiquei um selo para você no meu blog.
Hoje lendo seu blog fiquei feliz, feliz por ainda exister pessoas que tentam ser elas mesmas, sem pensar na sociedade hipocrita e "moralista", ah se todos fossem assim....
ResponderExcluir...não acredito q vc esta indo na contra mão, acredito sim q vc esta indo na direção da sua alma, na direção da sua vontade, se muitas vezes não sou tão pessimista, e acredito que não adianta brigar com a vida, acredito sim, na vivencia do jeito que somos, de tentar sermos felizes por satisfazer nossas vontades, nossos desejos, nossa alma...
...bjs!!!
Ser é sempre surpreendente.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Ah, Dama, então vou te dizer a mesmíssima coisa que vc me disse lá no blog: vc, falando de vc, me descreve absurdamente!
ResponderExcluirTbm tenho essa sensação de ter andado na contramão do mundo por um tempão, pior é que acho que nem eu querendo consigo voltar a ser "encaixável", incrível isso, mas é a pura verdade...
Ando me sentindo meio Amy, meio Maysa, meio Aretha ultimamente, um sentimento estranho que vem vindo a tona estando eu cercada destas maravilhosas mulheres e, por mais que esteja tentando, não tenho conseguido me encontrar...
Muitos beijos ;)
Aquela mulher era tudo!
ResponderExcluirApesar dos pesares,isso sim é ser vc!E meu Deus!Em uma época daquelas,ser vc mesmo erapraticamente impossível!
Ai Dama,que saudade eu tv daqui ^^!
Sempre admirei e gostei da Maysa desde pequeno, ela não teve medo de seguir seus sonhos, uma belíssima mulher! Beijos ^^
ResponderExcluirNa verdade, quando anunciaram esse minisérie, achei que iria me apaixonar pela Maysa, iria achá-la uma mulher incrível, forte.
ResponderExcluirSim, assiti, e achei ela uma mulher forte, incrível? Não.
cada dia que assisto fico mais indignada, aprovei todas suas atitudes, de largar o amor da sua vida até encher a cara para ver se ficava feliz, afinal somos todos assim, procurando lugares e coisas para afundarmos nossas dores, mas o jeito que ela trata o filho dela me deixa pasma.
Acho que ela tinha o direito de fazer TUDO para tentar ser feliz, menos ter um filho e largá-lo, afinal, é apenas um criança e sofreu as dores e o abandono da mãe.
Já que você se parece tanto com ela, parabéns, realmente sou sua fã, pois ela foi uma mulher MUITO forte e com opinião, mas tente não fazer com seus filhos o que ela fez com o dela, afinal são só crianças.
E eu não quero parecer estar falando o que você deve ou não fazer, kkkkkkkkkkkk ;x
beijos;*
Oi.
ResponderExcluirAcho que o pessoal já tá muito acostumado com os mocinhos super perfeitos das novelas da globo e esquecem que Maysa é gente de verdade.
Simpatizei com a tua pessoa!
Até!
Presentinho para você no blog!!!
ResponderExcluirCorre lá!!
bjs
Assisti inteirinho o especial e estou aqui ansiosa aguardando o último capítulo. Também tenho meu lado Maysa (felizmente. Odiaria ter algo de Amélia. E as pessoas têm que nos aceitar como somos, mesmo que não consigam ou não queiram conviver conosco... Abração!
ResponderExcluirBia)
Foi triste e ao mesmo tempo cheio de calma e paz o fim dela (pelo menos no seriado),Que bom que ela conseguiu acertar as coisas antes de morrer =).
ResponderExcluirOi, Dama.
ResponderExcluirNão acompanho Maysa, mas pelo que disse parece ser bem legal, gosto de pessoas que sempre estão a frente de seu tempo, porque muitas vezes me sinto assim também. No final, acho que o diferente é legal, bem legal, mas a autenticidade é tudo, por mais igual que pareça, sempre reconhecemos a autenticidade nas pessoas que a possui e isso sim é muito bonito de se ver.
Beijos
Eu não seria feliz sendo assim, mas se vc for, vai em frente!
ResponderExcluirDo q eu mais gostei da minissérie foi o final daquela música "Meu mundo caiu": "Mas se meu mundo caiu, eu que aprenda a me levantar".
É por aí.
Um beijo.
Outras cantoras de vida extremamente conturbada,causaram polêmica e principalmente mergulharam de cabeça numa fossa profunda:Chiquinha Gonzaga, Nora Ney, Dolores Duran, Maysa, Syilvia Teles, Morgana, Waleska...
ResponderExcluirual! que bom encontrar na falta de pluralidade da TV um personagem que descreve a gente quase exatamente como somos, sem medo de chocar, sem se prender a estereótipos.
ResponderExcluirinfelizmente não acompanhei a série e, mesmo com todas as críticas que tenho a tal da rede globo, também sou uma grande fã de manoel carlos, tanto que se é novela dele o que tem nas oito, é fato que chego em casa antes do início. hahahaha.
tu usaste uma expressão de que muito gosto: ir na contramão. acho que nada há de melhor que isso, quando o que se tem no sentido dito correto são padrões, tradicionalismos e afins. contramão... seguiremos nela. ^^
Amei... Só não sei pq não gostam do Manuel Carlos li um livro dele_A Arte de Reviver, crônicas_ vivo com esse livro, vivo relendo, aquelas crônicas maravilhosas.
ResponderExcluirO texto me vez lembra alguém, e essa pessoa não foi eu mesma. O modo como a sociedade quer que sejamos diferentes do que realmente somos, como tentam, e as vezes até conseguem, nos molda, num vaso seco, distante do que somos realmente.
Beijos.Tchau.
Thalia Bastos