domingo, 22 de junho de 2008

Co-dependência

"A co-dependência é um termo trazido da sociologia por Giddens (1993) ao observar relações em que uma pessoa necessita que a outra precise de seus cuidados. Assim, a pessoa que cuida julga ter a necessidade constante de cuidar do outro, tornando-se assim, dependente daquele de quem se cuida. Neste tipo de relação a dependência mútua não permite o desenvolvimento da autonomia em ambas as partes".

Dia desses tava lendo uns blogs como sempre faço, passei por esse
post no blog Em Construção e depois de ler o texto acima, minha cabeça deu uma pirada! Rodei duas vezes no ar, caí desmaiada e quando acordei, não parei de pensar no assunto... Exageros à parte, eu só não consegui parar de pensar no assunto... rs

Saí pesquisando o tema pela net e achei, no Google, tantos textos bons a respeito, que queria copiar todos e colar aqui, mas tive que desistir sob pena do post virar um livro... rs... Escolhi então só esse pedaço que segue:


"Você se sente diferente das outras pessoas? Desconfortável com elogios? Tem grandes dificuldades para aceitar críticas? Sente-se sozinho ou vazio quando não está com outras pessoas? Critica-se de forma exagerada quando erra? Sente dificuldades para expressar sentimentos? Só aceita ajuda em último caso? Tem medo de perder o controle? Sente-se melhor quando resolve os problemas de outras pessoas? Tem dificuldades para colocar limites ou dizer "Não"? Acredita que se pudesse mudar os outros, sua vida melhoraria?

Estes sintomas não são aleatórios, mas fazem parte de um transtorno emocional chamado de co-dependência, que vem contaminando, em diferentes níveis, todos aqueles que vivem em nossa sociedade. De forma sintética, a co-dependência é a doença da perda da alma ou de nossa verdadeira identidade. É uma maneira de sobreviver a situações dramáticas e crescer em ambientes inseguros e dolorosos." (
Roberto Ziemer)

Tenho uma amiga que é o típico quadro de co-dependência. O pai é alcoólatra e não existe sentimento definido entre eles, é algo tão confuso que não consigo identificar, mas essa relação doentia de necessidade mútua se desenvolveu de uma maneira forte. Eu por muitas vezes quis interferir, mas não é algo que alguém de fora consiga, exceto um terapeuta.

Existem outros lados da co-dependência que não só essa relação com a pessoa viciada, doente e tal. Fiquei pensando no tanto que já fui assim na minha vida, de como isso foi uma verdade para mim quando morava na casa dos meus pais. Eu achava que minha mãe dependia de mim e ao mesmo tempo ela achava que eu dependia dela. Um dia eu percebi que minha vida já era independente da minha mãe há muito tempo, eu só tinha a ilusão que uma dependia da outra.

Acho mesmo que nos meus relacionamentos amorosos isso aconteceu muito. Eu queria acreditar que os caras que estavam comigo, dependiam de mim de alguma forma e pensando assim eu não sofria do medo de perdê-los. Gente! É uma parada tão doentia que olhando meu passado vejo o quanto sabotei meus relacionamentos e minha própria vida. Que coisa tosca enxergar isso agora com tamanha clareza! E pior, ou melhor que isso, sentir ter saído desse ciclo vicioso, sem mesmo ter tido noção do que se passava. Olha que loucura! A gente ter capacidade de sair de situações meio que instintivamente.

De qualquer forma isso me fez parar para analisar todos meu atuais relacionamentos e vejo que ainda reside uma certa tendência para esse tipo de comportamento. Mas agora que sei como a coisa toda se processa fica mais fácil neutralizar.

Acho que isso se manifesta principalmente com seu parceiro ou parceira. Quantos mecanismos criamos para prender a pessoa ao seu lado de uma forma dependente? Caramba! Isso fica assustadoramente claro na minha mente. A mulher que torna o marido dependente de seus cuidados e atenção, enquanto o marido a torna dependente financeiramente. São inúmeras as formas sutis de co-dependência, que podem progredir para um quadro realmente patológico.

É certo que acho que melhorei muito, mas muito ainda tenho que me vigiar nesse sentido. Sempre...

E você? Já passou por isso?

50 comentários:

  1. Olhando para trás posso até dizer que em algum momento da minha vida fui co-dependente... Mas hoje, no meu estágio atual de vida, devo dizer que, definitivamente, não sou uma pessoa nem dependente, nem co-dependente de ninguém... rsrs... Às vezes fere, mas a sensação de liberdade é fora do comum! Deliciosa, até.

    Abraços!

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  2. PS: e viva a personalidade e opinião própria! hehehe

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  3. Egocêntricos,alienados,sisudos,psicopatas,esquizofrenicos etc etc fobias e até co-dependen
    cia são caracteristicas que fazem parte do ser humano.
    Assustador é quando tomam dimensões que limitam a interacção ou a sua enexistência.
    Por isso é sempre saúdavel a nossa avaliação e quando a isso somos incapazes existem os profissionais.Boa???
    Uma boa semana.Abraço até esse lado do mundo

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  4. Eu conheço algumas pessoas assim.
    Que tem um relacionamento claro de co-dependência...
    Alguém me disse certa vez que pessoas casadas à mais de 30 anos não tem mais o amor como base em seus relacionamentos, eles simplesmente "se acostumaram' um com o outro. Talvez isso seja também uma forma de co-dependência, não?
    Um não consegue viver sem o outro por puro costumo e por acreditar que o outro pensa da mesma forma...
    Eita troço complexo.
    Eu nunca passei por isso e nem pretendo passar.
    Foi mesmo esclarecedor seu texto.
    Coisa para se guardar e pensar muito.

    Beijinhos, dama.

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  5. co-depedência! é incrível mas existem muitas pessoas assim, muito mais do que possamos imaginar...

    :)
    http://strangerbeautiful.blogspot.com/

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  6. Tem presente pra vc no meu blog.

    Bjs

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  7. É tão complicado aceitar que estamos sozinhos, que não podemos ter tudo que queremos que é mais fácil se refugiar em dependências, em maneiras de tentar não pensar na própria vida. é meio como dizer: "vim ao mundo para cuidar de tal pessoa, pronto, não preciso mais pensar nisso".
    Mantenho várias relações de dependência, não com pessoas específicas, mas preciso estar fazendo algo por alguém, com receio de me sentir inútil. Em compensação já percebo que é necessário um tempo para mim, uma pausa. É algo que vai se aprendendo com o tempo, o importante é evitar que chegue a níveis tóxicos.

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  8. Oii
    estava vendo uns blogs, e comecei a ler o seu post, muito interessante, é não só não aconteceu comigo como acontece atualmnte, é estranho, porém é inconciente isso.
    Em amizades acontece muito, mas principalmnte nos relacionamentos como vc mesmo disse.

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  9. Eu sou o maior exemplo de co-dependência, talvez teu post foi em minha homenagem.
    Sou totalmente teu co-dependente.
    O meu blog só existe porque você existe, teu comentário carinhoso, inteligente e sensível não abro mão.
    Pior do que a co-dependência é a cocô-dependência (não resisti!)
    ser totalmente dependente de ideologia, religião, time de futebol, seita, filosofia (e demais caretices ) é tão patológico quanto ao do relacionamento.
    beijo

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  10. com certeza, na verdade acho que td mundo passa por momentos assim e muitas vezes nem percebem.
    Eu particularmente tive varios problemas relacionados a isso por meu tbm ser alcoolatra e outras coisas tambem e fiz terapia durante muito tempo, na verdade ainda faço de vez enquando mais é por outros motivos alheios. bjs té mais!

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  11. Putz, é verdade! Depois que li seu post, parei pra pensar direito sobre o assunto. A co-dependência é uma tendência do ser humano para com os outros. Todos têm algum tipo de co-dependência com alguém, seja ela grande ou pequena.
    Já fui mais dependente da minha mãe, hoje em dia estou mais independente, até porque comecei a trabalhar esse mês. Mas mesmo assim, ainda continuo um pouco dependente, fui criada assim. Isso é péssimo, estou tendo que me desprender aos poucos dela. Às vezes dá preguiça, mas é necessário.
    A co-dependência também atrapalha muito os relacionamentos amorosos. É ela que os torna doentios, como já disse em um post meu. Geralmente a mulher se torna mais dependente do homem nesses casos, as mulheres tendem mais a esse tipo de dependência afetiva devido à cultura que vem sendo passada há séculos e ao seu instinto natural de mãe.

    Enfim, adorei o post! Ótimo mesmo!

    Beijos

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  12. Co-dependência não sei se já tive, mas sei que ás vezes precisei de alguém/alguma coisa pra me sentir mais segura... Oq não deixa de ser um pouco ruim... Pq ás vezes essa pessoa/coisa não existe mais, ou então te decepciona... Mas fazer oq né...hehehe=)

    Bjus!!

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  13. Eu já tive uma piração dessas!Era assustador,meu!Eu achava que eu TINHA que ajudar as pessoas,que elas DEPENDIAM da minha ajuda,era horrível.Hj nao to nem aí pra ngm,cd um com seus problema,huhuhuhu.Mudei o lay do meu blog =).

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  14. Estudei sobre co-dependencia nesse semestre e achei super interessante pq até então não tinha uma noção sobre esse lance de falta de autonomia, necessidade pelo outro, etc...
    O fato é que se nos deixarmos levar, uma hora ou outra estaremos nos vendo em uma situação desse tipo, em qualquer momento de nossas vidas.
    Conheço um caso que chega a ser até bizarro na minha opinião. A mãe do meu namorado e o neto dela mais velho. O moleque não sente um pingo de saudade da mãe que trabalha o dia inteiro e se sente mais a vontade quando está com o meu namorado do que com o proprio pai, que não tá nem ai pro garoto. Resultado: Ele prefere estar na casa da avó, porque ela só falta se deitar pra ele pisar em cima, morre pelo menino, dá banho nele, da comida na boca, fica chamando a criança por uns apelidos no diminutivo, é uma coisa ridicula, tanto é que o menino não aguenta de nojo quando se suja, não brinca com niguem na escola, não tem nenhum amigo pela vizinhança, não sabe andar de bicicleta e por ai vai.O moleque desesnvolveu uma dependencia horrivel pela avó, que é a unica pessoa que ele quer por perto. Triste né!?

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  15. Eu já passei por isso. Tenho síndrome de cuidadora. Acabava adotando meus namorados e virando meio mão, meio terapeuta, meio melhor amiga, meio padre, meio tudo - e invariavelmente o namoro entrava numa de esfriar e ser empurrado com a barriga por causa dessa dependência mútua: a minha em cuidar, a deles em ser cuidados. Hoje é diferente: ainda gosto de cuidar, mas me dou o direito de ser namorada acima de todos os outros papéis. Foi a melhor coisa que podia ter feito.

    Muito interessante o post.

    Beijos ;)

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  16. Vamos aos questionamentos?
    Eu me sinto diferente das outras pessoas. Mas não desconfortável com elogios. Não tenho dificuldades para aceitar críticas. Mas já me senti sozinho mesmo acompanhado. Sou exigente, perfeccionista, então, quando eu erro, sai de baixo, rsrs, sempre vem um exame de consciência. Não encontro bloqueios para expressar meus sentimentos. Eu aceito ajuda em qualquer circunstância. Tenho medo de perder o controle. Sinto-me útil quando resolvo problemas alheios. Estou aprendendo a dizer "Não". Acho que não temos como mudar os outros, só a nós mesmos. Os outros só mudam quando querem, nós, no máximo, só os influenciamos.

    “Estes sintomas não são aleatórios, mas fazem parte de um transtorno emocional chamado de co-dependência, que vem contaminando, em diferentes níveis, todos aqueles que vivem em nossa sociedade.”

    Xiii, será eu um destes? Sem comentários, rsrs!

    “De forma sintética, a co-dependência é a doença da perda da alma ou de nossa verdadeira identidade. É uma maneira de sobreviver a situações dramáticas e crescer em ambientes inseguros e dolorosos."

    É, pelo visto, Damas, você não foi à única a ficar com a cabeça pirada. Eu idem.

    Beijo.

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  17. Eu evito e de certa maneira sou contra qualquer tipo de dependência,... embora seja óbvio que "è impossivel ser feliz sozinho,...",...mas : "Seja independente ou morra!"

    Bjs!
    Inté!

    Senti falta dos seus comentarios esse FDS,...

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  18. Acho que a maioria das relações tendem à co-dependência, por nossa própria organização social e religiosa.
    Passei por isso no casamento, e quando vivi com um segundo namorado, mas sempre havia uma luta interna muito grande em mim.
    Se por um lado eu caía nessa relação, algo em mim dizia que não era o certo!!
    Hoje me policio bastante para não deixar minha relação com meu filho transformar-se nisso, e meio que desisti de outras relações, porque temo que sejam iguais as anteriores...
    Beijos!!

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  19. Já minei muitas posturas co-dependentes. Nossa sociedade, tem se tornado uma máquina de produção de patológias em massa. Detalhe importante: co-dependência sempre vem acompanhada. Como diria a sabedoria popular: "Miséria pouca é bobagem!"
    Excelente texto!
    Bjos, Dama

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  20. tenho vários dos sintomas que você descreve. principalmente esse medo de perder o controle...o que é totalmente assustador, pois nunca posso ter o controle de tudo...pelo visto nem de meus próprios sentimentos eu tenho.

    já que você pesquisou, deve ter ligo algo a respeito das causas e os possíveis tratamentos.

    quanto mais eu penso na minha vida...mas louca me sinto.

    mariah

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  21. em relacionamento isso � super tipico de nos mulheres.. j� sofri muito com isso, ate conseguir me desprender e aprender a viver, hoje acredito que n�o consigo mais depender de nenhum parceiro, j� n�o faz mais parte de mim...gra�as!
    abs.

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  22. confissoes-femininas
    é cultura!
    adorei !
    :*

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  23. Valeu pelo comentário lá no meu blog!!

    Bjus!!

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  24. realmente co-dependencia..e meu estranho..mais é vital..
    sou meio co dependente de mim mesma..agora mesmo a minha anda caindo que na real eu preciso caminhar a passos largos comigo mesma..

    xero fofix!

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  25. Já sim. No meu primeiro relacionamento eu era muito moleque, tinha uns 15 anos. Era uma coisa que ficava entre o parasitismo e a simbiose, hoje só de pensar fico mal hehehe. Mas serviu de lição para os posteriores...
    Bjo!

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  26. Fiquei pensando bastante antes de vir aqui comentar. Certamente me identifiquei com alguns dos sinais da co-dependência, que expressamos em todas as nossas relações de amor. Eu acabei de escrever no meu blog - e que você até comentou - que amar para mim é dedicação e alimento. Eu gosto de cuidar dos meus amores, mas penso que não necessariamente eles precisam estar dependentes desse cuidado. Mas lhes quero ofertar porque isso é alimento prá mim. É claro que também quero ser cuidada por eles e essa atenção me encanta e conquista sempre. Na verdade, acho que tudo isso é normal quando não é patológico, obsessivo, alienante. Amar, como te disse, dá um trabalho danado.

    bjs. Veronica

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  27. Vou te confessar uma coisa, sou dependente das suas palavras...
    Hehehe!
    Mais no bom sentido!
    Agora a co-dependência graças eu não tenho e pretendo não ter!!
    Que Deus nos abençoei!


    Saravah

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  28. POis é. Também já ouvi falar nesses copinhos, mas nunca vi! Se eles realmente existem, PRECISO de um!


    :*

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  29. Em algum momento da vida, todos nós já fomos de alguma forma co-dependentes...

    E continuar vigilante é forma saudável de seguir em frente...

    Beijo

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  30. E desde quando cuidar da pele é demais hein, querida? (rs). NUNCA :)

    Bjs! ;***

    Boa terça, mesmo com esse friozinho gostoso de ficar em casa sem fazer nada hahaha.

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  31. Nossa, eu me vi quase que inteiramente no texto do Roberto Ziemer.
    Medo...

    Gosto muito de parecer auto-suficiente e essas coisas, mas não é bem assim que sou.
    Acho que no meu caso não chega a ser doença, não é tão intenso, mas preciso me vigiar.

    Assim como você, já vi com mais clareza certas besteiras que fiz depois que a tempestade passou.
    Estranha a sensação, né?

    Beijo!

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  32. adorei o tema.fiquei preocupada agora....não sabia que esse meu problema era doença.

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  33. Não tem como nos livrar desta dependência.
    Podemos tentar minimizar mas acabar com ela de um ou de outro lado, não tem como.

    Bj.

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  34. Conheço uma pessoa, ela era muito próxima a mim.

    Uma ex-amiga minha, era super dependente de todo mundo. Ela tem baixa auto-estima, isso é nítido nela, tenta agradar as pessoas, comprando presentes, fazendo favores, para em troca ter a amizade delas. É o tipo de pessoa difícil de lidar, já que não podemos ser mais amigos de ninguém, nos tornamos propriedades exclusivas, são ciumentas, possessivas e carentes demais de atenção.
    É complicado se relacionar com pessoas assim, tem que ter muita paciência e jogo de cintura, senão, se elas se sentirem ofendidas ou jogadas pra escanteio aquele sentimento de posse se torna sentimento de vingança, falo isso com propriedade porque já passei por isso.
    É dose de aturar! A melhor saída é a distância, sinceramente!

    Monikisses!

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  35. Freud tinha algo parecido, é como compartilhar uma doença. Já passei por isso, mas aprendi a pular fora em algum momento.

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  36. realmente me fez parar e pensar, pensar...
    Ficou claro pra mim a co-dependencia que muitas vezes é inconciente...
    Na verdade tive a impressão de que a maioria das pessoas sofrem dessa sindrome, sera que é impressão minha!? Ou em maiores ou maiores proporções tds nós somos co dependentes...

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  37. isso deixa agente com a baixa auto estimaa..
    não sei,
    não consigo ver esse lado.
    o0

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  38. meu deus.
    Seu post mostra um lado doentio do que eu recentemente postarei no meu post.
    Por que a dependencia de gente assim é doente.
    Mas eu tenho para mim que todo mndo precisa de TER uma pessoa. Uma pelomenos.

    Qndo postar vc vai saber.
    bj

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  39. Acho que as pessoas vivem essa co-dependência, muitas vezes sem prestar atenção. Em algumas está devidamente claro, em outras, não. Vivemos numa constante busca, de estar ao lado de alguém, de precisar sempre de afeto, aceitação, de querer sempre a presença do que é bom, só que (sempre um que) quando isso se torna uma necessidade extrema, onde só dependendo de tal coisa nos sentiremos bem, merece ser levado a sério, pois com isso, acabamos deixando de viver uma vida em querer só para querer.


    beijos Dama!!

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  40. Adoooorei o post. Você parece ser uma pessoa bem tem uma clareza muito grande sobre seus sentimentos. Eu acho isso muito bom.
    Eu acho que quando começamos a analisar pra uma situação com um olhar de fora, fica mais facil entender o que tá rolando. Talvez, falte para sua amiga esse estalo que você teve hoje.
    Quem sabe não chega a hora dela?! Cada um tem seu tempo.

    Bjs

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  41. Já sim. Vezes eu ainda acho que sou! Mas, estou buscando melhorar, crescer como ser, sair desse circulo vicioso do sofrimento, da ilusão. Todos nós somos capazes! Post muito bom!

    Beijos

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  42. Não se assuste com meus textos querida,a tpm tem me deixado muito sensível ultimamente,hihihi.Bjo.Atualiza,qro ler um novo texto seu =D!

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  43. Já me senti mto assim... costumo dizer que tenho distúrbio bipolar, rs.

    Sou meio contraditória, às vezes.

    Bjooooooooooos!

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  44. Não...
    Desse mal eu acho que não sofro!

    Beijos

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  45. Namorei um rapaz quando mais nova. Depois de algum tempo, soube que ele era viciado em drogas (do caso mais sério que conheço). Lutamos juntos por um bom tempo, contra essa dependência. Quando vi que não havia como mudá-lo sem ele querer, resolvi afastar-me.

    Iniciou uma perseguição muito perigosa entre nós dois. Ele afirmava que não conseguia mais viver sem mim. E, de fato, não conseguia. Percebi que eu havia ensinado-o a caminhar, mas que fui suas muletas o tempo todo.

    A estória pareceu tomar as mais loucas proporções naquela manhã, quando, em frente ao meu trabalho, ele atirou-se frente ao carro.

    Na minha cabeça, era como se eu fosse a responsável por tudo. Não entendia que havia essa tal "dependência psicológica", característica de indivíduos com algum trauma familiar. No caso dele, a perda de seu pai em um assalto.

    Entrou em tratamento psquiátrico e nunca mais nos vimos. Confesso assustar-me, vez ou outra, com essas ligações amorosas dependentes.

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  46. Opa jah passei sim.´Já tive uma suspota amiga em que eu ´praticamente lambia o chão dela, quando as coisas complicaram na minha vida ela simplesmente fugiu. Hj eu aprendi q se for p/ eu depender de alguém, que seja eu mesma.

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  47. Pelo que li eu tenho alguns sintomas de co-dependência, mas felzmente nenhum deles, pelo que analisei estão ligados com essa patologia, e os mais graves, como perder o controle, ou se sentir desconfortável com elogios eu não tenho mesmo. Rsrs. Mas sempre é bom ficar de olho, porque sempre queremos cia., sempre temos medos de perder, principalmente em relacionamentos amorosos...É bom ficar de olhos ebm abertos...rs.

    Gostei do texto.

    Bjoks!

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  48. ola
    eu sou a danielle
    e estou fazendo uma pesquisa escolar sobre tema dependencia afetiva queria saber se alguem pode me ajudar me dando um depoimento sobre tudo que um dependente afetivo passa em seu dia a dia
    ja agradeço a todos

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  49. Oie Dama, acho sempre teus pensamentos edificantes... a dependência mata !!!

    Gostaria de ler algo no teu blog, sobre o que vc pensa ou que vc ouve falar e em cima disso o que vc tira sobre: RECUPERAÇÃO.
    Usar exemplos, ir além mesmo no texto, estou precisando ler coisas sobre, mas com honestidade, do tipo que vc usa Dama !!!!
    * Não necessariamente recuperação de drogas.. acho esse um tema show de bola. Segue o pedido e sugestão ok. beijo!

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Eu sempre vou respeitar sua opinião, mesmo que não concorde com ela. Então, por favor, respeite a minha!

Comente com civilidade!

Se seu comentário foi recusado, certamente a explicação está aqui:

http://confissoes-femininas.blogspot.com/2011/07/comente-com-educacao.html