segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sou vagaba? Tanto faz!

Gostaria de não me importar com o que os outros pensam de mim. Em muitos aspectos da minha vida não me importo, mas em alguns confesso que ainda me preocupo com a opinião alheia... No entanto, tenho uma coisa de muito bom, pouco estou ligando se os homens vão achar que sou vagaba ou certinha. Se sou mulher pra casar ou pra transar.

Gosto muito de ser assim, porque percebo que a maioria das mulheres está sempre tentando passar o ar de "mulher de família". E na calada da noite, ou do dia, dão pro primeiro que aparece. Mas na frente de todo mundo são as primeiras a apontar as mulheres que não estão nem aí para esse título de certinha...

Claro que isso é fruto de uma sociedade machista, em que os homens são criados pra comer todas, as mulheres pra fingir que se resguardam. Não culpo só os homens por isso, porque as mulheres também criam seus filhos e filhas com essa mentalidade, por isso a coisa se perpetua.

O que realmente mancha a "honra" dos homens?? Ser corno e gay. Ser lésbica e traída não é a grande preocupação feminina, mas sim, saber se são percebidas como galinhas, piranhas, piriguetes, vagabas ou qualquer adjetivo similar. Acho que daí vem essa grande preocupação que as mulheres têm em não serem vistas como aquela que transa com todos...

Essa paranóia eu sinceramente não tenho. Digo abertamente em qualquer lugar e para qualquer um, que fico com quem quero, que transo sem compromisso de ter um relacionamento e que gosto de experimentar vários homens... Gosto sim! E daí? Tem tanta mulher que adora e faz tipo de "só dou pro namorado". Hipocrisia é que me irrita!

Por incrível que possa parecer, respeito os homens com quem mantive um compromisso, se era relacionamento aberto ou fechado, geralmente fico bem quietinha quando estou com alguém, exatamente porque quando estou sozinha faço tudo que tenho vontade!

Claro que por ser assim, tenho percebido que algumas mulheres me estimulam a falar e expor esse meu lado para fazer uma espécie de catarse através do meu comportamento. É algo que fica bem transparente aos meus olhos. Elas continuam recriminando as vagabas da mídia, mas gostam de ouvir minhas aventuras e que eu as exponha...

A pessoa que se assume do jeito que é, paga um preço por ser assim! Mas pelo menos não tem que ficar 24 horas por dia, medindo e pensando no que pode falar e o que precisa esconder...

Em muitos momentos da minha vida eu tenho umas crises do tipo "Oh como queria ser uma normalzinha", mas sinceramento cada dia mais percebo que nasci com um jeito todo próprio de pensar e agir e não tem porque ficar tentando mudar isso...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Pessoas Carentes...

Sim!!! Eu fui uma carente! Fui, verbo no passado! Porque carência tem cura, não é doença, mas tem cura, desde que você se empenhe em se valorizar!

A gente sempre acha que carente é aquela pessoa que não tem alguém, um amor, amigos e tal... Mas isso não é ser carente, isso é estar sozinho em um determinada situação. Ser carente é um estado da alma, em que a pessoa não se basta nem um tiquinho. Toda a sua vida é voltada para a "tábua de salvação", ou seja, o outro... É como se para existir o ponto de referência estivesse fora da personalidade da criatura; com alguém do lado ela é um ser inteiro, forte, capaz, sem alguém do lado ela é apenas uma metade em busca da outra, um náufrago em busca de algo pra se agarrar. A vida não tem o menor sentido sem a presença de outra pessoa. Isso é ser carente!

Solitário é aquela pessoa que se basta, consegue funcionar bem sozinha, encontra prazer em outras coisas que não seja APENAS ter alguém ao lado. Pessoas solitárias, SENTEM FALTA SIM de outras pessoas, mas essa falta não paralisa, enfraquece, detona. Essa falta é como uma dorzinha que fica lá num canto e a vida continua... Solitário é um ser inteiro em busca de alguém que queira dividir a vida e não alguém para resolver seus problemas existenciais, sexuais, culinário, econômicos etc e etc... Esse é o carente! O que não funciona sozinho!

Sim!!! Eu fui carente!! Algumas pessoas precisam passar pela fase da carência pra aprender que nem tudo é estar sozinho ou acompanhado, casado ou solteiro, namorando ou na pista. Que a vida nos oferece mais, muito mais. Eu fui carente e aprendi a ser uma solitária, mesmo casada, namorando, ou ficando. Aprendi a ser uma solitária, porque companhia melhor que a nossa, não existe e no dia que aprendemos isso, passamos até a conviver melhor, com nossos(as) namorados(as), maridos, esposas, amantes, ficantes....

Ultimamente eu sou uma solitária ficante... ahahah... É estou com um ficante que quer namorar, mas não clica dentro de mim namorar. Ficar tá tão bom... Se eu fosse a carente de antes, nossa!! Na primeia vez que saíssemos, eu já tava pensando em namoro, mas agora e depois de dois casamentos desfeitos, preciso, tenho o dever de ser muito mais criteriosa, para não me machucar e machucar outras pessoas...

Viva os solitários enamorados, os solitários casados, os solitários de todos os tipos!! Viva os solitários sozinhos, os solitários que constroem uma vida a dois, porque têm uma individualidade forte!!

E pra finalizar o "Elas cantam Roberto". A música final em que todas as cantoras cantam junto com o Roberto Carlos. Gente! Me desculpe mas eu não gosto do Roberto, gosto das músicas antigas dele, dessas que foram interpretadas magnificamente por umas cantoras e de forma medíocre por outras. Mas todas estavam lá e esse final ficou bem interessante:



E para os roqueiros de plantão, um vídeo que uma garota me dedicou e achei super maneiro:

terça-feira, 16 de junho de 2009

Consumismo...

Talvez essa seja a maior falsa promessa de felicidade montada para detonar os iludidos e frustrar os que não podem participar...

O consumismo é o embuste mais doido em busca da felicidade que um ser humano pode se deixar levar... Ele acaba com as finanças de qualquer um, detona reservas que poderiam ser melhor utilizadas, enloquece de dívidas pessoas e famílias. Tudo isso a troco de que? De um mero bem estar instantâneo, exatamente como as drogas fazem... É uma "droga lícita" e traiçoeira que consegue pegar todos nós em algum momento de nossas vidas. Não há quem não tenha sido acometido de um ataque de consumismo, por causa de um problema, decepção amorosa, ou apenas pra preencher um vazio... Ahhhh o vazio da alma!!! O fator principal a desencadear esse mal social que é a salvação dos poderosos e a perdição do povo...

Eu posso dizer que sou uma mulher relativamente atípica... Detesto sair pra comprar roupas, sapatos, sandálias, cintos e tudo mais que tenha a ver com vestimentas... Sei que tem um porém nessa questão, eu tenho 1.74m e para o Brasil isso é ser uma mulher alta. As roupas são feitas pra mulher de mais ou menos 1, 60m... Então mesmo estando com o corpo em forma, meu tamanho é de G pra GG em tudo. É um sufoco encontrar roupas que caibam! Ô pais ingrato com as altinhas! Mas fora esse fato, eu não vejo mesmo graça nenhuma em olhar vitrine... Eu sou meio homem nesse sentido, entro na loja, dou uma geral com os olhos se vejo algo que gosto, visto rapidamente, ficou bom eu levo... não dou trabalho a vendedora nenhuma... rs

Mas todos nós temos o nosso ponto fraco e o meu: cosméticos (entenda por cosméticos, cremes para o rosto, corpo e cabelo, xampus, perfumes importados). Nossa! Eu entro numa loja de cosmético e me perco... Já tive a minha fase consumista nesse quesito, mas hoje em dia estou bem devagar...

Percebo que o consumismo é uma atitude frustrante, porque a gente tem aquela alegria na hora, depois aquilo passa, para querermos outra coisa e outra e outra... até estarmos cheios de objetos quase inúteis que não servem pra tapar o buraco do que realmente está nos fazendo falta... E pode reparar que geralmente é algo da alma, que não se compra! É um amor perdido, o emprego que não veio, os problemas familiares, a insatisfação com a vida... Mas é muito mais fácil entrar numa loja e nos entupir de bugiganga, do que resolver nossa vida! É muito mais fácil e oneroso! E nos cria um outro problema que se soma a todos os que queremos fugir! A bola de neve no cartão de crédito, o cheque especial virado, o salário que acaba no dia que recebemos... A grande frustração que não tem fim e continua... Pra aplacar tudo isso, mais uma volta no shopping, mais sacolas, mais celulares, eletrônicos, roupas, jóias... e o vazio continua... e continua...

Por ter consciência disso, prefiro tomar uma cerveja... ahahah... Diminui a ansiedade, acaba com o vazio por horas e nem pesa tanto no bolso. Claro! Desde que não se vire alcoólatra... rs... Dosar é tudo! Consumir em exagero é uma atitude burra e inútil a nível de felicidade!

Mais uma de "Elas Cantam Roberto". Gosto das pessoas que se arriscam a cantar quando sua profissão principal não é essa. Fora que a Hebe nutre uma paixão platônica assumida pelo Roberto Carlos. O que me leva a crer que ela cantou essa música com sentimento... rs

terça-feira, 9 de junho de 2009

Indústria da felicidade...

Já perceberam que estamos na era da felicidade, da moda dos antidepressivos para curar qualquer tristeza por aborrecimentos da vida. Não é mais permitido ser infeliz... Não existe espaço para o infeliz, somente para o que se deu bem na vida, para o que tem os melhores relacionamentos amorosos, para quem aparenta estar bem...

Mas no fundo, no fundo somos tão felizes quanto aparentamos?? Somos tão felizes quando olhamos em volta e percebemos o que nos falta? São perguntas que rondam minha cabeça e quase sempre a resposta é não...

De tanto perceber que as pessoas se afastam da gente quando estamos deprê, eu criei uma personagem feliz que incorporo com a facilidade de um estalo de dedos. Lembro um dia desses que estava pra baixo, por problemas ocorridos naquele dia e recebi o telefonema de um amigo... Fiquei assustada com a facilidade com que atendi o celular e fiz uma verdadeira festa para o rapaz. Ele me disse que estava se sentindo tão chateado e que tinha sido bom ligar pra mim e receber toda aquela energia positiva... ahahah... Energia positiva era o que não tinha naquele momento, na verdade, eu tava mais pra amarrar uma pedra no pescoço e me atirar no mar... ahaha... Mas mesmo assim passei toda aquela "felicidade contagiante".

Quando desliguei, pensei em o quanto tenho usado essa personagem... Às vezes acordo de super mal humor, mas quando coloco o pé no trabalho imediatamente a personagem "Dama alto astral" desce e até eu acabo levantando o meu próprio astral... ahaha

De onde veio essa personagem? Não é uma faceta hipócrita, porque eu não finjo ser quem não sou, simplesmente finjo estar com uma alegria que não estou. E de tanto pensar a respeito, acho que veio de ser discriminada pelos meus momentos tristes. Por sentir que as pessoas se afastam de você e te rotulam de derrotados/pessimistas, apenas porque você se permitiu estar triste...

Não!!! Não é permitido está triste! Se estiver, precisa sair pra dançar sem vontade, conversar com pessoas que não tá a fim, ir ao cinema ver filmes que detesta, rir quando a vontade é chorar, contar piadas quando precisamos nos lamuriar... Não!!! Infelicidade, tristeza, dor de cotovelo e tudo que é down, não é permitido na nossa sociedade. Ser feliz é a pauta do dia...


Que grande armadilha todos caímos, todos vivemos, todos funcionamos! Claro que tem os que se revoltam e dizem que são o que são e pronto... São aqueles que recebem os apelidos de "malas", chatos, pessoa difícil e tantos adjetivos pejorativos que pesam aos ombros....

O que fazer? Talvez raciocinar a respeito e ver a linha tênue que nos separa do que precisamos ser em essência e o que a indústria da felicidade, do Prozac, nos impõe...

Confesso que cada vez mais percebo a personagem feliz que me salva e tento usá-la ao meu favor, não deixando que ela tome a frente e eu acabe por me perder dentro de mim, sem saber como sair de lá, sem poder manifestar minha tristeza. Acho que por isso vem a minha vontade de chorar, seja lá onde for, pra dizer que aqui dentro ainda habita um ser humano...

Mais uma cantora que adoro, Ana Carolina. E sua apresentação no "Elas cantam Roberto":


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Inteligência basta para ser bem sucedido?



(Perdoem-me os rapazes, perco o amigo, mas não perco a piada... ahahah...)

Ser inteligente é o bastante para alguém ser bem sucedido na vida? Eu acho que não! Esbarrei pela minha vida com algumas pessoas bem inteligentes e que não sabiam o que fazer com isso, ou melhor, não sabiam utilizar essa inteligência para melhorarem suas vidas, não tinham a chamada: inteligência emocional.


Ser alguém bem sucedido depende basicamente de um pouco de inteligência, saber aproveitar oportunidades e ser persistente em suas metas traçadas. Tendo esses três ítens, certamente vai conseguir em algum momento resolver questões práticas da sua vida.

O que seria uma pessoa bem sucedida? Para mim é tão somente aquela pessoa que não é fudida na vida! Um derrotado é aquela criatura que você olha e não disse a que veio, está mais perdida que cachorro quando cai do caminhão de mudança, tudo que ela faz não chega a nenhum objetivo. Aquele ser que olhamos e não queremos ao nosso lado, porque parece que nos puxa pra baixo. Acho que não sendo isso você já é, ou está a caminho de ser alguém bem sucedido.

Claro que estou falando a nível material, porque questões de relacionamento são mais complexas e nem sempre depende só da gente. Mas ser bem sucedido materialmente ajuda muuuuuito a você estabelecer relacionamentos mais estáveis. As pessoas procuram alguém que some ao seu lado, que diminua, nunca! Amamos alguém quando podemos admirar essa pessoa pelo que ela é no mundo, pelas coisas que realiza, pelo modo positivo que encara a vida. Gente fudida pode até ficar com um bem sucedido, mas certamente tem prazo de validade curto!

Conheço também pessoas que não são tão inteligentes, mas são batalhadoras, fazem seu momento e isso pra mim é ter a dita inteligência emocional. Saber aproveitar as situações que aparecem, colocando-as ao seu favor, isso é uma grande capacidade!

Sou uma pessoa bem sucedida? Em muitos aspectos eu diria que sim, dei algumas viradas na minha vida. Só preciso vencer uma preguiça chata que é um defeito que me incomoda bastante. Posso não estar no top da lista dos mais, no entanto, eu saí do nada e hoje tenho uma vida confortável, as custas do meu trabalho e das oportunidades que soube aproveitar. Me considero inteligente, mas isso seria nada se eu tivesse ficado estagnada, parada no meio da estrada, esperando que algo mágico caísse do céu.

Inteligência sem atitude, não ajuda muito!

Nada a ver com o post, eu vi o especial "Elas Cantam Roberto" e gostei da apresentação de muitas delas... Vou colocando aqui do blog as que mais gostei. Hoje, Marília Pêra e uma apresentação mais teatral do que vocal, vale à pena conferir.

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