sábado, 28 de abril de 2012

Nunca estamos livre de um canalha!


Mesmo dando um tempo no blog, preciso vir aqui contar algo surreal que aconteceu comigo no campo dos relacionamentos amorosos. Na verdade, gostaria da opinião tanto masculina, quanto feminina. Foi difícil para mim digerir toda a situação, amarguei uns dias em que me senti a pior das criaturas. O lado bom é que saio cada vez mais rápido desse tipo de decepção, geralmente em três dias. Mas confesso que ficou um resto de situação mal resolvida dentro de mim, que gerou uma tristeza. Não por conta do sujeito, mas por questões internas minha mesmo.

Vamos lá para o que aconteceu:

Era sábado, a tarde, minha casa uma bagunça, eu descongelando minha geladeira para limpar, quando toca o interfone do meu apartamento. Eu atendo e um rapaz se identifica como M., filho da minha vizinha de porta aqui no prédio, dizendo que precisava muito falar comigo. Na mesma hora imaginei coisas terríveis. Que alguém tinha morrido, que eu tinha feito algo muito errado e tal. Eu abro o portão da rua, porque ele não mora com a mãe, mora em outra cidade e estava chegando para visitá-la.

Entra no meu apartamento e já vai se desculpando por um dia que tocou meu interfone as 3 da madrugada para que eu abrisse o portão do prédio. Disse que não tinha tido importância que não fiquei chateada. Daí ele diz que tem uma segunda coisa para me dizer. Que me achava muito linda e que estava a fim de mim há anos, mas como eu era casada, ele foi sempre adiando se abrir e mesmo assim faltava coragem e oportunidade para confessar seus sentimentos.

Confesso que fiquei sem saber o que responder, apesar dele me atrair fisicamente, algo só de vista, porque nunca tinha conversado com ele e nunca tinha percebido nada. O convidei para sentar no sofá e conversamos por umas duas horas. Ele sempre contando de todas as tentativas de se aproximar de mim, inclusive de um dia que ele tocou na minha porta e meu ex atendeu.

Bem, depois da conversa, disse que iria para a casa da mãe dele, mas que não contaria nada para ela por conta dela ser braba, ciumenta e tal, que falaria no momento certo. E também me perguntou o que iria fazer a noite. Eu tinha um compromisso mas desmarquei. Então me mandou algumas mensagens, acertamos como nós sairíamos. E fomos de carro, paramos num lugar, mas ele disse que não estava muito bem do intestino, se a gente poderia ir para o meu apartamento, que ele compraria um vinho e cervejas. Eu disse que sim.

Chegando de volta no meu apartamento. Conversamos, bebemos vinho, tudo parecia perfeito, do tipo comédia romântica melosa, ou anúncio de perfume importado, algo nessa linha. Ele sempre dizendo que se sentia aliviado de ter contado e tal. E agia de forma assim como se não quisesse só uma transa, não tentava nada, não tentava nem me beijar. E fomos bebendo vinho. Até que uma hora nos beijamos e rolou altas declarações de primeiro encontro, confissões, dentre outras coisas. Como te disse o cenário parecia coisa de filme mesmo.

Acho que a combinação vinho e cerveja, fez a gente contar um para o outro particularidades de nossa vida. E a coisa transcorreu assim até umas 2 e meia da madrugada, quando, dizendo que a gente estava dentro de um compromisso, ele se despede normalmente e vai embora. Não tentou uma transa, então estava descartada para mim a hipótese de que queria só transar.

No dia seguinte acordo por volta de meio dia e mando uma mensagem para o celular dele. Duas horas se passaram e nenhuma resposta. Vejo que ele tava on e postando coisas no Facebook e mando uma mensagem para ele no Face. E nada, nenhuma resposta.

Em resumo, porque o post está ficando grande, a criatura desapareceu completamente e nem fez questão de demonstrar que não podia se comunicar. Ouvia ele falando alto no apartamento da minha vizinha. Depois fiquei sabendo que ele dormiu de domingo para segunda sozinho no apartamento da mãe. Enfim, o sujeito me deletou e ignorou completamente. E assim ficou.

Aí vem minha pergunta para os homens e mulheres de plantão que leem meu blog. O que faz um homem tocar a campainha de uma mulher, dizer tudo que disse, não tentar uma transa e sumir, sem nem um tchau??!

Depois de passar e repassar, em minha mente, tudo que conversamos e as atitudes que ele teve, cheguei a algumas conclusões. E uma dessas conclusões acho que todos vão concordar. O cara é um canalha insensível, porque não vi qual o proveito que ele tirou disso tudo. Se ele tivesse transado comigo, poderia dizer que era isso que queria. Afinal o que ele queria? Tirar minha paz? Detonar minha autoestima? Porque a impressão que ficou é como se tivesse algo pessoal contra mim e armou um cenário para me detonar.

Hoje já está tudo digerido. Mas ainda luto com algumas questões internas minhas, mas isso não tem muito a ver com ele, apesar de ter sido ele quem desencadeou esse processo.

Então fico aguardando opiniões e claro que escrever aqui é mais uma maneira de expurgar essa história.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dando um tempo para mim...


Vou dar um tempo de blog!!

Ter um blog é mais que escrever nele e ficar esperando que comentem. O sentido de ter um blog, para mim, é troca, é interação, é visitar os outros blogs, é ler o que os outros tem publicado, refletir e tal. E tudo isso leva tempo, tempo às vezes que não está sobrando. Então de vez em quando se faz necessário um descanso. Assim como tiramos férias no trabalho, precisamos de férias no blog também.

Para quem é de Facebook, pode me encontrar por lá dizendo algumas besteiras! Para quem não curte redes sociais, vai ter uma boa oportunidade de tirar férias de mim... rs.

Até breve!!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pessoas inconstantes...


Dia desses comentando o blog do Roderick Verden, ele me respondeu que não gosta de pessoas inconstantes, no que concordei com ele. Daí pensando no assunto percebi o quanto detesto isso de verdade. Pessoas incostantes são aquelas que suas atitudes não combinam com o que dizem, são as pessoas "ou tudo ou nada". Confesso que gente assim me dá uma grande agonia.

O mundo virtual está cheio de pessoas desse gênero. São aquelas que enchem os outros de elogios com o objetivo de obter atenção para a sua vida. São aquelas que visitam seu blog uma vez na vida e outra na morte, mas quando visitam dizem amar tudo que você escreve. São aquelas pessoas que em rede sociais adoram contar toda a sua vida em detalhes, mas não acompanham nada do que os outros dizem, e quando comentam querem Ibope. Enfim, são pessoas que dizem adorar os outros, mas suas atitudes só demonstram egocêntrismo.

Dizer que eu não busco atenção seria muito hipócrita da minha parte. Claro que busco, óbvio que se tenho um blog e interajo no Facebook é porque gosto de ser lida, gosto de saber o que pensam sobre mim, mas procuro na mesma medida me manter constante em tudo que os outros escrevem.

Não é um exercício fácil, com a vida agitada que temos, estar sempre comentando e lendo o que as pessoas publicam, mas dar uma olhadinha um dia ou outro, ler os textos e tal é algo bem possível. Não precisamos ler e comentar absolutamente tudo que os outros escrevem. A questão é dar atenção com bom senso.

No meu caso não adianta fazer média comigo, eu sinto exatamente quem quer palco e quem está realmente me dando atenção. Que lê o que publico e quem está caçando retorno. Depois de anos e anos de blog a gente desenvolve um "feeling" para esse tipo de coisa. É quase que automático e sem grandes estresses.

No nosso cotidiano não é diferente. Quem não tem aquele conhecido que um dia fala contigo festivamente e noutro vira a cara? Quem não tem aquele amigo que quando tudo tá mal na vida dele, te procura dizendo que te ama, para quando tudo se ajeitar, sumir novamente? Todos nós conhecemos pessoas assim. Por isso que se não tenho o mínimo de ligação com alguém, nem cumprimento, sou a antipática, mas pelo menos sou sempre a antipática/mal educada... rs. As pessoas sabem o que esperar de mim.

Sinto uma certa angústia com quem elogia demais. Elogio bom é aquele na medida do bom senso. Pode ver que quem te cobre de elogios, geralmente é aquela pessoa que um dia tá muito bem e noutro no fundo do poço, a própria vida dela é uma montanha russa e isso transborda para seu jeito de lidar com o mundo.

Por tudo isso prefiro ser aquela que não elogia tanto, mas tenta reconhecer quando a pessoa acerta. Sou aquela que não diz amar a todo momento e para qualquer um, porque gostar é algo que nasce da convivência, é melhor demonstrar com atitude, dando atenção. Não sou uma pessoa de máximos, mas de menos constante. Sou perfeita? Claro que não, erro muito, nem sempre dou atenção quando devo dar e vice-versa. Mas tento acertar sempre, se não consigo é porque ainda não cheguei no ponto, mas estou buscando todos os dias.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pais, velhice e confirmação de comentários.


Vou abordar três assuntos diferentes, porque acho que um deles sozinho não rende um post.

Quem é meu pai?

Essa é uma série que passou no fantástico e que tenho que confessar que me deu uma agonia extrema quando assisti. Ela mostrava basicamente filhos em busca de pais, através de ações na justiça. A vontade que tinha era de entrar dentro do programa e dar uns tapas nos filhos abandonados procurando por pais safados. Teve umas situações bizarras em que o pai nutre uma verdadeira indiferença pelo filho(a) e a criatura tá ali entrando com ação de Investigação de Paternidade, esmolando um nome na certidão de nascimento, como se isso fosse fazer uma grande diferença na vida dela. E olha que não estão em busca de retorno financeiro, só de reconhecimento. Mas buscam atenção de alguém que nunca se importou com eles.

Sinceramente, tenho absoluta certeza que se fosse adotada, ou se um de meus pais me virasse as costas dessa maneira, me abandonando, seguiria em frente na boa e nem olharia pra trás. Tendo meus pais verdadeiros e por eles não aceitarem muito meu jeito de ser, eu meio que me afastei deles. Imagina se eu ia correr atrás de quem não me quis por perto?! Normalmente nunca digo nunca, mas dessa vez acho que vou dizer que tenho uma convicção íntima que nunca faria isso, de sair atrás de alguém que não deu a mínima para mim. Se foi, já foi tarde!


Não se sentir velho

Dia desses vendo o programa "De frente com Gabi", ela perguntava para o cantor Frejat, o motivo deles não sentirem a idade que tinham, ou seja, se sentirem jovens mesmo já tendo idade para se sentirem mais velhos. E a Gabi disse que achava que era porque eles tinham o olhar atento voltado para o presente, para o que está acontecendo agora. Achei fantástica essa sacada. Porque acho que isso pode ter muito a ver. Eu não sinto a idade que tenho, me acho mais jovem por dentro e tenho um traço de personalidade que me faz está muito voltada para o presente e futuro, muito pouco para o passado. Fico pensando se o saudosismo em excesso não traz essa sensação de ter vivido muito, ou de se sentir mais velho. Sei lá. Acho que para mim bate. E para você? Acha que tem fundamento?


Letras de confirmação de comentários



Sinceramente, o que era abominável, conseguiram piorar. E eu vou continuar pedindo a todos que puderem, para que tirem essas letrinhas da sua área de comentário. É uma questão de gentileza com quem te visita e comenta. Use a moderação de comentários para eliminar o spam e faça um visitante de seu blog mais feliz.

Se você não desabilitou manualmente essas letras, elas estão na sua seção de comentários, só que elas não aparecem para você, dono do blog, só para quem vai comentar. Então aqui vai o passo a passo para tirá-las, caso concorde comigo:

Entre na área "Configurações" do Blogger, depois clique em "Comentários", depois role a tela a lá em baixo tem "Exibir uma confirmação de palavras para os comentários", marque NÃO e salve.